[LIVRO PAUSADO POR TEMPO INDETERMINADO]
"Por motivos pessoais, a autora tirou um tempinho pra descansar. Digamos que esse livro deixa qualquer um perplexo, até a própria autora...
Rá, é brincadeira.
Mas dizem que toda brincadeira tem um fundo de v...
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— Conseguiu o que eu pedi?— Monalisa perguntou á Melissa que não se atrevia a levantar o olhar. Mantinha o mesmo abaixado, focando nos saltos pretos nos pés da mulher de cabelos prateados.
— Sim... Te apresentarei á Mrs. Cartier amanhã as 15h...— Monalisa sorriu ao ouvir.
— Muito bem Melissa...— A mulher finalmente levantou o olhar pra Mona, que não deixava a postura relaxar.
— Agora, vai me deixar em paz?— A maior sorriu maléfica, e se levantou devagar. Começando a andar em volta da outra.
— Se tem uma coisa que eu não perdoo, é traição. Por isso não me alio á ninguém, Melissa, ás vezes, certas situações exigem que quebremos nossos princípios. No seu caso, quebraria a oportunidade de herdar a fortuna do seu pai...— Monalisa parou em frente á Melissa, que não olhou em seus olhos azuis.
— O primogênito, na tradição da família Tsukumo, sempre ascende como conselheiro do chefe da máfia dos Cartier. Querendo ou não.
— Mas... Você quis, não foi? Não hesitou em correr pros braços dos Cartier, a máfia que sua esposa, á quem você prometeu amar e proteger, sempre tentou desmanchar.— Melissa levantou o olhar rápido. Com a raiva subindo pelas veias, fazendo a ponta de seus dedos formigarem.
— Você se aliou ao lado mais forte, não é? Sabia que ela nunca conseguiria desmanchar uma máfia bicentenária... Então, restava a você, se aliar ao lado com mais chances.
— Eu já te ajudei com o que precisava, por que não esquece isso e me deixa em paz? — Melissa perguntou com a face rubra.
— Eu te disse, que era melhor ter a polícia no seu rastro, do que eu...— Melissa então, se deu conta da enrascada em que havia se metido.
— Eu te avisei. Prefira a justiça do país do que a minha...
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A mansão Cartier, por incrível que pareça, naquela tarde estava calma. Joana por milagre, usava um vestido leve, que a deixava com um aspecto mais jovial, Dante, havia saído com as filhas. Então só sobrara a mulher e os empregados sussurrantes, que por muitas vezes lhe irritavam, dentro da enorme casa.
A mulher viu Melissa entrar, tinha permissão pra fazer isso, afinal, ela era o membro da máfia em que Joana mais depositava confiança.
— Em que posso ajudar Melissa?— A mulher asiática, com um pouco de apreensão, olhou na direção da porta, recebendo o sorriso em tom de ameaça de Monalisa.
— Ela chegou...— Ela disse, Joana inesperadamente sorriu.
— Ora, e o que está esperando? Mande a entrar! — Melissa rapidamente se apressou em chamar a mulher que possuía cabelos tão prateados quanto os de Joana. O que deixava Melissa com uma "pulga atrás da orelha".
— Senhorita Cartier, esta é a senhora Monalisa... — Mona olhou a causadora do seu sofrimento no passado, a olhar com admiração por uns instantes. As duas se fitaram e finalmente trocaram palavras entre si.
— Pensei que nunca mais a veria novamente... — Joana disse, Mona sorriu com as mãos nos bolsos, sua pose corriqueira. Usava um terno vermelho vivo, que a destacava em qualquer lugar.
— Digo o mesmo... É um prazer revê-la... — Mona disse aquilo com muito rancor subjetivado. Seus olhos vagaram pela enorme sala, onde anos antes, estivera. A sala não havia mudado muito, estava com os mesmos itens de decoração. Incluindo, o candelabro...
Ela engoliu seco, Joana tinha o sentimento de que a conhecia mais do que deveria, mas jurava ser só impressão.
— Por favor, sente-se, aceita um vinho?— Mona se sentou, sem tirar o olhar de Joana, e foi servida com vinho pelo mordomo que ela conhecia desde criança.
— Em que devo a honra de sua visita? — A mais velha foi surpreendida pela mão de Monalisa levantada, indicando que ela parasse de falar, enquanto ela, segurava a taça de um jeito considerado errado pela outra. O gesto foi feito com tanta graciosidade que sequer irritou a temida juíza, a mais nova lhe mandou literalmente se calar, sem dizer absolutamente nada.
— Bom... Acho que devemos tratar de negócios. — Joana a olhou com uma sobrancelha levantada.
— Ah, pensei que seu desejo fosse que eu reduzisse a pena de alguém.
— Hm, conclusão errada. — Monalisa se levantou, começando a andar pela sala, fazendo Joana a acompanhar com o olhar.
— Vim lhe oferecer os meus serviços. Talvez, tenha ouvido falar sobre os terroristas da Casa Branca... — Joana assentiu, de alguma forma, a postura e linguagem de Monalisa, prendiam a atenção da chefe da máfia.
— Se perguntou que pessoa em sã consciência, entregaria dois criminosos de bandeja, pra um membro da polícia? Imagino que não. Então eu te explico... Minha justiça...— Mona olhou pra Melissa que mantinha a cabeça baixa em todo tempo.
— É sangrenta, lenta e demorada... Mas não é como a justiça do país, sabe por que? — Mona questionou Joana, que negou com a cabeça.
— Ela não falha... Cada criminoso tem o que merece, exatamente como a maioria deseja... — Joana a olhou com um sorriso ladino com um toque de sadismo.
— Sabe que posso te condenar por estar confessando seus crimes não é? — Ela disse, apenas pra saber o que a mulher de cabelos idênticos aos seus iria dizer.
— Me condene, e na prisão escrevo uma carta, contando seus podres... Com provas...— Mona disse, se referindo a bem mais coisa, que não se limitava á dupla vida de Joana Cartier. De mafiosa a juíza.
Joana sorriu com a audácia. Precisava de alguém com aquele tipo de astúcia, pra andar consigo. Faltava alguém que não tivesse um pingo de medo dela, alguém que talvez até lhe faltasse com respeito, mas que dissesse o que devia ser dito, e fizesse o que tinha que ser feito.