Boa leitura a todas, comentem bastante e deixem a estrelinha ⭐💕
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[Marília Pov On]
Levanto rápido da cama assim que escuto meu celular tocando, sinto minha visão girar um pouco por que levantei rápido. Vou em direção ao barulho estridente do celular e pego ele, olho a tela e era um número anônimo não costumo atender quando é assim mas senti que esse precisava atender.
[Ligação On]
- Alô?
- Quanto tempo Marília, espero que tenha curtido bastante esses últimos momentos. - escuto uma voz masculina familiar falar.
- Seu cretino, você está fudido escutou? Sua filha está comigo, vou acionar a polícia você nunca mais vai chegar perto delas.
- Quem não vai ver nunca mais a sua família vai ser você. - ele da gargalhada.
- Tenho nojo de você, nojo! - grito na ligação.
- Quanto você quer? - ele fala sério dessa vez.
- Que? Como assim quanto eu quero, seu infeliz. - esbravejo
- Quero saber Marília, quanto você quer para deixar minha filha em paz.
- Ah vai pra puta que te pariu, você causou vários transtornos acha mesmo que tentando me comprar vai melhorar a sua situação com elas? Te manca seu rolha de poço.
- Ok, curta bastante suas últimas horas. - desliga.
[Ligação Off]
Quase jogo meu celular longe mas respiro fundo mil vezes, olho pra cama e só agora percebi que Maraisa não estava lá. Andei em passos largos até o banheiro e ela também não estava ali, olho pra mim e estranhamente eu estava com um vestido de casamento. Me olho no espelho do banheiro e analiso cada centímetro de mim, céus eu estou linda.
Saio dali e abro a porta, caminho pelos corredores daquele lugar até achar um elevador, mas foi uma busca sem sucesso. Então retorno até o quarto e quando volto dou de cara com Maraisa, mas ela não está a sozinha. Larissa estava com ela, beijando minha noiva apertando todos os lugares possíveis.
- Mas que porra é essa aqui? - quase grito em um único fio de voz e vejo as duas me olhar.
- Amor... Eu posso explicar - Maraisa sai dos braços daquela mulher e vem na minha direção.
- Amor é o caralho, não me chama assim. - me desvio dela. - Eu.. eu não estou acreditando nisso.
- Marília, por favor amor. Me deixe explicar. - ela toca no meu rosto e dou um tapa forte em sua mão.
- Eu falei pra você não tocar em mim, está surda ou quer que eu desenhe? - falo nervosa e sinto meu choro vir com tudo - a gente sempre foi um erro, sempre! Eu nunca deveria ter confundido as coisas, meu Deus mas que inferno. - ando meio desnorteada pelo quarto.
- Não somos um erro, eu amo você.
- Não, você não me ama. Nunca me amou, sabe o que sempre fui para você? Sempre fui um desejo, um desejo proibido, eu sei disso Maraisa.
- Ainda bem que você sabe. - Larissa diz do outro lado do quarto.
- Olha só Maraisa, se você não fizer a sua amante calar a boca eu mesma faço e da pior forma possível. - quase grito e faço menção de sair do quarto.
- Não vai Marília, por favor.
- Você nunca foi digna do meu amor. - tiro a aliança e jogo nela antes de sair do quarto. assim que passo pela porta sinto meu peito doer. Vejo César com uma arma em punho, ele me olhava de uma forma doentia, meu peito doía e ponho a mão ali e nesse momento eu já estava toda ensanguentada. Até que escuto novamente um barulho do disparo da arma, dessa vez ele atingiu meu ombro e sinto tudo girar até que caio de vez no chão escutando os gritos de Maraisa.
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- Amor acorda, Marília acorda, por favor amor acorda. - sinto ela me chacoalhar e abro os olhos lentamente, até que sou um salto ficando sentada na cama.
- Por Deus, que susto Marília. O que houve amor? - Maraisa pergunta preocupada, encaro ela e vejo preocupação em seu olhar.
- Eu acho que sonhei, não sei parecia tão real. Cadê ela? cadê aquela puta. - me levanto e sinto frio de imediato, então percebo que estava pelada.
- Ela quem amor? Tá doida? - Maraisa diz divertida e se cobre
- A vaca que estava aqui agarrando você, aliás, você me traiu! - falo nervosa e volto a me sentar na cama.
- Sério que depois dessa manhã gostosa que tivemos, você sonhou que eu estava te traindo? - ela cruza os braços dessa vez estava séria.
- É foi, e eu morria seu pai meu ligava. Foi horrível.
- Ei, se acalma ok. Vem aqui, vem. - Maraisa estende os braços e vou direto pro seu colo, ali era meu abrigo favorito nesses últimos meses.
- Eu não vou te deixar, nunca vou trair você e sobre meu pai tenta não pensar muito nele. Vamos agir de forma segura para todos ficarem bem, e ele atrás das grades de uma vez por todas.
- Essa história toda mexeu demais comigo, principalmente agora com a chegada da Gabi. Amor, eu tenho medo que ele faça algo eu sei que foi ele quem sabotou o avião hoje cedo.
- Eu também tenho medo amor, mas tenho fé que tudo ficará bem e que nada de ruim acontecerá. Agora me diz, quem era a mulher que estava comigo?
- Oxe pra que você quer saber? - pergunto bicuda.
- Preciso saber, me envolvia também né.
- Você me traia com a Larissa. - falo rapidamente.
- Mentira - Maraisa gargalha. - Você é uma graça sabia?
- Hum. Não quero vocês duas sozinha entendeu? Uma coisa é confiar em você, outra coisa é confiar nela, e pode ter certeza que nela eu não confio nem um pouco.
- Minha ciumenta favorita, você fica tão fofa quando está com ciúmes que dá vontade de espremer você. - Maraisa me abraça forte.
- Eu te amo, e não quero te perder para aquela mulherzinha.
- E por eu te amar tanto, eu nunca seria capaz de trair você com ela ou com sei lá quem. Tira isso dessa cabecinha teimosa, eu sou toda sua amor, sempre fui e vai ser assim pro resto de nossas vidas. - me beija e então me entrego totalmente a ela.
Nossa língua travou uma guerra dentro de nossas bocas, me ajeito na cama e sento em seu colo. Passo meus braços em volta de seu pescoço puxando para um beijo longo e com muito sentimento envolvido ali, infelizmente faltou ar e fomos parando com selinhos demorados. Deito minha cabeça no ombro de Maraisa e ficamos nessa posição por alguns minutos, até que sinto sua mão alisar meu corpo inteiro.
Aos poucos fui deitando na cama e ela veio por cima de mim, começou a me beijar novamente e dessa vez foi descendo os beijos até em meus seios. Sinto sua boca quente cobrindo meu mamilo e arfo, levo minha mão até seu cabelo todo bagunçado e incentivo ela a continuar ali.
Depois de dar atenção para os dois seios, seus lábios foram traçando outro percurso até chegar aonde eu mais almejava, abro minhas pernas vagarosamente e Maraisa começa a me chupar. Jogo meu corpo todo para trás e me empurro contra sua boca, sinto sua língua entrando dentro de mim e começo a rebolar devagar então sinto sua boca me sugar.
- Porra, que boca deliciosa. - gemo e aperto mais seu couro cabelo, arrancando um gemido dela.
- Goza na minha boca, quero sugar cada gota sua. - ela diz e logo volta a me chupar.
Encaro seus olhos e ela continua com os movimentos rápidos e precisos sob o meu clitóris, eu rebolava descontroladamente, levei uma mão até meu seio e estimulei aquele local também. Depois de alguns minutos sinto uma onda de prazer tomar conta de mim, tento chegar minhas pernas mas recebo um tapa em minha buceta, acabo gritando de dor e prazer. Sinto Maraisa sugando cada gota do meu gozo e logo se levanta, ela se deita por cima de mim e me beija, fazendo eu sentir meu próprio gosto.
