Capítulo 4

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Leornado

Ela está gostosa para caralho! Eu planejei aquele jantar para pedir a mão de Marina, mas quando a vi naquele vestido vermelho esqueci de tudo. Só queria ir até ela e beijar aqueles lábios carnudos, apertar aquela bunda capaz de enlouquecer qualquer homem, olhar em seus olhos e dizer que ela minha e eu sou dela.

Quando contei a minha família que queria me casar com Marina, foi um choque para eles. Eles pensavam que iria me casar com Antonella e ela também. Claro que não ia fazer aquilo, disse a eles que sem chance. Apesar de no início relutar a aceitar que não foi a escolhida, agora a mulher já não me incomoda mais. 

Meus pais disseram que Marina era uma menina boa e foi uma boa escolha. Paolo e Antônio disseram que ela gostosa para me provocar, quase os agredi. Já Danilo e Giovanna disseram que era linda. Mesmo como choque inicial por ela ser filha de um soldado, eles entenderam que eu não ia desistir.

Organizamos o jantar e agora estou aqui, babando por aquela deusa. Em meus 28 anos nunca vi uma beleza como a dela, um corpo com curvas tão perfeitas e olhos são sinceros.

Desço as escadas lentamente, sem tirar os olhos dela e vou em sua direção.

- Buonasera, Marina! É prazer recebê-la aqui na minha casa. - digo galante. Pego sua mão macia e dou um leve beijo. Cheirosa! Olhando em seus olhos, aquela imensidão verde. Ela parece tímida e nervosa, porém consigo perceber que a atração é recíproca. Nós dois na cama deve uma química explosiva.

- Boa noite, Don! Fiquei lisonjeada pelo convite. - diz gaguejando. Então quer dizer que também mexo com ela?

- Por favor, me chame de Leonardo ou Leo.

- Claro! Como preferir.

Ando em direção aos seus pais e irmão, cumprimento-os e vamos para sala de jantar. Durante todo o jantar não consegui tirar os olhos dela e do seu decote tentador. Foi difícil me concentrar nas perguntas que me faziam. Jantamos conversando sobre diversas coisas, mas tenho que falar sobre o porquê de fato estávamos ali.

- Então, gostaria de lhes dizer que a razão principal para os convidar para este jantar foi porque, como sabem, como Don devo me casar. Um homem casado é considerado honrado e impõe respeito na Organização.

- Sim, Don! Mas ainda não entendemos como podemos ajudar - Elena, mãe de Marina, diz acanhada.

- Eu gostaria de pedir a mão de Marina em casamento! Se ela quiser é claro. - digo olhando em seus olhos e vejo o quanto ficou em choque, mas também percebo um brilho no seu olhar

- E-eu? - ela diz gaguejando.

- Sim, Marina. Você sempre foi a escolhida e queria saber se me daria a honra de ser seu marido?

- Leonardo, você poderia ter qualquer mulher! Por que eu?

- Eu não quero saber de mulher alguma, eu quero você.

- Don, será que podemos conversar em particular? - o pai de Marina, Mario, intervém. Eu aceno e todos saem da sala de jantar.

- Quais são suas intenções com minha filha? Não importa que seja o Don, se ela aceitar e você a magoá-la ou desrespeitá-la, eu irei acabar com você. Por ela eu faço tudo.

- E eu te respeito por conta disso. Mas minhas intenções são as melhores, eu te dou minha palavra de Don. Estou encantado com Marina, ela é uma menina muito boa. Tenho observado ela e percebo que a criou muito bem.

- Ela é meu tesouro. Espero que seja o seu, caso ela te aceitar. Tudo depende dela, tem minha benção Don. Saiba que posso não ser um homem de muitas posses, mas pelos meus filhos faço qualquer coisa. Melhor que converse em particular com ela, Marina é romântica. Quer ser conquistada.

Casamento por Honra - Série Irmãos Manginello (Livro 1) / CONCLUÍDO Onde histórias criam vida. Descubra agora