ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ ǫᴜɪɴᴢᴇ

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Finalmente casa. Entro rapidamente no quatro e vou em direção ao banheiro. Odeio dia de missão. Nunca consigo ter um minuto de paz nesse caralho. Vidinha de merda essa em.

– kāori? Você já chegou? – escuto a voz de kazutora enquanto sinto a água quente cair em meu corpo.

– oque você acha? – grito de volta. Faz dois dias que não consigo dormir. Meu mal-humor está em um nível insuportável.

– eu só fiz uma pergunta! Deixa de ser mal-humorada garota! – gritou.

– e eu respondi. Não é assim que ocorre uma conversa? Ou estou errada? – rebato. Se ele continuar, eu saiu desse banho pelada e encho ele de porrada.

– grossa! – grita e logo escuto o barulho da porta batendo.

– quebra mesmo filho da puta! Não foi tu que pagou né desgraça! – ótimo. A vibe que eu estava pra tomar banho foi embora com essa discussão. Saio do banho e vou em direção ao guarda-roupa. Visto uma blusa preta e uma calça qualquer também preta. Quem me ver assim pensa que sou depressiva ou do Rock.

Me deito na cama e tento dormi. E bufo pela tentativa miseravelmente falhada. Levanto e vou em direção a cozinha. Tô com fome, não comi nada antes da missão.

– tô com fome kazutora. – digo. Logo ele faz uma cara de deboche

– e quanto você não tá? – corno. Nem xinguei ele e ainda levei xingamento gratuito. Tô começando a me arrepender de ter salvado ele do mikye. Deveria ter ido pro reformatório essa desgraça.

– vai te fuder. – mostrei o dedo médio e fui pra sala. Tô só o caco.

– eu tava brincando maninha. Toma. – me joga um pacote de salgadinhos. –

–não fez mais que sua obrigação. – murmurou abrindo o pacote.

– eu escutei! – gritou da cozinha.

– também se não escutasse. Olha o tamanho da tua orelha. Grande pra porra. – digo olhando fixamente para a televisão e comendo o pacote de salgado.

Escuto o mesmo murmurando palavrões.

Lembro que já faz um tempo que queria renovar o meu guarda-roupas. Então me vem a brilhante ideia, shopping! Corro para o quatro. E colocou uma roupa mais bonitinha. Coloco uma calça jogger preta e uma blusa de cola alta cor cinza. E um coturno. Ajeito levemente o cabelo e passo um hidratante, desodorante e um perfume bem suave. Não gosto muito de perfume forte.

Deço as escadas e vejo kazutora com um pacote de mm's, o mesmo estava separando por cor. Oque esse retardado tá fazendo?

– oque você tá fazendo garoto? Fumou maconha estragada? – observo ele negar.

– mikye só gosta das vermelha. – continuou a separar.

– aí que fofo. Você tá separando pra dar pra el- – ele me interromper.

– o que? Não! Eu vou comer na frente dele e depois correr. – ele dá um sorriso e continua a separar. As vezes eu acho que esse garoto é a punição dos meus pecados.

– por que está tão arrumada? – pergunta deixando o pacote de doces de lado.

– nós vamos ao shopping. – ele encarar confuso.

– nós? Desde quando eu aceitei em ir com você? – ele diz com uma cara de indignação misturada com confusão.

– desde quanto você se mudou pra MINHA casa. – cruzo os braços e o olho de cima pra baixo com um olhar de deboche.

– eu só vou porque eu odeio que você me olhe assim. – se tremeu levemente. – parece que você tá me julgando...oque eu não duvido muito. – subiu as escadas em direção ao seu quarto. Reviro os olhos com o comentário desnecessário.

Até o próximo capítulo!

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