5. Me disse aquelas palavras, algo morreu em mim, acho que foi as borboletas.

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18h

Saímos do meu escritório e ele colocou a mão na minha cintura, tinhamos que agir como namorados, já que ninguém na empresa sabia que era de mentira.

— Tchau Larissa, até amanhã! por favor se tiver alguma ligação pra mim me avisa!

— Ok, dona shivani. —diz me olhando com cara feia.

— Larissa, se você puder, pede alguém pra arrumar a nossa sala, vou ficar junto com a shivani agora! e me dá a chave do meu carro por favor.

Larissa estava dando em cima do bailey descaradamente, será que ela não me viu aqui ?

— Claro, está aqui ó! — Tira do bolso de sua saia.

— Da próxima vez guarda dentro da gaveta, não tem que ficar no seu bolso! — digo, ríspida!

Larissa entrega a chave e aperta a mão de bailey.

— Depois vê o recado que deixei no sua caixa de mensagens, may! – ela tem um sorriso malicioso nos lábios.

— Larissa, se você puder parar dar em cima do meu noivo na minha frente, eu vou agradecer!

— Não vou ver recado nenhum que não seja direcionado a empresa, estou com a minha futura esposa e exigio respeito.

— Ah, me desculpe — ela ri fraco, sem graça.

— Oi shivani, oi bailey — diz, o repórter — já temos algum evento próximo?  Bailey, como você acha que seus fãs reagiram com o seu namoro?

— Creio que todo mundo gostou, estou vendo até alguns fã clubes nossos, né amor?

— Sim, ele foram a loucura, ainda mas porque não esperavam por isso!

— bom, precisamos sair! temos um jantar marcado, e não podemos se atrasar, vamos meu bem?

— Sim, tchau gente! — bailey entrelaça sua mão na minha e me leva até o seu carro. — Que porra de história é essa de jantar bailey? — olho pra ele, que ri e respira fundo.

— Um jantar que seu pai mandou nós irmos, a sós! E saby falou pra aproveitarmos e se resolvemos sobre aquele assunto, porque já que vamos casar pelo menos temos que ser colegas!

— Ah, sim, concordo! temos que deixar o passado pra trás, passou e não vai mais se repetir — dou um sorriso meia boca e ele concorda.

— Está entregue, passo aqui em meia hora!

— Ok.

Sai do carro, e entrei em casa já correndo pro banho.

O som da buzina de bailey ecoa pela casa, e eu saio da mesma, trancando a porta enquanto o barulho não cessava.

— Calma caralho, esqueceu a mão na buzina?— grito, indo até seu carro.

— Carro é meu, faço o que eu quiser.- diz, em deboche.

— Vamos logo, estou faminta!

[...]

— Queria te pedir desculpas pela forma que te tratei naquela noite, eu estava magoado, com o coração partido, tinha acabado de descobrir que a mulher que eu amava estava ficando com outro cara! Eu fiquei louco e sai te xingando sem pensar nas consequências, e não, eu nunca te achei rodada, nunca te considerei uma puta! hoje em dia tenho vergonha de mim mesmo por ter falado aquelas coisas horrorosas pra você, me desculpa? — Diz, e respira fundo esperando uma resposta minha.

— Você..você me amava? — As malditas lágrimas estavam começando a aparecer em meus olhos.

— Sim paliwal, mas eu tinha medo, medo de te dizer isso e você achar que eu estava muito emocionado, medo de não querer nada comigo.

— Te peço desculpas pelas minhas atitudes, não foi nem um pouco legal, eu gostava de você mas não gostava de admitir! Tinha medo de me magoar, medo que você fizesse o que todos os homens sempre fizeram comigo, me deixaram de coração partido. E pra mim não demostrar isso, preferia pegar todos pra fingir que não estava nem aí, mas na real, eu gostava tanto de você, que não parava de pensar! E quando você me disse aquelas palavras, algo morreu em mim, acho que foi as borboletas. Porque o homem que me achava a mulher mais linda do mundo, me chamou de puta rodada, mas sei que estava de cabeça quente e coração partido! Eu teria a mesma reação, e talvez até pior. E eu te perdoo, mas espero de coração que tenha mudado, você é uma pessoa muito gente boa, mas naquela época não media as palavras ao falar com ninguém, espero que não seja mas aquele bailey may. — Essa última frase saiu com minha voz embargada.

— Amigos? — Pergunta, estendendo a mão.

— Por enquanto, colegas! — Aperto a mão dele e dou uma sorriso fraco.

O garçom se aproxima da mesa, deixando os pratos na mesma e eu bato palminhas, animada.

— Ainda bem, estou faminta! Quanta coisa gostosa. — Olho de relance pra bailey.

— Que fome é essa? Não almoçou?

— Não muito, estava sem fome na hora.

— Percebi!

— Como sua namoradinha reagiu a esse casamento? — Pergunto, olhando curiosa pra ele.

— Senti um deboche nessa fala, Sra paliwal. — Diz, rindo.

— Talvez may, quem sabe! – Dou de ombros entrando na brincadeira também.

— Reagiu bem, na medida do possível! No começo falou que você queria me roubar dela – diz, e se estica na cadeira, ajeitando sua camisa preta social.

— Vê se pode, eu lá sou mulher de roubar homem de alguém, ela é louca? Deixo ela com o presente de Deus dela, vulgo mailey bay — rio, negando com a cabeça.

— Eu sentia saudades desse apelido, já que ninguém mais me chama.

— Talvez eu comece a chamar, só talvez!

— Ok, ok — Diz, tomando um gole do vinho e eu acompanho ele e tomo também.

— Você acha que seu relacionamento vai durar, mesmo com tudo isso? Já que você não pode sair com ela, nem aparecer nas mídias — Digo olhando atenciosa esperando sua resposta.

— Eu tenho minhas dúvidas, na verdade — ele respira fundo— posso desabafar com você ?— ele me olha esperando uma resposta.

— Claro may, pode falar!

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Oii gente, demorei mas postei emm, me desculpem dia de semana é uma correria pra mim, mas prometo que solto mais um desse e um de vendida ao lobo ainda hoje, bjaoo não se esqueçam de votar!!❤️

 Casamento Forçado || Shivley/Maliwal Onde histórias criam vida. Descubra agora