3° Cap ♀️

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Soraya

Mas oque há com ela hein? Será que é sempre assim ou gosta mesmo de me deixar irritada?

Vez em quando a olhava de canto, fingia não perceber os olhares intensos sobre mim é claro.

Mas porque? Porque me olhava daquela forma indescritível...

Quando Brenda voltou a atenção ao Notebook, pude olhá-la diretamente, ainda não tinha reparado nos traços físicos dela, o rosto bem formado, traços delicados, cabelo liso mediano na cor castanho escuro, um olhar forte marcante.

Provavelmente teria a idade da Isabela na faixa dos vinte cinco anos ou menos.

Tinha que admitir, é insuportável mas é muito bonita.

Trajando um terno preto em seu corpo, parece que destacava mais ainda a sua beleza.

Eu presciso trabalhar não tenho tempo pra ficar pensando nisso.

Desviei a atenção ao papel que tinha preparado, Brenda iria avaliar, só prescisva de sua concordância para enviar ao plenário.

- Sr Fernandes

- sim?

Brenda disse tirando a atenção da tela e olhando para mim.

- eu tenho esse papeis para você avaliar, e preste atenção nos detalhes.

- está dizendo que eu não tenho competência Srta Thronicke?

E novamente esse ar superior.

- não, longe de mim.

Sorri cínica de volta.

- estou apenas reforçando, não quero erros aqui no meu gabinete Srt Fernandes.

Vi a mesma repirar fundo, saindo de sua mesa e vindo em minha direção para pegar os papéis.

- Srt Thronicke, aceita um café?

Parou ao meio do caminho e perguntou.

Oque ela queria? Me invenenar?

- não, obrigado Brenda, mas... poderia pegar um copo d'água pra mim?

- tem um filtro ao seu lado, pega você.

- quem te deu a liberdade de falar assim comigo? Você está exaurindo a minha paciência em tão pouco tempo, é melhor não continuar.

Disse firme.

- perdão vossa excelência thronicke, eu pego o copo d'água.

Ela Sorriu genuinamente, não como das outras vezes carregado de sarcasmo, mas oque está havendo aqui? Ninguém nunca ousou falar comigo desse jeito, nem o César, quem ela acha que é mesmo?

Observei os movimentos dela pelo escritório, já estava com a água que eu pedi.

Chegou até minha mesa e estendeu a mão para que eu pudesse pegar.

- aqui Sr.

Se aproximou mais ainda, ficando aí meu lado, e estendi a minha mão para pegar e ela soltou o copo deixando a água derramar em mim.

- Porra! Porra!

Deixei escapar em fúria, me levantando da cadeira praguejando.

Nesse estante a raiva habitou em mim, ela com certeza fez de propósito, não teria outra explicação.

- aí srta me desculpe por tal ato, não foi minha intenção.

Estava feliz estou vendo!

- me desculpe? É isso que você fala? Qual seu PROBLEMA? HEIN?

MRS. Soraya Thronicke Onde histórias criam vida. Descubra agora