47_Eu preciso ver ela.

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Ao sair da cantina sinto uma tontura e uma dor de cabeça muito forte, começei a enchergar tudo embaçado e caio ao chão, consigo ouvir algumas vozes se aproximando mas eu já não entendia o que estava acontecendo, meus olhos foram se fechando lentamente e por fim apaguei.

Miguel narrando...

- Tchau Miguel - Maria diz e desliga o telefone.



Não podia esconder o quanto estava preocupado com a mesma, Mad tem me falado sobre como ela está comendo pouco é sobre como ela tem afundado a cabeça nos estudos e não tem dormido nada, eu não sabia o que fazer, minha cabeça já estava a mil pensando na gente e agora vejo que ela está pior que eu.




Uma batida na porta e logo meu irmão entra no meu quarto.


- E aí, falou com ela? - Ele pergunta se jogando em minha cama.




- Falei, mas ela é orgulhosa de mais pra admitir que não está bem.






- Um metro e meio de altura e tão teimosa - Ele diz e solto um sorriso.





- Um e cinquenta e seis - Sorrio ao lembrar que sempre ela fazia questão de lembra sobre esses seis centímetros.




- Você tá tão boiola - Meu irmão diz e senta ao meu lado .







- As vezes eu nem me reconheço mais. O que aquela garota fez comigo eu não sei - Falo.






- Deve ter feito macumba, só assim pra você se apaixonar - Ele diz e eu o encaro.




- Tá muito engraçadinho pro meu gosto - Falo dando um empurrãozinho nele que sorri.






- Mas olha, amanhã vocês vão se ver, tem a festa de revelação do novo irmãozinho ou irmãzinha dela, vocês aproveitam e conversam - Ele diz e eu confirmo.




- Mas e você em, vai arrumar uma namorada quando? - Pergunto e o mesmo se levanta.





- Eu sou da putaria tlgd? Pra que ter uma se eu posso ter 100? - Ele diz colocando um óculos preto e fazendo uma poze.





- Até parece que você não tá querendo uma muié - Digo e o mesmo tira o óculos o colocando na cama.






- Eu não, mulher só trás problema - Ele diz e eu sorrio pequeno.






- Desçam que o almoço tá pronto - Minha mãe grita lá de baixo.






Saímos do quarto e descemos, vendo uma lasanha sobre a mesa.




- Você que fez a comida dona Alice? - Pergunto.






- Hoje e meu dia de folga, então eu resolvir fazer a comida preferida de vocês - Ela diz.







- Nosso comida preferida e Strogonoff - Minha mãe desfaz seu sorriso. - Você saberia se ficasse mais tempo em casa







- Dilan - Chamo a atenção do mesmo.









- Eu sei que me afastei de vocês, mas eu quero mudar isso, e estou tentando aos poucos - Minha mãe diz.







Dilan abre a boca para falar alguma coisa mas ao mesmo tempo o meu celular toca fazendo todos me encaram, pego meu celular e vejo que e Mad me ligando.

Ligação on

- Oi Mad, agora não e uma boa hora.




- Miguel, e a Maria - Ela diz e altera um pouco a voz.




- O que tem ela? O que tá rolando Mad??




- Ela desmaiou e tá super fraca, vamos levar ela para o hospital, ela precisa de você.




- Eu estou indo, cuida dela enquanto isso Mad - Falo desligando o celular.





Ligação off


- O quê aconteceu filho? - Minha mãe pergunta.







- Preciso ir para o hospital, a Maria não tá nada bem.









- Eu levo você, vamos - Dilan diz e nós fomos apressadamente até a garagem, tirando o carro e saindo o mais rápido possível.






*****

- Onde ela tá? Ela já acordou? - Me aproximo de Mad e Nicolas..







- Ela acordou mas tá muito fraca, isso é o que a gente sabe - Nicolas diz.







- Eu preciso ver ela.







- O medico diz que temos que esperar - Mad diz.








- Mas que porra.






Sentamos e ficamos esperando por um tempão, fomos algumas vezes perguntar sobre a Maria mas ninguém nunca falava nada. A mãe da Maria chegou e ela também estava muito aflita com a demora dos médicos.







- Responsáveis por Maria Clara?







- Aqui - Malu diz e nós todos levantamos indo em direção ao médico.









- Bom, a garota está muito fraca, sem vitamina alguma, sua glicose está baixa e com fortes tonturas e dores de cabeça, colocamos ela no soro e demos algumas coisas pra ela comer - Ele diz - Ela está bem agora, mas precisa voltar a ter uma alimentação mais rígida, com observação e precisa de repouso.








- Ela já pode receber visitas? - Nicolas pergunta.







- Agora sim, mas um de cada vez para não ter confusão - Ele diz









- Pode ir primeiro Miguel, tenho que ligar pro pai dela e avisar sobre como ela está - Malu diz e eu concordo.







- Venha comigo senhor - o médico diz me levando para onde a mesma estava.







Continua...

O garoto do quarto ao ladoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang