Uma metade de nós dois (Sem Escolha) || SukuFushi.Goyuu

Porquê meu coração ficou feliz?

Porquê meu coração ficou feliz?

Depois do dia das compras, eu vi que esse homem é perigoso. Ele ameaçou cada pessoa que olhava para mim. O que fez os vendedores nem olharem para minha cara. Nem eu conseguia olhar para ninguém. Estava sentado na cama sem nada de especial para fazer.

Ryomen abriu a porta e viu o menino sentado inerte ao seu próprio mundo. Suspira e se viu a chamar pelo menor- Megumi, venha cá!

Saí do meu devaneio, ergui-me da cama e fui até o mesmo. Ele apenas começou a andar rápido, depois de descer a enorme escada.

Ryomen- feixe os olhos! Não abra até eu mandar.

Não atrevi-me a desobedecer, então fiz o que me foi pedido.
Megumi- está bem, para onde vamos.

Ouvi o som da porta a ser destrancada.

Ryomen- sem muitas perguntas Megumi.

Megumi- está bem...- sempre grosseiro.

Senti o ventinho gelado no meu corpo, mas não desagradável. Tropeçava de vez em quando até que fui posto no colo, meu corpo ficou em alerta, o que vai acontecer agora?

Ryomen- você tropeça demais!

Megumi- desculpa.- paço os braços

Depois de alguns minutos ele parou.

Ryomen queria muito mostrar o lugar para o moreno- pode abra os olhos!

Abri devagar por causa da luz do sol e fiquei apaixonado pelo lugar- é um jardim! Que lindo.

Ryomen sabia que sufocava demais o pobre menino, mas nunca iria admitir que fez o jardim só para ver o Megumi feliz- esse é o seu lugar, os guardas não vão estar de olho em ti quando estiveres aqui.

Ah! Sim, sempre que ele não está, tem um monte de guardas que nem na porta deixam-me ficar, eu sinto-me asfixiado quando vejo aqueles homens de negro e sem humor nenhum, segundo a tia Eloísa, para o bem deles, eles preferem não manter contacto comigo. Ela acredita que são ciúmes do seu patrão. Mas ciúmes de mim? Não creio nisso!

Megumi- muito obrigado Ryomen- Quis dar um abraço mas desisti, esses meses com ele meio que deixou uma certa afinidade ao seu nome.

Ele apenas continuou a olhar para mim, sabe-se lá o que ele pensava
Ryomen- Por nada. Eu tenho que trabalhar, não fale com ninguém além da Eloísa e não fica muito tempo aqui fora para não apanhares um resfriado.

Megumi- está bem, bom trabalho.
Se tornou uma rotina ele despedir antes de sair. Caso contrário ele fica chateado quando isso não acontece. Ele deu uns passos para frente e endireitou algumas mechas do meu cabelo.

Então eu vi ele ir embora, com o seu terno sob medida e muito elegante, sua postura exalava poder, não tinha como olhar para ele como um simples homem.

Eloísa- vejo que ganhou um belo jardim. As rosas são lindas.

Megumi- também achei e o lugar é enorme.

Eloísa- os homens oferecem rosas quando estão apaixonados, mas esse teu bruto deu um jardim, estou impressionada com tudo isso.

lá vem essa história outra vez.

Megumi- não acho que seja paixão, talvez foi mais uma prisão bonita. A senhora às vezes exagera, sabias?- Acariciei algumas plantas, elas crescem assim tão rápido?

Eloísa- Eu sei o que falo. Quando eu fui contratada por um menino de 16 anos, eu achei que seria um chorão e extremamente mimado e sem senso de responsabilidade.- ela pára como se relembrasse do dia- Mas não, eu tive um choque quando olhei para ele, ele não sorria, sua postura era de um senhor em todos os parâmetros, seus olhos eram tão gelados que dava medo e dá até hoje. Mas em quatro anos eu nunca vi sequer ele trazer o irmão ou mandar fazer um quarto para ele, nunca vi ele ter tanta atenção em alguém ou ao menos olhar com admiração. Menino posso não ter estudado lá grande coisa, mas de experiência de vida não sou burra. O patrão vê você como uma esposa, tome cuidado com isso, bem, você não tem escolha então tente não se machucar meu bebê.