Capítulo 15

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VICENT MEDINA

Não sabia que você era o acompanhante da minha prima. – a voz da mystery girl soa atrás de mim, me viro rapidamente para encará-la.

Diana se aproxima com um leve sorriso no rosto, que me faz sorri também. Meu  estômago parece estar dançado dentro de mim, enquanto meu coração dispara feito um louco. Será que ela sente a mesma coisa? Ela toca levemente a minha mão, me fazendo aproximar-me.

Sem aguentar mais, toco em sua pele exposta pelo vestido. A outra mão sobe até sua nuca e se firma ali. Sua cabeça se ergue para poder me olhar, seus lábios se entreabrem e quando aproximos nossas bocas a sinto arfar. Puxo seu corpo para mim, e início um beijo cheio de saudades. Suas mãos vão para a minha nuca, pousando o braço ali e desço minhas mãos até sua cintura.

— Por onde você esteve, todo esse tempo? – encosto nossas testas e ficamos ali, tentando recuperar o fôlego perdido.

— Pergunto à mesma coisa. – me encara, tocando sua mão em minha bochecha – Eu lhe procurei.

— Eu também. – puxo seu corpo novamente – Agora, quero tê-la em meus braços. Sei que isso parece loucura, mas você não saiu dos meus pensamentos desde aquele dia, Diana. É estranho admitir que você dispertou um lado que eu não sabia que existia, e esse lado lhe quer ter ao meu lado, como minha mulher.

— Mulher? Você me quer como sua mulher?

— Somente se você aceitar. Poderíamos pegar meu jatinho e viajar para Las Vegas e casar agora mesmo, se assim você desejar.

— Isso parece loucura. – se afasta um pouco, mas sem tirar meus braços da sua cintura – Você não está com a Brenda?

— O que? Não! Ela foi até minha empresa e chamou-me para ser o seu acompanhante. Eu aceitei, mas deixei claro que as minhas intenções eram as mais puras possíveis. – dou de ombros – Sinto muito por ela, se pensou que teríamos algo.

— Entendo. Mas seria loucura, eu ficar com o homem que minha família tanto sonha que ela fique.

— Não me importo com o que outros querem ou falem. Você é a dona dos meus pensamentos, Diana, eu quero tê-la ao meu lado.

— Isso não seria precipitado? Você mal me conhece..

— Podemos resolver isso, meu bem. Quero poder recomeçar com você, da forma certa dessa vez. – toco em sua bochecha – O que me diz?

— Vicent..Diana? O que fazem aqui? – Brenda aparece na entrada do jardim, com os braços na cintura e entercalando os olhares. – Eu necessito de uma resposta.

— Acalme-se. – dou um passo na sua direção, colocando Diana atrás de mim. – Eu sinto muito por toda essa confusão, eu juro que nunca foi minha intenção. Eu conheci sua prima à algumas semanas, e eu a procurava por todo lugar e mal sabia de qual família pertencia..

— Só um.. momento – ergue um dedo, rindo de nervoso – Então você é o homem de quem ela engravidou, há quase um mês atrás?

— Engravidou? – olho para trás, encontrando Diana com as mãos no rosto. Volto a minha atenção para Brenda que passa as mãos no cabelo

— É isso aí. Diana está grávida e mal sabia quem era o pai. – se curva para o lado, tentando olhar para a menina atrás de mim – Então é ele o homem que tem o seu coração, Diana? O homem que você diz amar com toda as suas forças? Espero que sejam felizes no inferno.

A mulher sair pisando duro, e eu estou simplesmente paralisado. Não sei se estou em coque com a questão de que Diana está grávida e eu não sei se é meu ou de outro, ou por ela ter dito que Diana me ama com todas as forças. Sou dispersado dos meus pensamentos, quando um soluço é ouvido.

— Você está bem? – tento tocá-la, mas ela se esquiva.

— Me perdoe por tudo isso, Vicent. Eu prometo que não foi de propósito, jamais passou pela minha cabeça engravidar dessa forma. – puxo seu corpo para o meu, tentando acalmá-la.

— Então é verdade? Você está grávida de mim?

— Sim. Você será pai.

Eu serei pai..

Eu serei pai

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