Sétimo capítulo: Visão de Malfoy - Paixão

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Ponto de vista | Draco Malfoy

Mensagens: Draco Malfoy

Você: Obrigado por ontem e hoje!

Malfoy: Somos amigos, não precisa agradecer

"Quem era ele?" Minha mãe perguntou entrando na sala após a saída de Harry.

"Um amigo."

"De onde?" Ela se senta no sofá ao meu lado.

"Por que está tão interessada?"

"Porque faz anos que não vejo alguém além de mim, suas empregadas e os diretores da companhia aqui para alguma reunião."

"Isso não é... quer dizer..."

"É verdade sim, filho. Então, da onde ele é?"

Desviei os olhos da minha mãe e digo tentando não soar desconfortável: "Não quero falar sobre isso."

Sim, eu sou um filhinho da mamãe, que não conseguia mentir para a mãe, afinal das contas ela é minha mãe e melhor amiga.

"Ele era um garoto de programa?"

Em segundos meu rosto esquentou como água fervente. "Não mãe!" Exclamo voltando a olhar para ela. "Claro que não."

Meu pai amado, que vergonha...

Ela sorriu e se levantou do sofá.

"Venha Draco, faça um chá para sua mãe."

Revirei os olhos e com preguiça levantei do sofá e a acompanhei até a cozinha, onde preparei o chá que ela queria.

Eu tentei aproveitar ao máximo o dia com a minha mãe para quando ela fosse embora pudesse desabar, e desabei de fato. Me joguei em minha cama e fiquei me remexendo em pensamentos que queriam me atormentar desde cedo. Minha relação com Harry era incerta, apesar de ter tentado manter apenas em uma parte restrita. Agora Harry era próximo a mim, já fora ao meu trabalho, casa e até conhecera minha mãe.

Quais conclusões poderia levar do que estava ocorrendo entre nós?

Nunca vi Harry, como nenhum outro homem, como objeto sexual e agora ele não parecia mais ser apenas um sugar baby, tampouco apenas um desconhecido agradável. Ele era alguém, algo para si.

Apesar do que achasse, Harry era jovem e não que eu não fosse, mas para mim, um CEO, com a vida feita, não podia não pensar no acarretaria para alguém tão jovem ficar com alguém mais velho, experiente e um pouco já quebrado com os traumas que a vida foi lhe dando aos poucos.

Pessoas jovens precisavam de agitação, curtição. Eu não tive essas coisas, então sabia que não poderia esperar algo bom de se relacionar seriamente com alguém tão mais novo.

Gostava de Harry. Ele é um cara legal, então iria curtir até que a relação dos dois não fosse mais vantajosa para o moreno.

É, era isso que iria fazer...

***

Era impossível conversar com alguém pelo menos uma vez na semana e depois não se pegar reparando em coisas do dia a dia que remeteram a ela.

Uma vez Harry dissera a para mim que queria muito provar um doce francês que era o doce favorito de um dos protagonistas de seus livros favoritos, então quando eu estava em um evento da empresa na semana seguinte e me deparei com tal doce, não consegui não enviar uma foto a Harry e é claro que isso sempre dava início a uma conversa.

Um Daddy para Harry | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora