"Precisamos voltar para casa."

Foi o que Harry ouviu assim que pisou para dentro de seu quarto.

- Como assim Draco?

-Dumbledore disse que nossos pais querem nôs ver, temos que ir até lá.

Harry mesmo preocupado com a repentina chamada de seus pais, não demorou um segundo sequer antes de deixar Draco o puxar pelos corredores do Castelo Bruxo até a sala da diretora.
Que na verdade estava mais psra um jardim do que qualquer coisa.

- Harry, querido. Draco, vejo que acompanhou ele como eu pedi, muito obrigado criança - A diretora usava uma voz doce e calma, afagando o cabelo loiro em um agradecimento. - Agora, minhas crianças, entrem na lareira e vão, está conectado diretamente a Hogwarts. Vocês voltam ao anoitecer.

Os dois adolescentes assentiram. Mas olhando ao redor, Draco percebeu que faltava algo.

- Cadê as meninas? - Perguntou se referindo a Nashira e Ayla.

A diretora sorriu, e só fez um gesto dispensando eles.

- Logo saberão, agora, fora da minha sala.

Ao saírem da lareira, foram abordados por seus pais rapidamente.

Andrômeda e Sirius abraçaram os dois e não saíram de perto.

Dumbledore estava de um lado da sala, com a expressão pensativa, porém ainda gentil, comprimentando os meninos. Que não se demoraram a perguntar.

- O que ouve? - Harry estava cada vez mais preocupado, ainda mais quando viu a ausência de Moony.

- Não se preocupe filhote. Moony está bem, está em casa.

- Então o que foi tão urgente para que vocês fizessem nós virmos até aqui correndo?

- Bom, meu caro Draco, isso eu posso te responder - Dumbledore sorriu - Entrem por favor, queridas.

Nashira e Ayla atravessaram as portas do diretor, meio acanhadas.

- Elas me procuraram em busca de ajuda - o velho respondeu antes que algum dos adolescentes pudessem perguntar - Para voltar para a dimensão delas.

Draco soltou uma risada enquando Harry ficou com cara de quem não entendeu nada.

Padfood e Andrômeda continuaram impassíveis, e isso fez com que o loiro olhasse para eles em descrença.

- Como assim "voltar para a dimensão delas"?? Elas são daqui, são do castelo bruxo!

- Na verdade, foi meio que culpa minha hehe - Nashira se pronunciou - Nós estavamos brincando com as coisas de nossos avós, e achamos uma tapeçaria MUUITO antiga.

- Eu avisei a ela para não mexer, mas como sempre ela não me ouviu. Então tive que ficar para ter certeza que ela não se meteria em problemas. - Ayla revirou os olhos.

- Nós achamos um livro. Talvez um diário? Só sei que ele continha a história de dois grandes bruxos. Um herói, e um traidor. - Nashira continuou.

"Desde que nasceu, o menino que estava destinado a ser o herói, ficava em constante ameaça de morte por um psicopata que queria exterminar os trouxas e tomar o controle do mundo mágico. Tudo por culpa de uma profecia idiota que uma mulher idiota fez."

- E desde que nasceu, o menino que estava destinado a ser o traidor, era induzido por seu pai, um louco que apoiava o psicopata e queria que seu filho seguisse seus passos. Mas ele não seguiu. - Ayla contou.

"Os dois meninos, desde o primeiro encontro nunca se deram bem. Ao passar dos anos, lutando de lados diferentes da guerra, se tornaram inimigos jurados."

A esse ponto, todos tinham se sentado para ouvir a história.

"Mas então, algo estava errado para o menino, que até então, lutava do lado das trevas. Ele não queria fazer parte daquilo, ele só queria orgulhar seu pai.
Mas para testar sua lealdade, o lorde das trevas, Voldemort, o mandou em uma missão. Matar o velho diretor da escola.
O garoto se encontrava tendo várias crises de pânico e ansiedade. Ele não queria aquilo, ele não queria matar uma pessoa. Ele não podia. Ele não conseguia fazer isso."

- O "herói", o encontrou em meio a uma crise. Mas pelos anos de brigas e lutas, com seus corpos e suas mentes tão acustumados a fazerem isso, eles começaram a brigar. Quando o outro garoto estava quase jogando um crucio no herói, o herói reagiu, da pior maneira. - Nashira retomou o rumo da explicação.

"Ele lançou um feitiço que não conhecia, lançou sem saber as consequências. Era um feitiço terrível que abria cortes e mais cortes no oponente. E se um professor não tivesse aparecido, e se esse professor não fosse o homem que inventou esse maldito feitiço, o garoto teria morrido."

- Muitas coisas aconteceram, que são mais irrelevantes, por assim se dizer. Mas a questão é: o Herói foi capturado e levado até o covil do lorde das trevas. Eles usaram um feitiço para transfigurar o rosto do herói, para que não pudessem reconhecer ele.
Assim que chegaram, eles chamaram o garoto loiro para checar se aquele era mesmo o tão respeitado "escolhido".
O garoto, mesmo sabendo quem estava a sua frente, mentiu, dizendo que não era ele. - Ayla tinha um pequeno sorriso no rosto - E essa foi sua primeira traição.

"Depois disso, foi só ladeira a baixo. O loiro e sua mãe, por amor ao seu filho, traíram o lorde das trevas e passaram para o lado da Luz, ajudando então o herói. Mas tudo desabou em um único momento.
Quando um amigo, um meio-gigante, veio andando em direção à eles, com o herói, até então morto, em seus braços. O coração do garoto traidor das trevas se despedaçou em bilhões de pedaços. Suas esperanças foram para o ralo. O garoto por quem ele lutou morreu. Estava morto. Inerte nos braços do meio gigante. Bem na sua frente."

- Mas o que ele não sabia, era que na verdade o heroi estava sim, vivo. - Nashira sorria com empolgação - Quando teve a chance, ele pulou do colo do gigante e correu. No caminho, ouviu seu nome ser chamado por seu antigo arqui-inimigo, que estava correndo em sua direção enquanto jogava a própria varinha para o herói.

- Por Merlin! Eles ganharam a guerra? - Harry estava estático com aquela história, como eles sofreram tanto? Eles eram só crianças!

- Ganharam - as meninas responderam juntas.

- E viraram amigos? - Draco perguntou.

- Não, embora não tivesse mais ressentimentos. Mas esse não é o ponto. - Ayla disse

Eles levantaram as sobrancelhas em uma pergunta muda.

- O nome do herói era Harry James Potter. E do traidor era Draco Lucius Malfoy - Os garotos se levantaram exclamando sons altos de surpresa.

- Nós?!

- Sim, vocês. Mas em outra realidade. - Nashira estava calma.

- Na nossa realidade, nós somos tataranetas de vocês. Seus filhos viraram melhores amigos, e acabaram se apaixonando. E como sabem, existem meios de bruxos homens poderem engravidar - Ayla explicava enquanto tomava um pouco de chá - Então eles tiveram um filho, que tiveram um filho, que tiveram mais filhos e cá estamos nós.

- Meu nome é Nashira Potter-Malfoy.

- E meu nome é Ayla Potter-Malfoy.



Autora: opa, olha só oq temos aquii! Capítulo nooovo.

Capítulo dedicado à: HaruSavanaClaw

Obrigado por pedir para não desistir da história ;3

1130 palavras, chega suei escrevendo😪

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⏰ Última atualização: Feb 01, 2023 ⏰

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