19-Espertinha

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-Ok,você já pode parar de rir de mim agora

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-Ok,você já pode parar de rir de mim agora

Cruzo o braço irritada e ele gargalha ainda mais.

Ele trepou com um palhaço só pode.

-Você esperava conseguir o que rezando?

Ele diz enfim parando de rir.

-Não sei,perdão divino?Entrar no paraíso e não queimar no inferno para toda a eternidade

Digo e ele ri passando o abraçando pelo pescoço

-Como você é dramática,foi divertido não foi?

-No tempo em que eu não estava tendo pensamentos sobre uma possível morte horrível,até que foi

-Vem,vamos procurar um lugar mais afastado para sentar.

Ele diz pegando na minha mão e começamos a caminhar pela praia.

Estamos até parecendo um casal.

- Como achou esse lugar?

Pergunto observando as ondas azuis cristalinas e molhando meus pés em seguida.

-Quando eu me mudei pra cá,tinha uma garota,uma pestinha 10 anos mais nova que eu,ela morava no apartamento perto do meu,e um dia ela me perguntou se eu podia trazer ela é os amigos aqui,e eu disse que sim,aí eu e a pivetada conhecemos essa praia,a gente estranhamente virou amigos e passamos a vir aqui sempre.

Ele diz e sorri enquanto parece se perder nos pensamentos.

Isso foi bem fofo.

-Como ela se chamava?

-Paulina,a mãe dela era fascinada pela novela A Usurpradora,e ela tinha duas irmãs Paola e Paula.

Ele diz e eu rio

-O que aconteceu com a Paulina?

Pergunto e ele fica sério e pensativo me fazendo me arrepender de perguntar.

-2 anos depois da gente se conheceu mãe e as irmãs dela sofreram um acidente gravíssimo e as três morreram,ela não tinha mais ninguém no mundo,então eu a trouxe para morar comigo.

-Isso foi fofo da sua parte,você não tinha obrigação e ainda era tão novo

- Eu era novo mais não podia deixar ela sozinha nesse mundo,hoje ela está em Yale,eu pago a faculdade dela,ela é uma menina inteligente

Ele diz que tem um bobo orgulhoso

-Ta parecendo um pai babão

Digo e nois dois rimos.

Paramos perto de uma pedra grande ele sobe e me ajuda a subir,estende a toalha e sentamos.

-Quando eu me mudei para cá,eu estava perdido e ela de certa forma me ajudou a me encontrar,então eu não podia abandona-la quando ela estava perdido,então é,eu estou bem orgulhoso dela.

- Por isso me trouxe aqui?Está com saudades dela?

-Na verdade não,eu só achei que você iria se divertir e que você ficaria apavorada, e acertei kkkkkkk.

Ele diz e eu dou um tapa em seu ombro.

-Diversão,medo,prazer,dor está tudo ligado pequena,uma coisa ressalta a outra,deixa mais intenso

O encaro com a sombrancelha arqueada.

-Ja entendi,você e sadomasoquista

Digo e ele me olha surpreso e chocado

-O que disse?Como você sabe disso?

-Você acabou de dizer o discurso básico do sadomasoquismo que eu leio nos meus romances dark,e você amarrou minhas mãos ontem,se você não for sádico e louco,e eu prefiro que seja sádico.

Ele dá um sorrisinho sacana.

-Me pegou,eu sou sádico,e gosto muito disso,mais eu pretendia te contar isso mais pra frente

Ele parece sem jeito,ele realmente não esperava que eu tivesse deduzido isso

-Ok,eu aceito ser a sua submissa

Ele arregala os olhos,ele também não esperava por isso

-Que?

-Algemas,chicotes,plugs,esses brinquedinhos,eu aceito,acontece que eu gosto muito de experimentar coisas novas,descobrir novas formas de prazer,mais eu tenho regras.

Ele me olha com atenção

-Geralmente eu dito as regras,mais digo sou todo ouvidos

-Não ligo em explorar meus limites, ver até onde o meu corpo,então eu topo tudo mais o que eu não quiser fazer,eu não vou fazer,e nois vamos ser totalmente monogâmicos

-Oras pequena,e claro que vamos ser ou você acha mesmo que eu vou te dividir com mais alguém


Submissa Where stories live. Discover now