Eu Não Posso Acreditar

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"Mentir é a pior agressão a quem te dá confiança. "

JACK

Assim que a Mia me mostrou aquilo, fui correndo pra casa da Lina.

Peguei minha moto e em poucos minutos cheguei lá

Paro moto na frente da sua casa, e bati na sua porta, ela abriu toda descabelada e com olheiras.

-Ow... Oie Jack? - Ela disse confusa como se tentasse me reconhecer enquanto espremia seus olhos, a ressaca não ê nada fácil.

-Oie, eu preciso que você apague... - Ela me imterrompeu.

-EU POSTEI FOTO DA MINHA BUNDA DE NOVO??? - Ela perguntou desesperada enquanto me entragava o seu celular, - Eu não quero nem vê os comentários... - Ela tampava seus olhos.

-Não, você não fez... Isso. É só algumas coisas que você postou de mim e da Mia. - Falei enquanto apagava tudo que fosse possível, em todos os lugares.

-Ah... Sim, eu postei, já apagou? - Enteguei sei celular e ela sorriu pra mim dando um tchauzinho.

Sai dali, mais vi uma loja de chocolates que já comprei ali, e juro, ê muito bom, entro nela e ali já pego vários pra Mia, eu sei que ela ama.

Vou em direção no caixa e procuro o cartão na carteira, enquanto fasso isso, ouço um voz.

Uma voz que faz arrepiar de medo de ouví-la, a minha vontade era de corre dali, as memorias que me passavam, eram os gritos, meu sangue pingando no chão, enquanto ele não parava de me espanca nem sequer por um segundo,minha mãe tinha que separar, mais acabava apanhando junto, eu não conseguia fazer nada pela dor que sentia, vê-la sendo espancada na minha frente era horrível.

-Por favor... Rápido. - Falei com voz falha, arrepios se passavam em todo meu corpo, eu nem conseguia olhar pra trás pra ver se era ele mesmo.

O homem enrolava por não conseguir achar sua máquina, sua voz se aproximou de mim, e por impulso dei um passo pra traz, eu conseguia vê-lo, ele estava do meu lado, com um garotinho do seu lado, ele segurava um carrinho todo sorridente.

-Eu quero comprar esse chocolate pro meu garotão. - "Garotão" Ele também me chamava assim, mais era só quando seu chicote não estava em suas mãos.

Manti meu olhar pra frente, o cara do caixa passou o cartão mais enrolava pra coloca os chocolates na sacola.

-Só um minuto Sro Jack. - O cara disse, e assim arreguelei os olhos, ele agora me encarava.

-Jack? - Ele disse meu nome e meu corpo se congelou pelo medo, - Eu tenho um filho com esse nome rapaz. - Mais uma vez sua voz sou perto de mim, agora ele falava comigo, com as mãos tremendo estico meu braço pra pega a sacola, meu olhar se encontra com seus olhos escuros, era como se eu conseguisse ver ele batendo na minha mãe de novo, isso fazia meu sangue ferver, mais o medo não sumia.

Saio da loja com as pernas vacilando, pego a chave tão rápido que ela escorrega das minhas mãos.

-Merda. - Me agacho pra pega ela, mais meu nome ê chamado mais um vez, pela mesma voz...

-Jack, ê você, meu filho. - Me levanto o olhando confuso.

-Desculpa, você está se enganando. - Pego a chaves já subindo na moto, queria sair dali o mais rápido possível, sentia que ele podia repetir suas maldades a qualquer momento.

-Não, eu conheço esse colar, eu lembro quando Julia te deu ele. - Ele se colocou na frente da moto.

-Se você não sair daí eu... - Sua voz me interrompeu.

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