Cap.22🚑

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Maria chegou no hospital e como combinado pegou Esther e ficou na recepção, tentou ligar para Estevão e não conseguia de jeito nenhum, ele parecia fora de área. Foi aí que pegou um táxi e foi direto pra mansão e se encontrou com Fernando.

— Oi senhor San Roman, Vim ver o Estevão, ele tá em casa? _ por dentro estava tão aflita e por fora sorria calma pra não levantar suspeita.

— Oi Maria, ele não dormiu em casa, não ficou com você? _ foi até a neta que esticou os bracinhos _ princesa do vovô, seu quarto tá prontinho pra você.

— Deve ter dormido no apartamento dele, perdeu a hora provavelmente, acabei indo buscar a nossa pequena princesinha _ mentiu.

— Estevão não é de perder a hora _ estranhou pensativo e depois olhou elas _ quer que eu vá ver ele no apartamento?

— Eu vou até lá sem problema, pode ficar com nossa princesa?

— Nem precisa perguntar, eu e Alba cuidamos dela sem problema.

Maria foi rápida, pegou um táxi e foi até o seu escritório, pegou o endereço de Carmen e correu até a pequena mansão afastada da cidade, estranhou porque tudo estava aberto e foi entrando com temor até ver respingos de sangue no chão de madeira e olhou na direção do escritório vendo metade do corpo de um homem no chão, logo reconheceu os sapatos e correu encontrando Estevão desacordado em meio de uma pequena poça de sangue.

— Minha nossa senhora do perpétuo Socorro! _ se agachou tentando achar pulso nele _ meu amor não faz isso comigo, agora não.

Os minutos se passaram e Maria que pediu uma ambulância não saia do lado de Estevão, não podia perder seu lobão agora que estavam formando uma grande e bonita família.

A ambulância chegou e os paramédicos fizeram os primeiros socorros imediatamente antes de levar ao hospital, Maria não saiu do seu lado em momento nenhum, só quando avisou a Fernando que estavam a caminho do hospital e que não falasse com Alba sob...

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A ambulância chegou e os paramédicos fizeram os primeiros socorros imediatamente antes de levar ao hospital, Maria não saiu do seu lado em momento nenhum, só quando avisou a Fernando que estavam a caminho do hospital e que não falasse com Alba sobre o ocorrido.

— Vim o mais rápido possível, como está meu filho?

— Eu fui até a casa de Carmen procurar por ele e o encontrei numa poça de sangue! _ estava em choque e abraçou Fernando com toda força.

— Meu filho é forte, vai sobreviver, você pode ter certeza que sim _ acariciou seus cabelos preocupado.

— Ele é... Meu amor vai sobreviver _ suspirou sentindo suas forças se esvair.

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Na mansão alba estava com Ângelo e Esther juntos na sala de TV, enquanto ela tinha o bebê nos braços ele jogava vídeo game, ou tentava, dentro dele algo dizia que algo estava passando, mas não queria preocupar a avó.

— Dona Alba _ virou o rosto olhando pra ela _ eu sei de tudo sobre eu e Estevão e queria te perguntar algo.

— Se é sobre o que sua mãe disse, é tudo mentira, seu pai não seria capaz de tal baixaria.

— Não era isso, eu lembro do que aconteceu antes do acidente e infelizmente eu sei que o Estevão foi abusado por ela.

— Então o que aconteceu? _ baixou a guarda _ O que quer perguntar meu anjinho?

— Dona Alba eu vou poder te chamar de vovó? _ sorriu sem graça, ela era jovem pra ser avó.

— Claro meu bem, você e essa princesinha linda são meus netos e não me importo de ser chamada de avó _ chamou ele pra sentar ao seu lado.

— Vai ser legal ter uma família com vocês _ se levantou e sentou ao lado dela a abraçando.

— Sim meu anjinho _ beijou seus cabelos com amor _ você e sua irmã são sangue do meu sangue.

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No hospital Maria e Fernando ainda esperavam por notícias de Estevão, ninguém falava nada e isso enchia os dois de angústia. Até que Maria resolveu ir até a capela e Arturo chegou procurando pela noiva do amigo e o Fernando, mas só encontrou o patriarca San Roman.

— Fernando o que aconteceu?

— Não sabemos, ele estava na mansão de Carmem desmaiado e sangrando.

— Já falaram com a polícia?

— Não tive cabeça pra isso, por favor pode falar com o delegado pra mim?

— Claro, farei isso agora mesmo Fernando, sabe que o Estevão é um verdadeiro irmão pra mim verdade?

— Sim, agradeço por toda essa ajuda rapaz _ o abraçou com medo de perder o filho.

— Vai ficar tudo bem, vou resolver tudo com a polícia mas manterei o contato _ se despediu e foi embora.

Maria chegou logo depois e sentou ao lado do sogro pegando em sua mão e suspirando pesadamente com preocupação.

— Não falaram nada ainda?

— Não filha _ passou a mão nos cabelos preocupado _ e isso me preocupa.

Algum tempo depois o médico se aproximou dos dois e puxou uma cadeira, tinha um olhar sereno, era simpático e não parecia portar más noticias, na verdade era nítido em sua voz que algo bom iria sair dali.

— Bom, seu filho levou uma facada profunda mas não perigosa apesar do sangue ele se encontra bem.

— Então porque estava desacordado?

— Ele tava com sonífero no sangue, bastante na verdade, podia matar ele _ disse com tranquilidade _ mas já está limpo, só meio grogue, algo normal.

— Mas a ferida no braço? Sangrou bastante eu me preocupei com uma possível hemorragia, não sabemos como ele foi ferido ao certo _ disse muito preocupada com ele.

— Minha nora tem razão, ele não perdeu muito sangue? _ olhou Maria e sorriu nervoso _ É preocupante o estado dele?

— Não se preocupem, foi de uma faca pequena, se acharam ele num escritório pode ter sido do abre cartas, mas se deixar os dois mais calmos eu vou liberar em algumas horas o senhor San Roman de receber visitas, está tudo bem com ele.

Ele se retirou com o mesmo jeito tranquilo e voltou ao seu trabalho, deixando os dois sozinhos. Maria abraçou Fernando sentindo seu coração voltar a bater sem demora, agora estava mais calma depois de escutar tudo que o médico tinha dito e a explicação do que aconteceu deixava ela ainda mais raivosa com Carmen e sabia que não ia se segurar ao ver aquela mulher novamente.

— Agora que tá tudo bem eu vou ligar pra Alba _ ele sentou e pegou o celular.

— Eu vou tomar um café e rezar pra agradecer novamente por esse milagre de ter protegido nosso Estevão _ ela disse mais calma e pegou o terço da bolsa.

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