V

417 38 8
                                    


Irene estava meditando quando escutou alguém bater em sua porta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Irene estava meditando quando escutou alguém bater em sua porta.

— Pode entrar. — Ela não abriu os olhos e nem ao menos se virou, mas sabia quem era. — Primeira vez que bate antes de entrar em meu quarto.

— Existe uma primeira vez para tudo. — Gojo sorriu deitando na cama da garota. — Está afim de sair para jantar?

— Agora? — Ela finalmente abriu os olhos, olhando para o mais velho. Vendo ele assentir ela concordou se levantando. — Só vou me arrumar.

Podemos dizer que essa oferta não é muito comum, vindo de Satoru. Normalmente ele sempre pedia um delivery para eles jantarem.

— Essa roupa de novo? — O de cabelos brancos questionou vendo a roupa da garota, que era a mesma que ela sempre usava quando eles saiam.

— Eu não tenho outra.

— Então um dia vamos sair para comprar novas roupas-

— Pare de gastar comigo, eu tô ótima com meus trapos.

— Cale a boca, eu falei que ia cuidar de suas despesas.

Ela revirou os olhos sabendo que não conseguiria ganhar o argumento.

꧁꧂

Ok, essa rua não parecia ter um restaurante ou até uma lanchonete. E o pior, ela estava muito estranha.

— Satoru, onde diabos nós estamos indo?

Recebendo o silêncio como resposta, ela bufou cruzando os braços. Quando ele finalmente parou o carro, Irene deu uma olhada melhor no bairro e para piorar, ele parou o carro bem na frente de uma casa abandonada.

Ele não é louco, né?

— Minha querida Irene, antes de irmos jantar eu quero que você exorcize as maldições dessa casa.

Ele é louco.

— Mas eu ainda não estou boa suficiente...

— Está sim, vamos acredite em si mesma. — Ele falou empurrando a garota de leve para que subisse as escadas da casa.

— Você ainda vai ser minha morte. — Ela murmurou baixo.

— Tem maldições de Grau 2,3 e 4. Se cuide e não abaixe sua guarda.

— Você vai ficar ai?

— Quer que eu vá junto?

— Não! — E antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, Irene entrou na casa sendo recebida por um frio na espinha.

Ao dar o primeiro passo, o piso de madeira rangeu e ela parou respirando fundo. Ela tinha que fazer isso e provar que ela era capaz de ser uma feiticeira. Depois de tudo que ela passou não deveria correr de suas responsabilidades.

Trust「Fushiguro Megumi」Onde histórias criam vida. Descubra agora