Capítulo 35

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PRISCILA POV.

Estava triste por hoje ser a última noite nossa aqui, esses dias foram tão maravilhosos que eu só queria ficar por um mês inteiro, queria aproveitar mais desse lugar incrível que é as Ilhas Maldivas. Carol e eu hoje resolvemos aproveitar ao máximo já que amanhã de manhã já iríamos embora. O dia foi muito legal, nós duas acabamos fazendo coisas que nunca tínhamos feito e foi uma experiência única fazer uma ao lado da outra.

Após o café da manhÃã nós fomos primeiro só dar um mergulho na praia e depois ir escolher o que fazer durante a manhã, mas aquele horário estava tendo aluguel de prancha de surf e Carolyna ficou doida para tentar surfar, as ondas não eram grandes e não tinha muito perigo, mas eu decidi ficar na areia enquanto ela ia surfar, juro que quando ela vestiu a roupa de surf eu quase gozei ali mesmo, ficou tão apertado na bunda que parecia maior do que já era, como ela usou o short de compressão não aparecia muito seu membro, mas se aparecia eu não percebi, meus olhos focados só na parte traseira do seu corpo. Acabei até tirando uma foto de recordação, ou para as madrugadas solitárias.

Apesar de estar incrivelmente sexy minha namorada não perdia a alma de criança e eu morri de ri com ela na água, ela não conseguia ficar um segundo em pé e acabava caindo e engolindo água toda vez, teve uma hora que ela levantou da água com os cabelos todo na cara, desorientada tossindo, mas acabou sendo derrubada em seguida por uma onda e como sou uma boa namorada eu me acabei rindo dela, acabou de surf não era uma boa praia para minha namorada afinal.

Depois do surf hilário e com uma Carolyna emburrada por eu ter rido dela, fomos até o kneeboarding, sempre quis fazer mas nunca havia tirado um tempo para isso, até porque não ficava procurando agências em Miami que alugavam. Resolvi ir primeiro dessa vez já que eu estava mais animada, Carol estava com medo de capotar na água e ir rolando até a lancha parar, o que no caso dela seria bem possível, como alguém consegue ser tão desastrada?

Se eu ri da Carol no surf, ela tinha mais motivos para rir de mim no kneeboarding, sério, eu nunca engoli tanta água na vida, apesar de parecer fácil de apoiar nos joelhos e esperar a lancha de puxar, a velocidade é alta e as ondas ficam te fazendo 'pular' que você simplesmente roda no ar ou cai na prancha. Apesar de todo o sufoco que passei tentando ficar no mínimo um minuto sem cair, a sensação foi ótima, o vento batendo no rosto, a adrenalina de andar na prancha tão rápido assim pela água, foi bom demais. Carolyna até teve mais jeito que eu.

Como água cansa até demais, resolvemos fazer apenas mais uma programação ir almoçar, até porque as horas passaram rápido. Escolhemos por fim o parasail, que consistia em ir duas pessoas em um paraquedas puxado por uma lancha, eu sempre tive curiosidade, mas confesso que sentia trauma desde que vi o filme das piranhas onde elas comem a mulher inteira quando ela anda no parasail, felizmente nas Maldivas não tem piranhas - os animais, porque mulheres tem sim-, eu relaxei e pensei em apenas curtir o passeio.

Por incrível que pareça Carol não ficou com tanto medo e com certeza esse foi o melhor que fizemos, nós voamos alto e gritávamos animadas, e então descíamos e ficávamos até os seios de baixo da agua, a sensação de ter algum bicho para nos morder era agonizante mas logo subíamos novamente, ficamos nisso por uns dez minutos até que acabou nosso horário, foi realmente incrÃvel nossa manhã. No almoço nós reservamos um piquenique e comemos na areia bem em frente aquele mar cristalino, ter uma vista dessas todos os dias seria um sonho, imagina ter uma casa aqui?

E agora já estava de noite, eu conversava com Malu pelo celular enquanto Carolyna estava escutando e dançando uma música chama Havana, era bem gostosinha e a voz da cantora chegava a arrepiar, nem preciso dizer que me imaginei fodendo com Carolyna ao som dessa música, quem sabe. Mas isso era culpa da conversa com Malu, essa pervertida estava me fazendo contar tudo o que fizemos de bom aqui, até as horas mais quentes do dia, mas claro que nãoo entrei em detalhes, do jeito que era ia nos zoar até a morte. Ela entrou em uma assunto um pouco interessante e eu acabei ficando curiosa.

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