36. Cinema 📚

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A semana passou rápido demais. Posso considerar ela uma das melhores dos últimos três meses. Nos dias que tinha aula particular, sempre ia embora com Victor depois da escola e nossas aulas não duravam muito tempo e sempre perdia o foco, quando ele começava a tirar minha concentração, me provocando de alguma forma. Por fim, nosso dia que era ser para estudos, ia por água abaixo. Se nos importamos com isso? Não. Passávamos a tarde inteira juntos e ele sempre me levava embora no fim da tarde.

Uma dessas vezes, quase fui pega pela minha mãe, quando não me avisou que ia sair mais cedo do hospital. Foi um alívio quando escapei de ser pega saindo do carro do meu professor, para entrar casa. Mas se ela me visse, diria que estava na casa da Carol e tudo certo.

Hoje é final de semana, um sábado bem agradável e já tínhamos o roteiro pronto para o dia de hoje, que obriguei Victor a organizar isso comigo ontem. Agora, nem sei que horas são, quando me encontro na cama, nua, tendo meu professor em cima de mim, também nu, trocando provocações um com o outro. Dei risada da pequena cócega que fez em mim e trouxe seu rosto para perto do meu, beijando sua boca, querendo provoca-lo de certa forma agora.

Passei a mão pelo seu peito, devagar, deslizando minha unha pela sua pele, até que nosso beijo se encerra, mas ele dá continuidade, descendo para meu pescoço, me beijando ali agora. Sua boca foi descendo devagar, até que chegou no meu peito e nos olhamos. Vendo o que ia fazer, ele deu um sorriso de canto e enfiou a cabeça debaixo do lençol, voltando a me beijar, agora começando entre meus seios, que estavam descobertos.

Devagar e bem lentamente ele foi descendo, segurando com as duas mãos meu corpo, esfregando seu polegar na minha pele, me acariciando. Soltei um suspiro longo, fechando mais os olhos, sentindo sua boca na minha barriga agora. Ah, meu Deus... Me contorci um pouco e isso fez ele parar, o que detestei.

— Fica quieta. — mandou.

Fiquei quieta.

Quando ia continuar de onde parou, um celular começou a tocar e não era o meu. Abri os olhos, sentindo ele sair da posição que tinha ficado, bem ajeitado sobre mim e entre minhas pernas, subindo na cama e saindo debaixo do lençol. Ele olhou para o celular que tocava na cabeceira da cama e se aproximou para ver quem era, não saindo de cima de mim.

— É minha irmã. — ele diz e faz menção de pegar o celular, mas eu impeço.

— Ah, não. Não atende. — falo manhosa, puxando ele para longe do celular, querendo que voltasse a fazer o que fazia. Abracei seu pescoço, prendendo ele comigo.

— Falo com ela outra hora. — ele diz, aceitando numa boa meu pedido e colocou a mão na minha nuca, levantando um pouco minha cabeça e grudando sua boca na minha.

Ele volta a se encaixar no meio das minhas pernas e me beija mais profundamente, mergulhando sua língua dentro da minha boca, me acendendo um fogo. Victor ia voltar de onde parou com seus beijos, quando seu celular de novo tocou, nos atrapalhando.

— Oh, porra. — ele xingou, bravo com a interrupção do seu celular e pegou ele com raiva, atendendo a ligação. — Fala logo. Estou ocupado.

Fico em silêncio, encarando ele, vendo que muda de expressão ao falar com Tainá pelo telefone, ficando com um semblante um pouco preocupado. Ele desliga a chamada e praticamente joga o celular de volta na cabeceira da cama.

— Merda. — ele sai de cima de mim.

— O que foi? — abraço o lençol, ficando preocupada com o telefonema e me sento na cama.

— Preciso ir no hospital. — disse, se vestindo com pressa.

— Por que? O que houve?

— Minha mãe passou mal. Vou encontrar minha irmã lá.

𝐌𝐄𝐔 𝐐𝐔𝐄𝐑𝐈𝐃𝐎 𝐏𝐑𝐎𝐅𝐄𝐒𝐒𝐎𝐑 𝐁𝐀𝐁𝐀𝐂𝐀Where stories live. Discover now