Prólogo - O conto de três irmãos

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Na alvorada do universo, não existia nada além de um vasto espaço. Mas então, O Big Bang surgiu e com ele milhares de galáxias e planetas. Do nascer de uma minúscula centelha, originou-se um ser de extremo poder, Aurion se chamava. Ele tinha a habilidade de criar luz e de moldá-la como quisesse, e assim fez.

Criou uma civilização inteira de entidades e a denominou como "Corte Celestial" e deu à eles a sua essência, concedendo parte de seu poder e lhes dando a missão de expandir a Corte Celestial por todo aquele vasto universo. E adormeceu. Em algum momento, as estrelas criadas pela Corte Celestial estavam agindo de forma desconhecida, estavam ficando obscuras e oscilas, puxando tudo ao seu redor, o que estava acontecendo?

Aquelas estrelas defeituosas estavam se espalhando por toda parte, se aproximando da corte, mas o que era aquilo afinal? Aurion foi despertado de seu sono celestial perante aquele acontecimento aparentemente perigoso para sua civilização. E só ele pôde sentir a presença de outra divindade.

Narkissa se mostrou para Aurion, que se sentiu questionado pela simples presença de outro ser tão poderoso quanto ele, jamais aceitaria isso.
Mas ao matar as estrelas de Aurion, Narkissa criava sua própria civilização, A Estrela Negra, cujo objetivo era exaurir qualquer estrela que não fosse obscura, e torná-la como tal.

Eles disputavam o universo entre luz e trevas, Aurion lançava constelações inteiras enquanto Narkissa criava vortex enormes. Não se sabe quanto tempo isso durou, mas foi o suficiente para que outra divindade surgisse.

Atendia por Nephile, essa nova divindade era diferente das outras, não se sabe o que fazia ou o que queria. Distraídos um pelo outro, Aurion e Narkissa não conseguiram notar a presença desse outro ser, e nem perceber o que estava arquitetando contra eles.

Com leves gestos de suas mãos, Nephile lançava exércitos de cometas contra os dois seres de pura magia galáctica. Aquela chuva de fogo os atingiu e nocauteou, mas logo se reergueram. Aurion carregava todo o seu poder para criar uma estrela destrutiva.

Narkissa tentava se proteger com barreiras de nebulosas e, Nephile apenas observava.

Aurion sentia todo o seu poder sendo transferido para aquela estrela, seus membros estavam congelando, ele estava perdendo a sua força.
Ao notar o que estava acontecendo, Narkissa viu a oportunidade de finalmente ganhar aquela guerra, mas Nephile a interrompeu ameaçando destroçá-la com um enorme meteoro. Por que estava protegendo Aurion?

- Veja, criatura repugnante. Está congelando - Nephile apontava para os pés de Aurion.

Narkissa sentia ódio, mas não sabia se expressar com palavras então tentou um ataque contra Nephile, que defendeu com uma muralha de meteoritos.

- O que pensa que está fazendo?! - Disse com desprezo no olhar. - Acha que tudo deve ser guerra? Está muito enganada.

Aurion estava quase completamente congelado quando chamou-lhes a atenção:

- Parem de dialogar! O que está acontecendo comigo?! - Gritava com pavor e ódio. Sua voz grave e rouca ecoava pelos ouvidos dos demais.

- Está desperdiçando todo o seu poder para essa estrela, logo logo você não existirá mais. - Respondeu Nephile, com frieza em sua voz.

Aurion congelou completamente, servindo de altar para aquela enorme estrela.

Nephile se vira para Narkissa e diz:

- Veja bem, o seu "inimigo" não está mais aqui, então consiga outro objetivo seja qual for. Mas nunca mais se mostre para mim. Sei que entendeu. - Ordenou.

Narkissa o encarou com um olhar mortal e desapareceu em um buraco negro.

Farto de tudo aquilo , Nephile decide criar sua civilização assim como os outros e se assegura de que seus seguidores serão os mais civilizados e polidos possíveis, pois daria à eles, o seu Coração Flamejante. Feito isso, mergulha num sono profundo prometendo nunca querer acordar.

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