|Capítulo 29|

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Eu deveria de alguma forma ter adivinhando que não poderia esconder algo assim da mesma, mas parte de mim ainda tinha esperanças de poder contar pela manhã... Era óbvio que ela sabia, jogou uma verde hoje mais cedo, e eu deveria ter contado na hora, pelo menos me pouparia do medo que me domina agora. Marília segurou em minhas algemas e soltou ambas, ela estava séria e seus olhos nem se quer estavam em mim, ela estava me deixando bem curiosa e assustada com que pretendia. Marília não me machucaria, não se eu não quisesse e naquele momento eu queria, eu queria conhecer seu lado e aprender como não desobedecê-la... Eu quero ter um lembrete em minha memória de que eu não devo fazer mais o que fiz.

Ela caminhou comigo até a parte da cela e abriu a mesma, puxando com cuidado e entrando comigo. Marília então dirigiu seu olhar para mim, parte disso gostaria de saber o que ela estava pensando. Naquele instante sua expressão era um mistério para mim, aí contrário de antes que ela tinha um misto de raiva, agora ela estava com o semblante calmo demais, me deixando confusa e com medo, pois eu não esperava, não sabia como ela me castigaria... Eu só sabia que iria doer.

— De quatro! - Eu afirmei caminhando até a cama e usei meus braços e pernas como apoio, tentando que meus membros parassem de tremer, não sei se era a excitação da situação, mas a cada segundo que passava eu sentir uma pontada considerável na minha buceta. Marília ficou em pé fora da cama, eu ainda não havia me atrevido a olhar o que ela estava fazendo, mas nem precisei, pois a mesma começou. — Eu detesto que não cumpram minhas ordens Maraisa. Sou uma pessoa controladora e isso eu admito com orgulho, e você por si só já deveria saber disso... Me desobedecer tem como recompensa: consequências.

Eu não poderia dizer nada, havia sido proibida e não acabaria por me ferrar novamente. Eu esperava que fosse apenas um castigo, que essa noite nós duas possamos aproveitar como se deve, eu não quero adiar mais nada, eu preciso dela dentro de mim...
Eu preciso sentir o quão quente ela é... Eu preciso saber o porquê de tanto se comentar sobre essa mulher dos deuses. Segurei uma pressão interna em minha buceta, estava começando a me causar um incômodo que chegava até doer um pouquinho.

— Eu vou lhe dar 10 tapas. Não terá prazer, não vai ser divertido e vai servir de lembrete para que você nunca mais repita o que fez. - Respirei fundo vendo ela acariciar minha bunda. — Como foi algo que aconteceu enquanto você ainda não era minha Sub, não vou precisar te castigar da forma que você merece. - Ela acariciou minha bunda, parecia estar perdida até que se pronunciou. — Eu vou deixar essa bundinha bem vermelha. - Sua voz saiu mais para ela do que para mim. — Você vai contar. Se errar a contagem, eu vou voltar para o número 1... Estamos entendidas?

Apenas balancei a cabeça, eu havia sido proibida de falar e já tinha consciência disso. Não podia ver Marília, mas sabia que ela estava sorrindo, era impossível não imaginar isso, pois a mesma soltou um suspiro de satisfação. Foi sem aviso algum que senti a força com que sua mão chegou a minha bunda, e ela estava certa, não foi prazeroso, mas sim doloroso. Não chegava ser insuportável, mas eu poderia sim reclamar.

— Um. - Meu corpo tremeu, se preparando para a próxima palmada, que demorou a vir, mas veio, exatamente na mesma nádega, para terminar de me ferrar. — Dois. - Falei quase em um fio de voz, Marília pareceu escutar, pois passou sua mão suavemente pela minha bunda e despejou outro tapa, esse sim que me fez ver estrelas... Aquela mão era pesada demais. — Três. - Meu subconsciente gritava a mesma frase "Não fazer mais". Eu só queria que aquilo acabasse o mais rápido possível, mas ao mesmo tempo era excitante... Não a sensação da dor, aquilo não tinha nada de prazeroso, mas a forma como estou sendo castigada por Marília. — Quatro. - Eu estava quase na metade, e eu só precisava que ela me perdoasse para continuarmos com a nossa sessão. — Cinco! - Gritei ao sentir aquele maldito tapa, minha bunda queimava e já estava mais do que dolorida, Marília estava se concentrando mais em um lado só, o que me fez sentir que eu, estava começando a lacrimejar. — Seis. - Esse foi mais leve, mas ainda sim doeu para um caralho. — Sete. - Esse ela deu na coxa, fazendo meu corpo arquear por completo. — Oito. - Falei quando senti mais um tapa na maldita da mesma nádega. — Nove. - Esse veio mais rápido que o anterior e bem mais forte. — Dez...

𝑀𝑦 𝐷𝑜𝑚𝑚𝑒  {𝑴𝒂𝒍𝒊𝒍𝒂}  G!POnde histórias criam vida. Descubra agora