— De onde isso tira energia? -ela questiona.
— Pode começar a tratar ela como uma criança e não como um bicho? -Rune a olha.
A vilã observa o guerreiro e faz careta.
— Mas ela é um bicho estranho, não conheço.
— Por deuses, havia crianças em seu tribunal, nunca se aproximou de nenhuma? -ele questiona incrédulo.
Ela para para pensar.
— Não. -ela disse.
— Por que?
— Porque não? -ela o encara entendiada.
Alguma coisa havia para ela não chegar perto.
Rysandra sentiu um peso em sua perna boa e olha para baixo, a tempo de ver uma pequena figura de asas pavo real agarrada a sua perna.
— Am.... —ela arqueia uma sobrancelha para aquele pequeno ser— xô, xô. -ela abana a mão para ela.
A criança riu e novamente ela pisca estranha com aquele som que estava se tornando familiar, visto que o bebê havia escolhido a vilã para ser seu entretenimento e motivo de risos.
— Ela não morde. -Rune disse.
A criança a mordeu e ela travou.
— Não morde? É? —ela resmunga o olhando irritada— pois pude jurar que senti dentes aqui.
— Ela ainda não tem dentes.
— Ela sabe fingir muito bem que não tem. -ela rebate.
Ela bufou e caminhou com a criança agarrada a ela.
— Parece um carrapato. —ela encara o bebê— a aparência é mais agradável do que a de um carrapato.
Rune estava se divertindo demais com a irritação e desespero da mulher com sua sobrinha, Dariah raramente ia com a cara de pessoas estranhas muito rápido, mas ao que parece o fato de Rysandra não ter forçado simpatia com ela a fez gostar dela e se tornar... Seu grude.
— Desisto. -ela caiu em uma poltrona, o bebê ainda agarrado a si.
Ela olhou para a bebê e ela olhou de volta.
— O que foi dessa vez? -Rysandra questiona.
Em uma rapidez admirável a bebê surgiu em seu colo e bateu levemente suas pequenas asinhas, abrindo um largo sorriso banguela para ela.
— Ela gostou de você, ela geralmente não gosta de estranhos. -Rune fala.
— Ela parece com você. -Rysandra ignorou o que ele disse.
— Uma dádiva pra ela.
Ela revirou os olhos.
— Não só de aparência.
Ela cutuca a criança que deitou nela.
— É um pequeno demônio assim como você. -fala.
— Não chame ela assim. -ele a encara sério.
— Será o novo apelido dela agora. -ela disse.
Ele revirou os olhos e então ele sentiu uma pressão em seu traseiro, quando então um filete de poder da mulher acertou um tapa estralado em sua bunda.
Ele a olha incrédulo e ela sorriu de lado enquanto sua sobrinha batia palmas animada.
— Tem noção do perigo? -ele a encara de olhos semicerrados.
— Perigo é ver essa bundinha linda passar e não fazer nada. -ela disse.
Ele ficou boquiaberto e outro tapa ecoou, até ele começar a fugir do poder da mulher e as gargalhadas da Dariah ecoarem pela casa.
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Entre Heróis E Vilões
FantasyEm um mundo de heróis e vilões, Rune, um poderoso general dos exércitos do rei de sua província tenta eliminar a ameaça de uma vilã implacável, mas o percurso muda ao descobrir o que o liga a aquela mulher, e então ele passa a lutar contra o dever d...