★ 𝘕𝘰𝘴𝘴𝘰 𝘴𝘶𝘪𝘤𝘪𝘥𝘪𝘰 ★

SEGREDO!~C13

— Ora Kunikida até quando vai ficar me evitando pelo ocorrido da semana passada? — pergunto a ele que se afasta com minha aproximação — Você se comporta como se não tivesse gostado! — mudo minha intonação fingindo estar ofendida com ele.

— Esse assunto deveria ser enterrado Amália — Kunikida me responde ao pegar uma pilha de papel sobre sua mesa — Até onde sei você está comprometida atualmente. Não é certo ficar tocando nesse assunto. Seu namorado com certeza não aprovaria.

— Então está me evitando só porque eu assumi que estou em um relacionamento? — vejo ele encarar a aliança em meu dedo.

— É exatamente isso. — ele segue para a sala do presidente — Você tem missão agora com o Atsushi, melhor se preparar. — a porta é fechada por ele me fazendo resmungar. Já faz mais de três semanas do nosso ocorrido, e tem poucos dias que eu aceitei namorar o ruivo. Tem sido divertido provocar Kunikida com essa boa memória de nós dois — Uma pena que não vá se repetir! — dou um rápido sorriso indo em direção a saída.

••• Dia seguinte •••

— Pretendia sair de novo sem se despedir? — questiono o ruivo que veste as calças.

Essa seria a terceira vez que Chuuya dorme no meu apartamento, mas sai sem eu ver. A noite que se segue foram normais, conversamos e fizemos sexo, entretanto, ao amanhecer ele simplesmente sai de casa sem dar tchau ou ao menos me acorda para podermos tomar café junto. Suas atitudes ficaram estranhas desde que perguntei sobre seu trabalho.

— Acredito que precisamos conversar. — responde ele de costas para mim.

— Não gosto dessa frase! — me ajeitei na cama procurando minha blusa para cobrir meus seios à mostra — Oque houve?

— Quero que me acompanhe em um lugar. — ele segue se vestindo sem me encarar.— Há uma pessoa que quer falar com você! — a seriedade em suas falas me preocupam.

— Eu tenho que ir à agência primeiro...

— Amália! Precisa vir comigo. — ele se vira me fazendo ver sua expressão séria.

— T-tudo bem então! Vou me trocar. — me levanto indo para o banheiro fazer minha higiene matinal.

O nervosismo me fez perder o apetite e atacou meu estômago que não parou de se retorcer pelo percurso todo. De princípio eu não imaginei para onde ele estaria me levando, até que eu avistei o prédio da máfia do porto. Nunca estive aqui, mais já vi fotos e li muita coisa sobre esse lugar por trabalhar na agência. Adoraria dizer que estou confusa com tudo isso, mais não estou. Chuuya vem tentando esconder um segredo de mim que já me foi revelado a algum tempo.

— Sabe que lugar é esse? — perguntou ele que segue a minha frente.

— Sim, eu sei!