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Ghostface

Me joguei no meio de toda aquela gente e senti a música e tudo aquilo que estava dentro de mim saindo para fora

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Me joguei no meio de toda aquela gente e senti a música e tudo aquilo que estava dentro de mim saindo para fora. Para ser mais específica eu estava no céu.

De música tocava Lady gaga ou algo parecido. "Just dance" era o que mais era repetido naquela música.

Senti algumas pessoas dançando próximas de mim e apenas deixei elas ali, mas por algum motivo elas sempre  se distanciaram depois de um tempo.

Olhei para o lado esquerdo e vi o bizarro alto dançando com lexi e do lado direito mais afastado da festa, tinha o de tranças pretas tomando alguma coisa enquanto conversava alguma coisa com uma vadia loira exibida e de vez em quando olhava para o meio do povo onde eu estava.

Ele viu que eu estava o olhando e começou a me olhar da mesma forma mas descendo e subindo o olhar por todo o meu corpo do último frizz dos meus cabelos até o último dedo do meu pé.

O olhei da mesma forma e queria que ele ficasse desconfortável com o meu olhar.

Pode parecer ridículo mas ele me deixou desconfortável hoje de manhã, quero fazê-lo sentir a mesma coisa sobre minha presença. Olhei para ele de baixo a cima mordendo os lábios enquanto eu dançava uma música minimalistamente. Meus olhos subiram dos seus pés e pararam em seus olhos descendo para sua boca.

Que era incrivelmente perfeita, os traços tão... alinhados? Não sei as palavras certas nesse homem. Não sei se é o efeito da droga mas esse bizarro é bizarramente gato para caralho.

Percebi que ele tinha coisas atraentes nele, como suas mãos, sorriso, estilo e olhos. Mas olhando agora, ele é todo atraente. O garoto mais atraente que eu já vi.

Esse garoto está fazendo meus olhos brilharem. Acho que estou chorando...

Dei um risinho para dentro por conta de meus pensamentos e virei desviando minha atenção dele.

Tocava uma música alemã agora e eu não entendi merda nenhuma. A mulher falava de um jeito tão atraente e rápido ao mesmo tempo.

A droga pegou legal em mim. Tô lombrando até com a música. Joguei meu cabelo para trás balançando meu pescoço e senti mãos em minha cintura. Olhei para a pessoa e era Stu.

Dancei com ele da maneira mais vagabunda e suja possível mas sem fazer loucuras que sentirei vergonha amanhã quando acordar.

Senti um olhar me queimando por completo e olhei por toda a festa. O bizarro gato de trança queimava seus olhos sobre mim com uma certa... raiva?

Virei minha cabeça para o lado tentando ler seu rosto.

Ele estava com a menina o abraçando enquanto ele segurava em sua bunda. Ela escondia seu rosto em seu corpo e ele me penetrava com os olhos.

Com os olhos? Nossa, que chato.

Ele percebeu meu olhar sobre a sua mão e as subiu para as costas da menina. Olhei para ele confusa e ele me deu um sorrisinho sacana nos lábios.

Revirei os olhos e escondi minha cara no peito de Stu. Ele era atraente para caralho. Não estou o fazendo desconfortável, estou dando algum tipo de esperança que esteja com vontade de ser aquela garota.

Talvez eu queira ser. Talvez até mais, mas só por essa noite e madrugada. Quando acordar depois do efeito vou me sentir burra e completamente sem noção.

Afinal, por que eu sou assim tão... não sei as palavras ao certo. Ele é atraente. Se sinta atraído por ele também, Sarah sóbria! 

— Sarah, está bem? — Brady me perguntou.

O coitado acha que eu vou ter um derrame ou coisa do tipo?

— uhm? — perguntei.

— achei que estivesse chorando. — Brady falou e eu ri.

— e eu estou. — gargalhei. — essa merda que você me deu não me fez bem não. — Segurei em minha barriga. — acho que vou fazer xixi. — falei rindo mais alto.

— eu te ajudo. — lexi colocou a mão na minha cintura me ajudado ir até o banheiro.

— eu estou tão feliz. — falei sorrindo mostrando os dentes e ela riu.

— você não presta.

Entramos no banheiro comigo ainda rindo feito uma gazela e fiz minha necessidade que quase não sai por eu ter segurado tanto.

— isso é xixi, Sarah? — lexi perguntou vendo o meu short fino um pouco molhado.

— não tenho tanta certeza se é xixi exatamente. — ela me olhou confusa mas depois me deu um sorriso ladino.

— daqui a pouco a gente volta para casa. Você não vai durar muito aqui. Vou pegar outra roupa pra você aqui em cima. — Lexi falou e saiu do banheiro.

Depois de alguns minutos ela bateu na porta e me jogou um vestido vermelho.

— olha o que eu achei. — Lexi falou entrando vestida com uma saia cargo e uma roupa com mangas compridas. — veste esse.

— pode sair?

— nada que eu nunca tenha visto, Sarah Maria. — ela falou e saiu do banheiro.

Vesti o vestido e me arrepiei com o vento gelado que bateu e um vermelhão aparecer em minhas bochechas.

Não posso rir demais, se rir fico com a cara igual um pimentão. Talvez tenha ficado um pouco curto mas acho que combinou comigo.

Senti uma onda de prazer vir e senti mais forte a lombra. Quando isso acontece quer dizer que o negócio pode ficar lindo para mim mas feio para quem assiste. Bateu com força agora.

Saí do banheiro e fechei a porta. Não consegui designar ninguém, para mim todo mundo tava se mechendo muito rápido como em uma foto tremida.

Senti que ia cair quase ao mesmo tempo que senti duas mãos geladas em meus quadris. Me virei um pouco lombrada e toquei no rosto da pessoa que me segurava e ria para dentro.

— você é menino? É, né. Suas mãos são grossas, fortes. E os braços também, inclusive é cheio de veias. Sem contar que você é alto, muito alto. — falei muito rápido. Não acho que ele tenha entendido.

— e você? Você sabe quem você é? — ele me perguntou.

— eu? — bufei. — mas que pergunta idiota. É claro que eu sei.

(...)

𝐆𝐇𝐎𝐒𝐓𝐅𝐀𝐂𝐄? | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora