Constrangimentos

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Oi genteeee

Deu nem tempo de sentir saudade né ^^

Como vocês estão?

Feliz em estar de volta com uma att cheirosa pra vocês

Boa leitura

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POV REBECCA

– Você está agindo como uma adolescente cheia de hormônios, sabia? – Noey disse me olhando com cara de tédio enquanto eu terminava de enfiar as roupas na minha mochila.

– Quer calar a boca?

– Se você parar de surtar por causa da Sarocha, eu calo – rebateu – Por que está tão nervosa?

– Eu não estou nervosa! – falei e Noey arqueou as sobrancelhas.

– Ok, talvez eu esteja. Nós vamos passar um final de semana juntas, entende? Tipo, sei que vai ter mais gente lá e não apenas eu e ela, mas também tinha muita gente no acampamento e isso não nos impediu de... – minha melhor amiga arregalou os olhos e eu imediatamente me calei, a Noey não sabia de nada, eu não havia contado.

Inferno de pensamento insistente!

– Não impediu de que? – perguntou desconfiada.

Merda de boca grande.

– Nada – dei de ombros e voltei minha atenção para as roupas, fugindo do olhar penetrante da maluca sentada perto de mim.

– Mentira – rebateu – Desembucha, Chicken Litte.

– Desembucha o que? – Heng perguntou entrando no quarto carregando sua mochila.

– Oh, eu não sabia o que trazer já que essa cobra falsa nunca chamou a gente pra ir pra praia com ela, então eu trouxe tudo o que podia.

– Heng, só tem maquiagem aqui dentro – disse Noey fuçando na mochila dele – E duas peças de roupas.

– Somente o mais importante ingrata e a maquiagem é por que todas vocês serão minhas modelos – falou sorrindo convencido e eu revirei os olhos – Agora fala, o que que a sapatão ali tinha que desembuchar?

– Eu odeio vocês – murmurei.

– Fala logo, Rebecca – minha melhor amiga pressionou.

Eu tinha que falar, caso contrário não sairia de dentro do quarto nunca e se saísse seria perigoso ela perguntar diretamente para Sarocha e isso estava totalmente fora de cogitação.

– Ok! Ok, eu falo caramba! – ergui os braços em rendição – Vocês são chatos demais, credo.

– Aham, sabemos. Agora fala.

– Ih, Heng, ela tá vermelha.

– Eu e a Sarocha nós bem... – respirei fundo.

- Nós transamos, ok? Satisfeitos? Transamos e transamos muito no acampamento – falei e foi como se um peso tivesse saído dos meus ombros.

– Noey, você tem aqueles tampões pra pôr no ouvido? Não quero ouvir pornô lésbico lá na viagem da praia – meu amigo disse e eu joguei um dos travesseiros nele.

– Vai à merda, palhaço – reclamei – Vamos logo, já está na hora.

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Saí do lado de fora de casa, onde o SUV de Noey já estava estacionado – ela e Sarocha tinham exatamente o mesmo problema: odiavam o meu carro.

Após guardarmos tudo dentro do porta-malas e ajeitar as coisas do Oliver no banco de trás, resolvemos esperar as Chankimhas e o tal Krit.

Havia um carro na garagem além da Mercedes preta de Sarocha, uma BMW 320 preta, uma verdadeira máquina.

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– Isso que é carro – Heng comentou após assoviar e logo vimos Sarocha saindo pela porta da frente com uma mala média.

– Atenção! Vossa Majestade se aproxima, segura a calcinha Becbec.

– Eu vou arrancar as suas cordas vocais, sua besta – respondi entre dentes e logo vi uma mulher baixa, extremamente linda, sorrindo ao sair pela mesma porta, acompanhada por uma menina com cabelos castanhos que usava óculos e também um rapaz com cabelos escuros e da mesma estatura que Sarocha.

– Por favor, me fala que a baixinha gostosa é a Chankimha mais velha – Noey sussurrou em meu ouvido quase gemendo com o olhar fixo na outra mulher.

– Bom dia, Sarocha – cumprimentei a morena quando ela se aproximou com um sorriso tímido.

– Bom dia, Rebecca – falou – Noey, Heng, é bom ver vocês.

– Muito bom te ver também, Sarochinha – Heng respondeu com um sorriso sacana e os três acompanhantes da morena se aproximaram.

– Não somos tão bonitos quanto à Rebecca e nem tão talentosos também. Ouvi dizer que ela tem mãos divinas sabe ... – Sarocha arregalou os olhos e suas bochechas coraram imediatamente enquanto eu queria apenas um lugar para me esconder – para cozinhar é claro.

– Você deve ser o Heng – o rapaz atrás da arquiteta se pronunciou – Eu sou o Krit e acredite, chegou aos meus ouvido também a habilidade que a morena tem com as mãos.

– Jesus Cristo – murmurei e a outra mulher se apresentou também – Muito prazer Irin.

– Prazer seu é só com a minha irmã – Irin piscou e Sarocha se engasgou na mesma hora.

– Irin Urassaya Chankimha!

– Shh, shh, nome completo não.

Deus, por favor me leva, esse vai ser o final de semana vai ser o mais longo da minha vida.

– E eu sou a Noey – minha melhor amiga interrompeu sorrindo um pouco demais para a irmã mais velha da minha vizinha e eu soube que o que quer que fosse sair da boca dela nos próximos segundos, não seria nada bom.

– Você sabia que a Rebecca além de psicóloga é DJ nas horas vagas?

– Uma pena que agora ela toca só nas festas da Sarocha – Irin tentou soar triste e Heng caiu na risada junto com o Krit.

– Você não tem filtro, Irin?

– Vocês são nojentos – falei revirando os olhos.

– Vamos ter que nos acostumar – a menina de cabelos castanhos, que eu acabei descobrindo ser Beatriz Chankimha, disse ao passar por mim.

– Olha, vamos fazer assim – Irin se pronunciou quando Oliver se aproximou e agarrou minha perna – Ai que menino lindo! – exclamou.

– Enfim, pessoas divertidas na BMW comigo. Pessoas caretas, com tensão sexual mal resolvida e crianças no SUV. – Irin disse.

– Eu acho que nesse momento, eu adoraria ser filha única – Sarocha comentou irritada antes de marchar até o carro e bater a porta.

– Pelo menos ela não nega a tensão sexual mal resolvida – Heng comentou.

– Eu tô ouvindo, sabia? – rebati e eles me olharam com indiferença.

– Aham, agora pega as cria e leva pro carro com a sua mulher – Irin disse e Beatriz não esperou ela falar de novo para entrar no carro e sentar ao lado das coisas do Oliver.

– Vamos, querido – falei acariciando a cabeça do meu filho, que sorriu tímido por ter muitas pessoas em volta.

– Vamos, querido – falei acariciando a cabeça do meu filho, que sorriu tímido por ter muitas pessoas em volta

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