Mãe

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Pov. Hermione Granger


Eu fiquei até tarde na casa de Harry conversando. O que eu mais gostava no meu melhor amigo era isso, ele me ouvia e não me julgava, se eu estivesse errada ele me dava um belo de puxão de orelha, caso contrário ele apenas me ouvia e tratava de me distrair. Eu amava Harry com todas as minhas forças. Nunca houve nem por um segundo alguma maldade nesse amor nosso, sempre foi um amor de irmão e se tudo desse certo na adoção de Enzo e Sophia, ele e Gina seriam os padrinhos de Sophia enquanto Luna e Rony seriam o de Enzo.

Eu não estava nem um pouco chateada com Draco porque eu sabia que a culpa não era dele e eu nem podia culpa-lo já estava fazendo muito só mantendo essa farsa no papel.

A história da Dedo-Duro me deixou muito abalada, fiquei magoada porque estava tudo indo bem e agora eu corria o risco de perder a guarda deles por causa de uma idiota intrometida, meu sangue ferveu ao me lembrar que eu sabia bem quem era. Eu tinha que fazer algo. Me despedi de Harry já era quase meia noite, Gina esta noite não estava ali porque tinha um jogo no dia seguinte e estava na concentração com Rony.

Aparatei atrás dos três vassouras, em Hogsmeade, já fazia muito tempo que eu não aparecia nesse lugar. Soltei meu cabelo e passei um pouco de batom, entrei no bar onde havia poucas pessoas e lá estava ela, servindo a mesa com vários rapazes que se viraram para mim e começaram a assoviar. Os ignorei e me encostei no balcão, Alice fingiu não me ver.

—Hermione querida! Quanto tempo... – cumprimentou-me madame Rosmerta – O que vai querer hoje?

—Uma cerveja amanteigada, por favor.

—Claro. – Rosmerta falou sorridente – Alice sirva uma caneca de cerveja amanteigada para Hermione, por conta da casa, por favor.

Alice engoliu em seco e foi até as garrafas, eu me afastei e sentei na mesa próximo aos garotos respirando fundo para não estupora-la assim tão rápido.

—Uma caneca de cerveja amanteigada. – Alice colocou a caneca na minha mesa.

—Tudo bem Alice? – perguntei cínica e ela apenas sussurrou "tudo e você" – Comigo infelizmente não está tão bem assim. Porque uma certa dedo duro andou fofocando sobre minha vida para o orfanato dos meus filhos.

Uma bola de beisebol passou pela garganta dela.

—Com licença Sra. Malfoy eu tenho que trabalhar.

—Não, você não vai a lugar nenhum sua piranha – segurei seu braço – Sabe o que eu acho das pessoas que se preocupam mais com a vida dos outros do que do que com a dela? Eu acho que elas merecem perder a língua – virei o braço dela e encostei a sua cara na parede, um circulo se formou ao nosso redor, mas nem liguei – Eu não tenho paciência para as suas criancices Alice, meus filhos são mais maduros que você...

—Eles não são seus filhos – ela falou com dificuldade – Você obrigou Draco a se casar com você apenas para adotar os bastardos.

O meu sangue entrou em combustão.

—Fala de mim sua vagabunda, mais não toca no nome dos meus filhos. Bastardos se eles fossem filhos seus sua piranha de quinta.

Puxei o cabelo dela com tanta força que os fios negros se soltavam na minha mão, esmaguei a cara dela na parede, peguei a caneca de cerveja amanteigada e despejei em seu cabelo seboso.

—Fica longe de mim, compra um gato e cuida das sete vidas deles – falei lançando um feitiço de proteção impedindo que os outros se aproximassem, puxei a cabeça e trincando os dentes sussurrei em seu ouvido – Se não me deixar em paz eu vou te dar uma surra tão grande que nem vão te reconhecer, seus amiguinhos que você anda dando por aí vão ter que achar outro brinquedinho. Porque é isso que você é, um brinquedinho nas mãos de Draco e das desses homens que vem nesse bar apenas para passar a mão em você.

Dramione- FotografiasOnde histórias criam vida. Descubra agora