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Anelise Stein
~• 🌷 •~

Acordo com suspiros quentes de Tom em minha pele nua. Depois daquela longa noite de vinho e sexo, eu estou super cansada. Agradeço por ser domingo, nao mereço ir para o trabalho desse jeito. Tento levantar mais minhas pernas falham, devido as fortes estocadas de ontem. Quais quer tentativas de me levantar fariam minhas pernas tremerem, e eu levaria um tombo no chão.

— Amor! — O chamo sentada ao sofá. Alisava suas costas na esperança de que ele acordasse. — Meu bem, acorde! Eu preciso de ajuda — dei uma risada nasal baixa.

— Ajuda? O que foi, minha linda? — Me pergunta com os olhos ainda fechados e inchados.

— Nao consigo andar! —  Ouvi o mesmo dar risadinhas baixas, se levantando em minha direçao ainda nu. Olhei o corpo do mesmo, que estava marcado de arranhões da noite passada. — Ficou lindo com esses arranhões, assim as meninas vao saber que você tem dona!

— Minha dona é uma mulher gato! — soltei um risinho, me levantando com sua ajuda. — As meninas nao vão querer chegar perto, sabendo que você arranha e deixa marcado.

Dei uma leve tropeçada quase caindo. Tom puxou meu braço, me dando impulso para finalmente ele me levar no seu colo. Subiu as escadas enquanto ainda me carregava em seus braços, finalmente chegamos ao quarto. Me sentei a cama com dificuldade.

— Onde estão suas roupas? — Me pergunta enquanto vasculha o armário.

O digo e logo ele vem com um dos meus vestido. E uma típica calcinha de renda, levanto os meus pés e assim ele põe as devidas peças de roupa em meu corpo.

— Vocé é muito carinhoso, meu Amor! — sorri alisando sua bochecha enquanto ele estava ajoelhado.

— Ontem eu nao fui, nao é? Quer dizer. Olha como você está! — sorriu — ainda bem que eu assumo e cuido de você.

Sorri de volta para ele, já estando com minha roupa. O mesmo abriu sua mala que estava no canto do quarto e tambem colocou suas peças de roupa.

— Como vai a agenda de shows? Nem cheguei a perguntar — digo curiosa o entreolhando de canto, com ele ainda se vestindo.

— Proximo show será aqui em Berlin. Bill queria que fosse acessível para levarmos você e a Hanna. E seu pai, se ele quiser ir! — Fiquei contente.

— Puxa! Claro que vamos, a Hanna vive vendo alguns dos clipes antigos da banda. Posso dizer que ela é apaixonada na sua fase de trança!

— Oh é mesmo? Entao ela tem bom gosto, e posso dizer que puxou o seu bom gosto! — diz convencido.

— Acho que o meu ex tambem puxou o seu bom gosto. — Digo egocêntrica e despreucupada. Senti algo me puxar para trás, me deitei na cama com Tom já em cima de mim.

— Vai provocar mesmo, Loira? Depois de tudo que você sofreu ontem? — me pergunta. — É sério? Prefere nao voltar a andar nunca mais?

— Desculpa! — Gaguejo um pouco devido a surpresa. Senti minha calcinha molhar só de sentir seu ton de possesivo.

Sua expressao muda para um sorriso vitorioso e beija rapidamente minha bochecha. Sai de cima da cama e termina de fechar o ziper do seu short.

— Beijos Amor! Vou preparar o café — Sai pela porta me deixando alí.

— Tom Kaulitz seu vagabundo! Você vai voltar — Grito do andar de cima. — Você foi o culpado por me deixar assim! — Grito mais, ouvindo ele rir do andar de baixo.

[...]

— Calma Hanna! Ele logo vai vir — Digo para minha irmã mais nova. A pessoa mais apaixonada por Tom sem ser eu, sem duvidas era Hanna. Ele arrancava sorriosos e risadas deliciosas da mesma.

— Nao sabia que uma ida ao mercado demorava! — Bufa fazendo beicinho e cruzando os braços.

Logo a porta se abre dando a visao do cara de cabelos grandes e uma barba exótica. Pensei em correr e o abraçá-lo, mais ainda estava com as pernas doendo. Sem falar que eu perderia para a corrida de Hanna, que fez o mesmo o que eu pensei. Pulou em seu colo o abraçando, enquanto ele fazia cosquinhas em sua barriga.

— Nao me deixa mais ficar com o meu namorado, Hanna? — a indago de forma ironica.

— Infelizmente não! — o abraça me fazendo rir. Tom sorriu vendo o meu rosto.

Olho de canto e papai observava tudo da cozinha. Parecia feliz em ver aquele momento em família.

— Éh Ane! Um dia no lugar da Hanna, vocês terão um lindo bebê. E eu uma linda ou um lindo netinho! — Soltei uma risada, indo o ajudar a chegar até a sala. Andava com dificuldade e com uma bengala em mãos.

Sorri boba para papai. Quem diria que o ódio se transformaria em uma linda visão para o futuro. Pelo qual me fazia ficar cada vez mais apaixonada por tom. E pela fitura família que eu posso ter um dia, ao lado dele.

O levo até a mesa de jantar. Todos nos sentamos e fizemos uma simples reza. Hoje era um dia muito especial para a minha família. Triste. Porém especial. Mamãe completaria 8 anos de falecimento. Foram oito anos doloridos e sofridos sem ela, a cada dia, a cada noite. Relembrava as pequenas memórias boas que tive com ela, era difícil lembrar de seu cheiro, seu toque e seu carinho. Mais seu rosto, seu sorriso e sua bela voz ainda permanecia em minha mente!

Me deliciei com um prato típico italiano. Uma lasanha abolonhesa, e o suco de laranja, que era uma das especiarias de papai desde sempre.

— Tom, gostou da comida? — Adam o pergunta, atencioso.

— Claro! Está perfeita senhor Stein — sorriu educado, dando mais uma garfada na massa.

[...]

Escovei meus dentes enquanto Tom me encarava do outro lado da cama.

— O que foi, Tom kaulitz? — o pergunto com um sorrisinho perverso.

— Já te disse o quanto você é linda, Amor? — Me pergunta susurrando.

— Sim, várias vezes. Mais me fala, você nunca vai parar de querer me provocar? — arrepio com o ar quente na nuca.

— Claro que não, eu nunca vou deixar você mantendo a postura comigo — Lavei a boca e logo me surpreendi por ser levantada e sentada em cima da pia. Começaram com leves beijos em meu pescoço que logo foram se encaixando em meus lábios.

— Que fogo hein, Kaulitz — Digo entre os beijos.

— Fogo por você! — sorriu ainda me beijando mais.

— Ei! — Tomo um susto com a voz infantil. — do que estão brincando? Eu quero participar! — diz inocentemente.

— Hanna! — desci da pia. — já disse que é para bater na porta antes de entrar!

[...]

𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde histórias criam vida. Descubra agora