O TIGRE E A HUMANA - II

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— Vitor!! Meu irmão!! - Samya se solta dos braços da Eloá

— Samya! - Eloá tentou impêdi-la, mas foi em vão.

Samya agarrou Vitani etentou puxa-lo, mas o tigre agarrou a perna do rapaz e começou a puxar para o lado oposto, fazendo Vitani obviamente acordar, gritando.

Eloá e Larah vinheram para ajudar, Eloá puxa Samya e Vitani juntos. Larah jogou uma pedra na cara do tigre que soltou a perna do garoto. Vitani sai com a perna arranhada e ensanguentada.

Samya se afasta com Vitani nos braços, Eloá pega um galho para afastar o felino. Quando Eloá joga o pequeno e fino galho no tigre ela volta para seus amigos.

Samya olhava as amigas correndo na direção dela. Larah taca areia nos olhos do tigre. Mas ele não se intimida e parte para cima do mais próximo, Samya.

Samya segurava a boca do tigre por puro e surprieendente extinto, mas não escapava dos arranhões.


— Kazutora! - alguém chamou a atenção do felino. - Saia de cima desta garota! - o tigre saiu de cima de Samya e foi até a mulher que o chamara

Samya imediatamente saiu de perto dos dois e foi até suas amigas e seu irmão.

— Então me deixe comer! - o tigre misteriosamente falou, deixando todos os garotos espantados

— Acalme-se! Irá comer depois! - a mulher puxou a orelha do tigre. A mulher olha para os quatro a sua frente - Não se preocupem, ele apenas está com muita fome.

Os quatro se entreolharam. Não entenderam obsolutamente nada que aquela mulher e o tigre disseram.

— Como se eles nos entendessem né Nuara. Vamos mata-los, é a única solução. - o tigre falara novamente a mulher.

— Quieto - a mulher se aproximou do grupo - Vocês estão com fome? - ela aponta para eles e bota a mão na barriga. Mas o grupo não entende.

— Ela está tentando falar com nós por linguagem de sinais? - Eloá olha para Samya

— Quem são vocês? - Samya aponta para a mulher e o tigre a arqueia as sobrençelhas. A mulher entende o que Samya quis dizer

— Nuara - a mulher aponta para si e em seguida para o tigre - Kazutora, meu filho - ela balança os braços como se estivesse ninando um bebê.

— Esse tigre é filho dela - Samya diz - Samya, Eloá, Vitani e Larah - a garota aponta para si e em seguida para as pessoas com ela

— Kazu! Eu sei o nome deles - a mulher olha para o tigre - Vamos leva-los para o acampamento

— Nunca! Os adultos vão odiar essa ideia e vão querer matá-los, pois é a melhor opção! Eles devem ser os Espíritos malignos como Sila falara para nós! - Kazutora tenta se aproximar, mas Nuara o impede.

— Eles tem medo de você, fique longe. - o tigre foi para debaixo de uma árvore e se deitou, furioso.

Nuara, com o tempo, ensinou aos quatro algumas palavras na lingua deles: sim, não, fome e fogo. Nuara conseguiu convencer Kazutora a deixar o grupo em uma tenda onde eles sempre ficavam nos dias livres.

Samya gostou muito de Nuara, elas conseguiam ter uma boa conversa por sinais, embora tenham que repetir os sinais cada vez mais enpecificamente. Kazutora se mantia distante, não confiava no grupo para mostrar sua forma humana.

Estava quase de noite, Kazutora e Nuara tinham de ir embora.

— Eu e Kazutora temos que ir embora - Nuara apontou para si e para o tigre e apontou para trás. Samya conseguiu entender e balançou a cabeça assentindo.

Nuara pegou folhas das árvores para improvisar quatro camas para o grupo dormir e deixou frutas para eles comerem

Nuara acenou um "tchau" com a mão e foi retribuida com os quatro acenando também.

Os quatro ficaram acordados até meia noite - de acordo com eles - apenas pensando em como tinham parado ali. Ás vezes escutavam barulhos no mato e ficavam em completo silêncio até se sentirem seguros. Aquele lugar era extremamente assustador e, antes de tudo, desconhecido. Tanto que nunca o viram no Google maps.

A OUTRA PEÇAOnde histórias criam vida. Descubra agora