Safety - Taekook

Quarenta

☽ Oii, pessoinhas! Como vocês estão?
☽ Eu tô tentando ficar bem, é problema atrás de problema, minha saúde não tá muito legal, mas eu tô tentando me recuperar
☽ Esse é um capítulo esclarecedor, talvez o mais importante da fic, aqui vamos descobrir o que cada pessoa representa, como elas estão envolvidas no caso do Jk, e é aqui que vamos saber se vocês estavam certos ou errados nas teorias
☽ Peço que leiam o capítulo com cuidado, é um clima de tensão, e talvez alguém possa ter algum gatilho com algo que ler aqui. Caso aconteça, eu peço que interrompa a leitura imediatamente, pois a saúde mental de vocês é mais importante pra mim do que qualquer outra coisa
☽ Enfim, sei que vocês estão ansiosos, então vamos para o capítulo
☽ Nos vemos lá embaixo nas notas finais, boa leitura!

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O senhor Kang foi a primeira pessoa para quem eu avisei sobre a mensagem que recebi, e para a nossa surpresa, o endereço do suposto cativeiro onde prenderam o Jeongguk havia sido enviado para ele. Na mensagem, ordenaram que fôssemos apenas nós dois, não queriam o Namjoon, nem mais ninguém junto conosco.

Mas eu dei um jeito de enviar uma mensagem ao Nam, avisando sobre o nosso plano e pedindo para ele ficar atento caso eu desaparecesse. O Namjoon era meu amigo muito antes do senhor Kang, e isso era algo que eu não podia deixar de contá-lo.

— Você tem certeza que quer fazer isso? Pode ser só um blefe, eles querem nos confundir. — Jaehyun falou enquanto pegava todas as armas que tinha em casa.

— Tenho que fazer, é a vida do Jeongguk que está em risco. Se algo acontecer com ele, eu nunca vou me perdoar. Fui eu quem me meti com essas pessoas, porque na minha cabeça não seria tão difícil derrotar o Hajun, eu só não imaginei que tivesse alguém acima dele, um desconhecido, tudo isso dificulta muito os meus planos, porque eu não sei contra quem estou lutando, consequentemente não conheço as fraquezas dessa pessoa, mas ela conhece as minhas.

— Eu te entendo, Tae, mas você precisa se acalmar. Não podemos fazer as coisas de qualquer jeito, estamos lidando com gente perigosa.

Durante o caminho, eu realmente tentei focar mais na minha respiração, tentei me acalmar e torci para que o meu Kook não estivesse sofrendo naquele lugar, para que tudo não passasse de um blefe, assim como Jaehyun disse.

— Você pode dirigir um pouco mais rápido? — perguntei assim que paramos em um sinal vermelho, não podíamos perder mais tempo.

— Ainda sinto as dores dos golpes que o Hajun me deu, mas você tem razão, não podemos deixar o Jeongguk esperando.

Não demorou muito para que chegássemos ao local. Era um bairro estranho, meio afastado do centro, um lugar perfeito para montar um cativeiro.

Descemos do carro já armados e prestando atenção em tudo à nossa volta. Fomos adentrando o local, percebendo que se tratava de uma casa abandonada, um local bem sombrio e sujo.

Meu coração apertou só de imaginar que meu amor estava ali, que estava passando por um inferno nas mãos daquelas pessoas.

— Tae, algo me diz que é por aqui. — Jaehyun nos guiou até chegarmos diante de uma porta, que estava fechada.

Eu não perdi tempo, fui logo abrindo, e para a minha surpresa, haviam algumas pessoas conhecidas ali dentro. Naquela sala estavam a esposa do senhor Kang, Hajun e o Bogum, meu ex-namorado. Aquilo estava me deixando aflito, eu não queria acreditar que o Bogum estava metido naquilo tudo.

— Mas que porra... — eu disse quando o olhei.

— Tae, me perdoa. Não foi a minha atenção ferrar com a sua vida! — os olhos do meu ex estavam marejados, e só então eu percebi que ele estava com os pulsos presos. Ele também estava sendo feito de refém?