Kim Seungmin
Dirigimos por um bom tempo até o francês fazer um sinal para todos nós estacionarmos.
— Tenho algo interessante para mostrar! — Sorriu e virou o celular em sua mão. — Olha se não é Han Jisung.
Engoli em seco ao ver uma foto de Jisung com o rosto sujo de terra e ajoelhado ao lado de uma árvore.
— Vocês vão ter que escolher um. Adam quer que um morra e outro seja preso. Vamos pensar... Jeongin tem a vida toda pela frente e vai me servir bem antes de voltar para os braços de vocês. Jisung, por outro lado, é mais velho e... Já casou, já divorciou, já viveu, teve filho... Não morrerá em vão se deixar o filhinho viver. — Sorriu maldoso, seus dentes amarelados a mostra.
— Eu vou! — Jeongin gritou em desespero. — Eu estou pedindo, por favor, deixa meu pai ômega viver! Eu me sacrifico! Por favor, me deixa m-morrer! — Jeongin agarrou o cano da arma do francês e apontou para a própria cabeça.
Senti meu coração bater forte em meu peito e minhas mãos suarem.
— Não ouse! — Falei pausadamente para o francês, que arqueou uma sobrancelha em minha direção, provavelmente conseguindo enxergar meu desespero. — Posso reduzir sua pena se você deixar os dois ilesos. — Mudei minha estratégia.
— Reduzir? — Arqueou uma sobrancelha e sorriu debochado. — Reduzir a minha pena?
— Tudo bem, eu melhoro minha proposta. Deixo dar meia volta e não digo quem foi quem os sequestrou. Coloco minha carreira em risco se prometer não voltar. Deixo dar meia volta e voltar de onde saiu. Deixe Jeongin aqui e largue Jisung onde quer que ele esteja, iremos procurar.
— Não confio em agentes do seu tipo. Não é isso que é? Um agente de proteção? Tsc, tsc... Sua irmã não fez um bom trabalho. Jisung foi regar as plantas e ela nem ao menos viu quando eu o segurei. Vocês voltaram para a base de vocês, não voltaram? Deixaram três ômegas expostos ao perigo... — Sorriu maldoso. — Fiquei surpreso ao ver que o link havia sido acessado. Um link com rastreador que Jeongin nunca havia clicado mas... Um de vocês clicou. Péssimo momento para clicar. — Encarou Jeongin por um bom tempo antes de fazer um sinal para ele se ajoelhar. — Quer morrer no lugar do seu pai? Ótimo, abra minha calça e me deixe feliz. Você pode recusar... Aí terei a chance de bater nesse seu rostinho e matar seu papai.
— Não está sendo inteligente. Adam não é confiável, sou muito mais confiável que ele. Posso te colocar em um jatinho para fora do país em dois tempos e parar as investigações que podem cair em você. Temos o acesso a todo o caso Han, podemos sumir com provas contra você. Podemos limpar seu nome. — Minho deu um passo a frente e o homem engatilhou a arma, o fazendo levantar os braços acima da cabeça. — Pense melhor.
— Estou até deixando Jeongin escolher, pode ser melhor do que isso? Anda, Yang Jeongin, escolhe logo, estou impacente e... Impaciência não me deixa receptivo. — Soltou uma risada rouca.
— Podemos melhorar a proposta de algum jeito. — Hwang deu um passo a frente. — Podemos te levar até um lugar até que seu nome esteja fora do caso.
— Eu faço no lugar dele. — Sophia se ajoelhou no chão de terra batida e colocou as mãos para trás, em um sinal claro de submissão. — Sou uma ômega também. Me disse que sou atraente, não disse? Posso fazer melhor, desde que solte ele.
Senti minha mente rodar com as falas de Sophia e senti a ânsia de vômito subir pela minha garganta, queimando. — Sophia! — Franzi o cenho. — N-Não é uma opção.
— Hum... Agora os dois terão que fazer. Me deu uma ótima idéia, hum? Uma ótima ômega. — O francês sorriu maldoso e olhou ao redor. — Vocês são alfas? — Perguntou em um tom zombeteiro para os gêmeos. — E você, senhor? — Peguntou a Hwang. — Não me importo com a idade, você sabe...
— Podemos fazer desde que nos solte depois. — Sophia disse firme e forçou uma expressão e um tom de voz desesperado.
"Mas que porra ela vai fazer?"
— Se aproxime, gatinha. Joelhos no chão, língua para fora. E você, Jeongin, abra minha calças. Não acharam que eu iria largar a arma para isso, acharam? — Sophia abaixou a cabeça e eu grunhi frustrado. — Esse era o seu plano?
Jeongin abriu as calças do francês e abaixou até os joelhos. Me curvei, sentindo o vômito chegar a minha boca e engoli com força, me sentindo enjoado.
Até que Sophia se aproveitou do homem ter abaixado a arma para acariciar seu rosto e em uma movimento rápido sacou uma seringa de sua bota, a afundando nos testículos do homem, que cambaleou e caiu sentado na caçamba.
Papai pulou na parte de trás da caminhonete e chutou sua mão, fazendo a arma cair longe.
— Boa noite. Bons sonhos, tá? — Sophia debochou e se levantou, pulando da caminhonete e puxando Jeongin com ela. — Só Kim Seungmin está armado. Papai vai com ele e nós esperamos o reforço. — Sophia pegou do chão a arma do francês e deu com cuidado na mão do nosso pai. — Você disse que eu era maluca por andar com um sonífero na bota o tempo todo! — Apontou um dedo em minha direção. — Se fodeu! Uma ômega mulher, bonita como eu, deve estar sempre preparada para franceses filhos da puta!
Cuspi no chão, tentando me livrar da acidez em minha boca, e endireitei minha postura. — Caralho, sua filha da puta! — Passei as mãos pelos cabelos e grunhi alto. — Vamos, Minho!
Comecei a andar em direção ao veículo, pronto para jogar o francês para o chão antes de entrar na caminhonete, mas parei no meio do caminho quando ouvi um disparo ao longe.
— Pai! — O grito doloroso e estridente que Jeongin soltou reverberou por meus ouvidos e eu me joguei no banco do motorista da caminhonete.
— Não! Não! Não! Não pode acontecer! — Bati no painel e ajeitei meu colete antes de girar a chave na ignição, com as mãos tremendo e a cabeça latejando.
Papai se jogou com tudo na parte de trás e chutou o homem para fora, o fazendo cair de cara contra o chão de terra. — Vai, Seungmin!
...
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Different Sides | Versão SeungIN | EnemiesToLovers ✔
FanfictionLIVRO FÍSICO PELO SITE DA EDITORA SINNA Jisung esteve casado com Adam, um mafioso, por exatos dezenove anos e nunca sequer desconfiou. Adam é levado para a cadeia após seu marido descobrir e entregá-lo. Para colocar Adam de vez na cadeia a justiça...