Capítulo 30

21 3 0
                                    

Rebekah

Estou dentro da igreja, esperando o bastardo do Marcel aparecer. Estou com tanto ódio dele que é capaz de eu quebrar meu próprio pescoço. Ele sai do sótão, corro para o outro lado, deixando apenas um vulto ser visto.  

— Achei que estava saindo da cidade. Não conseguiu ficar longe? — Ele diz ao parar de andar.

 A raiva me atinge com tudo. Corro até ele e o derrubo no chão, coloco a agulha de meu salto em seu pescoço. 

— Estava longe da Louisiana quando descobri que tinha invadido nossa casa. — Digo com raiva. — O quê fez com Hayley? 

— Você é tão gostosa quando está zangada. — Ele tem bosta na cabeça? O pego pelo colarinho da blusa e o arranco do chão e o arremessando longe. Ele bate a costa na parede e cai.

— Você me usou! 

—  Tenho certeza que foi mútuo. —  Ele se levanta.

— Iludida pelos seus encantos, dormi com você feito uma idiota, levei-o para nossa casa para você pegar elas? —  Pergunto indignada.

— Peraí, não peguei ninguém — Ele vem até mim — Já resolvi isso com seus irmãos. Mas isso levanta a questão:  por que voltou? 

— Se Klaus souber que por minha culpa você achou o caminho para a plantação el- — Ele me corta.

— Acha mesmo que eu te entregaria? Qual é? Se acha que faria, em mil anos, alguma coisa para lhe machucar — Ele passa as mãos por meu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás de minha orelha — , você me confundiu com Klaus.

— Todos os seus flertes e encantos... — digo — Só provam que é tão mentiroso e manipulador quanto o Klaus. — Retiro sua mão de meu rosto.

— Acha isso mesmo?

— Sem dúvida. Prove que eu estou errada — o desafio 

— Certo. Venha. — Ele dá as costas, andando em direção à saída — Há algo que precisa ver.

Fico um pouco relutante, mas o acompanho.

Klaus 

Tyler já estava acordado, e procurando por elas.

— Não façam isso ser pior do que já é. Desistam agora. Serei rápido. — O idiota nem me viu ainda.

— Grande oferta. — Ele se vira em minha direção — Embora não farei o mesmo com você.

— Klaus — Ele diz.

— Olá Tyler — o cumprimento — Você parece bem. Pretendo mudar isso. —  Ando em sua direção. — Ameaçar duas mulheres e duas pequenas crianças para se vingar de mim. Nunca esperei que você fosse tão baixo. Admito, estou impressionado. 

Quando chego bem perto dele, ele se afasta e vai para o outro lado.

— Costumava sair com você — ele diz — Acho que devo ter aprendido alguma coisa. 

— O que Caroline diria? De ver você sequestrando uma das melhores amigas dela e suas duas afilhadas? Se ela visse no que você se tornou? Talvez eu conte pra ela quando eu liga-la para contar sobre a sua morte.

— O que quer que aconteça comigo, Caroline nunca deixará de odiar você, assim como suas proles nunca amarão você. — Avanço contra ele e o  arremesso longe. Ele bate a costa em uma árvore e cai.

— Qual é, companheiro. Me de mais trabalho. Quero me divertir — digo com ódio. Ele se prepara para atar, mas de repente, sai correndo. Sorrio, sabendo que seria uma caçada divertida. — Esse é o seu joguinho, Tyler? — Começo a revirar umas barracas — Um pique-esconde cansativo? — logo após minha fala, sinto uma pontada em meu coração. Uma estaca comum.

Rapidamente, me vira na direção em que a estaca foi lançada, avistando Tyler. Viro um tapa em seu rosto, fazendo-o voar longe. Retiro a estaca de meu coração e a jogo no chão. Tyler começa a fazer uma cara estranha, como um cachorro raivoso.

— Vamos acabar logo com isso? — Avanço na direção de Tyler com tudo, ele faz o mesmo. Quando colidimos, saímos rolando barranco a baixo. Tyler fica por cima de mim, mas logo o seguro pelo pescoço e começo a sufoca-lo. Ele acerta outra estaca em minhas costelas 

— Você ficou mais selvagem . —  digo —  Talvez seja melhor sua mãe não estar viva para não ter que vê-lo assim — começo a rir.  O menininho fica bravinho por quê comentei da sua mãe, que morreu por minhas mãos, boas memórias. Ele começa a acertar  uma sequência de socos em meu rosto. 

Desisto de brincar. Seguro seu punho e nos giro, ficando por cima dele. Arranco a estaca de minhas costelas e a enfio em seu peito. Me levanto. 

— É triste, na verdade. Pensei que o tivesse feito melhor. Acontece que você não passa de uma grande decepção. —  Ele se levanta.

— Acho que sou mais um de seus fracassos. Suas filhas vão ser um deles. — Como esse filho da puta se atreve?

Perco a cabeça e avanço em sua direção, depositando uma quantidade imensas de socos em seu rosto. Estava indo tão rápido que não dava nem tempo de seu rosto se curar. O seguro pelo pescoço e o pressiono contra a árvore.

— E assim sua vidinha miserável e entediante termina. Pelo menos ela foi curta. Minha mão atravessa seu peito, sinto seu coração na palma de minha mão.

— Vamos, acabe com isso. — Ele diz alto.

— Quer que eu acabe com o seu sofrimento, não é? —  Me divirto. — Eu quebrei tudo de você sim. Tirei tudo de você. E agora você está me implorando para varrer os cacos da sua vidinha quebrada. 

Retiro minha mão do seu peito, mas sem seu coração. 

— Morte oferece mas paz do que você merece. É melhor deixa-lo livre. E todas as manhãs, você acordará sabendo que sua existência miserável continua só porque eu quero. — Olho no fundo de seus olhos, o hipnotizando — Agora vá e viva o resto de seus dias sabendo que você não é nada pra mim. 

Largo o seu pescoço e o abandono ali. 







O amor de Klaus MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora