Capítulo 2

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Minha mãe me acordou mais cedo hoje porque ela disse que eu preciso ir cedo na casa da filha da amiga da minha vó.

- Porque tenho que ir tão cedo?

- Porque a Catarina vai ir trabalhar hoje e precisa que você chega antes de ela sair, provavelmente vai te passar algumas informações - ela toma um pouco de café que tinha na xicara.

- Entendi, então eu vou indo - eu me levanto e vou para o meu quarto pegar a minha bolsa.

- Eu vou te levar - minha mãe fala da cozinha.

- Eu sei a onde é.

- Vou te levar porque é perto de um loja que eu quero levar o seu irmão, sóvou acordar ele e aia gente sai.

Eu não falo mais nada, ela entra no quarto dela e fecha a porta. Pego minha bolsa e vou até a porta, saio de casa indo direto para o ponto. Depois de um tempo o ônibus chega eu entro e já me sento em um banco vazio, coloco meus fones e dou play na primeira musica que apareceu.

_die firts_

Minha atenção é chamada pela notificação de uma mensagem da minha mãe.

Eu não respondo, guardo o meu celular e fico olhando para a rua, me perco nos meus pensamentos, fico imaginando como seria a minha vida se eu tivesse nascido de outra pessoa, será que eu me sentiria mais feliz ou menos triste que o costume, será q...

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Eu não respondo, guardo o meu celular e fico olhando para a rua, me perco nos meus pensamentos, fico imaginando como seria a minha vida se eu tivesse nascido de outra pessoa, será que eu me sentiria mais feliz ou menos triste que o costume, será que o vazio dentro de mim ainda existiria ou eu nem ia saber o que é esse sentimento. Difícil saber, é uma pergunta que eu nunca vou ter resposta.

Eu chago na casa depois de uns 30 minutos, olho em volta e então percebo que estou em um bairro de ricos, me sinto até deslocada aqui, olho para o portão e vejo que tem campainha, fico feliz pois assim não preciso chamar por ela. Toco a campainha e não demora muito para uma voz de mulher ecoar pelo aparelho.

- Oi.

- Oi bom dia, aqui é a casa da Catarina? - digo perto do aparelho.

- É sim, você é Safira?

- Isso mesmo.

- Ok, eu vou abrir o portão - ela termina de falar e logo o barulho do portão sendo destrancado é feito.

Eu entro e fecha o portão atrás de mim, olho para frente e vejo um quintal grade, vou em direção a casa, olho para a casa que por sinal é muito linda e chique, assim que passo pelo quintal, fico de frente para a porta, penso em bater, mas antes que faço alguma coisa ela é aberta.

- Oi, entre, fica à-vontade - eu entro e ela fecha a porta e vai em direção a sala, eu sigo a mesma olhando a casa inteira - me desculpa ter feito você vim nesse horário, é que eu preciso te falar algumas coisas antes de ir.

- Sem problema.

- Eu vou te falar só as coisas mais importantes, eu tenho três filhos você só vai ficar responsável por dois, eles são gêmeos o Cristian e o Fábio, os dois são alérgicos a banana e amendoim, eles acordam as 10 e alguma coisa, não precisa acordar eles, o que eles quiserem comer você pode dar, só os doces que não pode ser o tempo todo, eles são bem ligeiros e vão tentar te enganar, o Cristian é mais na dele o Fabio não para quieto, ou é a contrario, ai menina - ela pega o celular que começou a tocar - enfim, resumindo é isso, você uma hora pega.

Despedi Do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora