Capítulo 16

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Todo mundo te ama, queridoVocê deveria registrar o seu rostoFormando uma fila no quarteirão para estar perto de vocêMas, querido, sou o primeiro a chegar

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Todo mundo te ama, querido
Você deveria registrar o seu rosto
Formando uma fila no quarteirão para estar perto de você
Mas, querido, sou o primeiro a chegar

One of your girls




Ele havia cometido muito erros na vida, mas Alina não era um deles.

Max era um erro.

Ele estava sempre errando. Prejudicando pessoas que não mereciam.

Ver Alina tão distante o magoava profundamente.

Ela estava em sua casa em Mônaco, e ainda assim, era o mesmo que passar os dias sozinho. Suas manhãs eram silenciosas, as tardes vazias e o anoitecer frio. Ela se encolhia para longe de Max, olhando para o ponto mais distante que encontrava na paisagem. Não havia felicidade no rosto que ele gostava de observar.

A necessidade de vê-la feliz fez com que criasse planos absurdos para Alina ficar. Ele queria que ela enxergasse aquela imensa casa como um lar permanente. Um lugar seguro para criar crianças barulhentas. Se ela tivesse bons momentos em Monte Carlo, não deixaria Max. Provavelmente perderia o rumo da própria vida se Alina partisse.

O Sol estava no ponto mais alto do céu, criando um cenário quase irreal. O mar era calmo em Monte Carlo, tocando as rochas com delicadeza antes de retornar para o seu lugar. Naquele horário do dia todos estavam na rua, aproveitando a praia, celebrando nos iates, frequentando eventos exclusivos, ou apenas vivendo.

— Lina... – Max a chamou – Eu sinto muito.

Ele repetia sempre a mesma coisa.

Pedidos de desculpas sem fim.

Ás vezes ela respondia como se nada tivesse acontecido, outras permanecia em silêncio.

A tristeza de Alina contaminava as paredes da sua casa, criando raízes profundas capazes de destruir a estrutura. O suficiente para demolir tudo que Max ergueu com tanto esforço.

— Eu não quis fazer aquilo com você.

Mas havia feito.

Ele a tratou como se não significasse nada, e no fim ela ouviu palavras terríveis de Charles. Tudo aquilo virou uma bola de neve, pois já havia problemas o suficiente na mente de Alina. Ela estava constantemente dando ouvidos aos seus pensamentos destrutivos, acreditando nas palavras negativas que repetia como um mantra.

Max suspirou ao ouvir a campainha.

— Volto logo.

Não importava o quanto pedia para Bradley fica longe da sua casa enquanto estivesse com Alina, sempre existia uma desculpa boa o suficiente jamais usada. O campeonato não valia de nada naquele momento.

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