PRÓLOGO

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- Mas... - A bela mulher de longos cabelos escuros encarava a atendente do pequeno comércio com um olhar preocupado. - Meu currículo é impecável!

- Sinto muito, senhorita Harvey, mas meu superior não te achou apropriada para a função. - A mulher deu de ombros. - De qualquer maneira, a vaga que você estava querendo já foi ocupada, lamento. - A mesma devolve os documentos de Harvey

A mulher, que por sua vez, já estava exausta por ser rejeitada em todas as vagas que era candidata, só queria ir para sua casa se banhar. Harvey alcança a papelada da mão da mulher.

- Obrigada, de qualquer maneira. - Harvey se vira, ajeitando suas roupas, e logo se retirando do local.

Já tarde da noite, a mulher andava pelas ruas, quase desertas por conta do horário, desapontada consigo mesma. A forma encontrada para lidar com tantas decepções, foi visitar seu lugar favorito de toda a cidade; O Izakaya, um bar com tradição japonesa muito famoso.

O local é decorado com papel de arroz tradicional, lanternas de sakura e iluminação suave para criar uma atmosfera acolhedora e sofisticada.

No bar, os clientes poderiam desfrutar de uma ampla seleção de bebidas alcoólicas japonesas, como saquê premium, whisky japonês e coquetéis exclusivos inspirados na cultura e nos sabores do Japão, o que era de muito agrado de Harvey. Além disso, há uma variedade de pratos e petiscos japoneses disponíveis, desde sashimi fresco até tempurá crocante.

À noite, o "Izakaya's Bar" se transforma em uma boate para adultos, com dançarinas talentosas que apresentam performances no polidance. A mulher só precisava de um lugar como este para relaxar, com bebidas e putas baratas.

Harvey estava trajada com um belo terno e uma bela calça,ambos sociais. Nos pés, um calçado comum, nada muito chamativo. Não era uma roupa adequada para o lugar que a mesma iria, mas afinal, quem se importa? O dia da mulher já tinha sido horrível, ela não gastaria sua gota de sanidade restante se importando com sua vestimenta. E assim ela foi, em direção ao Izakaya.

Muitos becos e vielas foram andados até o destino final. O letreiro rústico - porém chamativo - do bar exalava o sentimento exato do que Harvey queria sentir naquela noite. O cheiro de cigarro barato vindo dos bêbados, já na entrada do estabelecimento, tinha gosto de déjà vu, das outras vezes em que a mulher visitou o bar. Foram dias miseráveis.

Harvey não era de beber, sempre foi muito cética quanto a isso. O álcool lhe trazia lembranças de seu pai, um alcoólatra idiota. Infelizmente, crescendo com um exemplo daqueles dentro de sua própria casa, aprendeu que quando estiver triste, beber é a melhor opção. Mesmo não se orgulhando nem um pouco disso, foi a maneira que Harvey encontrou para não entrar em delírio.

Mulher De Negócios - 𝐉𝐔𝐑𝐕𝐄𝐘.Onde histórias criam vida. Descubra agora