Conto 2 - Sex Education

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- ...Assim, o clitóris nada mais é do que um órgão erétil pertencente ao aparelho genital feminino, cuja função é proporcionar prazer. Alguma dúvida sobre isso?

A Srta. Lisa Stevens virou-se para a turma com o olhar aguçado por seus óculos de armação gatinho. Os botões de sua blusa branca estavam justos sobre os seios, e a saia lápis era tão apertada que os contornos de sua bunda eram perfeitamente discerníveis quando ela se virava de costas para a turma, ou quando se inclinava sobre a mesa para pegar o apagador. Os cabelos loiros na altura dos ombros estavam amarrados em um coque, e seus lábios carnudos brilhavam levemente rosados graças ao hidratante labial.

As atividades acadêmicas da Universidade St. Vincent haviam retornando há pouco mais de um mês, após dez merecidas semanas de férias. Aquela era a terceira aula de Educação Sexual Aplicada do semestre, o que significava que ainda estávamos nos estágios iniciais do funcionamento do sistema reprodutor e sexual humano - algo tão básico, mas aparentemente muito necessário.

Depois do surto de jovens grávidas no St. Vincent nos últimos dois semestres, o reitor Tyler decretou a matéria de educação sexual como obrigatória para todos os cursos do campus. A Srta. Stevens era uma das docentes responsáveis pela disciplina, embora muitos de meus colegas a tenham apelidado simplesmente como supervisora do sexo. Suas aulas eram de longe as mais frequentadas de St. Vincent - não apenas porque abordava assuntos vistos como tabu, mas porque a mulher era um fetiche ambulante. Gostosa, agradável e ousada. A personificação do sexo.

Como de costume, a Srta. Stevens esperou pacientemente pela primeira pergunta. Os alunos cochichavam sobre o volume de seus seios quando Mason Furry ergueu a mão e questionou:

- Podemos dizer que o clitóris é homólogo ao pênis?

A professora deu um aceno satisfeito.

- É claro. Clitóris e pênis possuem a mesma origem embrionária e são semelhantes em sua estrutura interna. Até mesmo o tecido que os compõe é parecido. Por isso que, quando uma mulher fica excitada, o clitóris tende a crescer e inchar com o fluxo de sangue, assim como acontece com o pênis.

Julian Borrow, um dos jogadores do time de basquete, pediu permissão para falar e então disparou:

- Onde fica o clitóris?

Alguns alunos começaram a rir e cochichar com a pergunta repentina.

Mesmo com quase 1,90m e o corpo apinhado de músculos, as bochechas de Julian ficaram ligeiramente coradas. Era quase adorável.

A Srta. Stevens seguiu inabalada até sua mesa e pegou um piloto. Mantive os olhos em sua bunda espetacular quando ela caminhou até o quadro e começou a desenhar e detalhar os contornos de uma vulva. Na parte superior do desenho, havia uma bolinha onde ela descansou o dedo indicador. Virou-se para a turma, com o dedo apontado para aquele ponto específico e esclareceu:

- O clitóris fica aqui.

Os olhos de toda a turma estavam fixos em seu dedo esguio. Unhas pintadas de vermelho vivo pressionadas sobre a representação de um clitóris. Não restava dúvida de que todos compartilhavam o mesmo pensamento: como seria quando a Srta. Stevens estava se masturbando? Como uma professora de Educação Sexual Aplicada daria prazer a si mesma? Será que ela pelo menos fazia isso?

- Não é possível que essa coisinha estúpida faça uma mulher gozar. - Comentou um dos idiotas que se aglomeravam nos fundos do auditório.

A professora ergueu uma sobrancelha loira naquela direção.

- Então devo supor que nunca fez uma mulher gozar?

Risos explodiram. Pressionei os lábios e contive meu sorriso, ouvindo os comentários dispararem pela sala como tiros de pistolas. Quando a cacofonia diminuiu, o garoto dos fundos pigarreou e fez cara de desprezo, mas não disse nada.

CONTOS ERÓTICOS LÉSBICOS - VOLUME IIOnde as histórias ganham vida. Descobre agora