❧ Park Jiyeon sempre teve um sonho: ser a pessoa que iria escrever sobre o One Piece, a mulher que falaria a verdade sobre ele. Mas desde que tinha sido capturada por Kuro e a tripulação dos gato preto, todos os seus sonhos e esperanças foram re...
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𝐴𝑟𝑞𝑢𝑖𝑝𝑒𝑙𝑎𝑔𝑜 𝐺𝑒𝑐𝑘𝑜, 𝑉𝑖𝑙𝑎 𝑆𝑦𝑟𝑢𝑝
𝟏𝟓:𝟓𝟕
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Os olhos ainda inchados de Jiyeon denunciavam a sua vulnerabilidade naquele momento. Suas mãos tremiam, seus olhos lacrimejavam, e Kaya estava ali, a acalmando. O que era a pior parte.
— Usopp vai vir mesmo? — ela sussurrou, enquanto fazia um cafuné nos cabelos bicolor de Jiyeon.
— Não sei. Eu pedi para ele ir onde Kuro e Django iriam se encontrar. Mas... não sei se ele foi.
— Entendi.
A conversa morreu naquele instante, não por conta do assunto, e sim por conta das batidas insistentes na janela. Por segundos que pareceram horas, nenhuma das garotas reagiu, o que levou a mais batidas. Finalmente, Jiyeon correu para abrir a janela, revelando Usopp.
Jiyeon se arrepiou ao ver ele, pois a expressão facial do antes alegre e divertida de Usopp tinha se transformado em uma carranca dura como aço.
— Como você sabia disso Jiyeon? — as primeiras palavras de Usopp a atingiram como facas afiadas.
— Usopp, eu...
— Você estava do lado deles o tempo todo, Jiyeon? — ele pulou para dentro do quarto, se aproximando cada vez mais da garota, que recuava.
As pernas bambas de Jiyeon não ajudavam na missão, ela esbarrava em cada objeto jogado pelo quarto, a fazendo quase cair inúmeras vezes. Usopp até tinha parado de ir até ela, mas a sensação de ter algo a empurrando para trás ainda era forte. Como se toda a raiva e ressentimento que emanava do garoto a fizesse sufocar, como se toda a vergonha e repulsa que sentia de si mesma a esvaziasse todo o ar de seus pulmões. Ela se virou para Kaya, e só então percebeu que ela tinha se levantado, e provavelmente gritado para Usopp parar.
— Eu sinto muito. — foi tudo que Jiyeon conseguiu dizer.
Mesmo sendo pouco, a expressão de Usopp se amenizou, e ele soltou o ar pela boca, relaxando os músculos tensos de seu corpo, ele abaixou a cabeça, sendo impossível de ver suas expressões faciais.
