Amizade gera amor, amor gera perguntas, perguntas geram inseguranças.
Mas tudo também pode começar por amor, e esse amor pode virar ódio, e o ódio pode exigir sacrifícios para satisfazer aquilo que se acredita.
Sentimentos postos como as caras...
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『••✎••』
SAYURI—
Acordo ao ouvir o som do meu alarme tocar.
— Hmm...! — resmungo e me embolo na cama, percebendo que estava sozinha. Me sentei nela e notei que não estava mais venda da. Abro os olhos e pisco algumas vezes para me acostumar com a luz. — Tobi...?
Percebi que ele já havia ido embora. Resmungo e me levanto com as pernas doloridas e tremendo, eu estava toda marcada.
— Ai...! Porra, a noite foi longa demais...! — resmungo e fui pro banheiro. Tomei um outro banho e depois me vesti bem para encontrar meu pai para o meu almoço de aniversário.
Amarro meu cabelo em um rabo de cavalo alto e uso base para esconder as marcas em meu pescoço. Pensando bem, as costas dele agora devem estar muito marcadas...!
Balanço a cabeça e fui escovar os dentes, logo depois, peguei minha bolsa de perna e amarrei e coloquei apenas o necessário de emergência. Saio de casa e fui caminhando devagar para a parte mais civilizda da Aldeia. Minhas pernas estão me matando...!
KAKASHI—
— Jiraya? — o chamo ao ver ele no meio da rua, ele estava aparentemente indo para o restaurante onde iríamos comemorar o aniversário da Sayuri.
— Oi, Kakashi!
— Tá bem animado, né? — sorri com o olho e me aproximei.
— Bastante!
— Com licença. — um membro da ANBU aparece de repente e nos chama a atenção, olhamos para ele — Preciso que os dois me acompanhem por um instante. — o tom era sério.
— Venha, sei um lugar calmo. — Jiraya diz e sai andando, fomos o seguindo e logo entramos em um lugar sem movimentação. — O quê tem para nos dizer?
— O senhor é pai de Sayuri e Kakashi é o mais próximo dela.
— O quê tem a minha filha?!
— Ela está envolvida com a Akatsuki. — ele diz e mostra algumas fotos que mostra Sayuri abraçando um cara desconhecido e mascarado que usava o manto da Akatsuki. Fico em choque.
— O grupo de criminosos que está sendo formado?! — Jiraya pergunta, chocado.
— Esse mesmo. Também recebeu visitas do Itachi e de uma mulher que não consegui capturar a foto. Consegui essas fotos quando estava em missão pelos arredores da Aldeia e percebi ela com eles. Devido à isso, devemos levá-la conosco e condená-la por espionagem.
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— Não! A Sayuri não é uma criminosa! Talvez ela não esteja nem por dentro disso! Ela já ajudou o Itachi em vários treinos, talvez ele tenha vindo visitá-la e- — tento defender, mas o membro ANBU me corta na hora.
— Contra fatos não se há argumentos, Kakashi. Estarei indo com minha equipe ao encontro dela e levaremos ela para o interrogatório rigoroso.
— Minha filha não merece passar por esse sofrimento!
— Mas ela o buscou.
— Não...!
KONAN—
Fui junto com Itachi para a Aldeia da Folha, iríamos ao encontro de Sayuri para a entregarmos o presente que preparamos para ela.
— Acha que ela vai gostar? — ele pergunta olhando para a caixa, sorri.
— Óbvio que ela vai gostar! Ela ama isso!
— Me...ajuda...!
Ouvimos de repente um sussurro ecoando na parte da floresta, junto com o som de movimentação de folhas.
— O quê foi isso?! — pergunto sacando uma kun ai de imediato, Itachi bota a caixa no chão e se põe em alerta.
— COF COF...! Socorro...!
— É a voz da Sayuri! — Itachi diz e eu fui correndo procurar a voz, ficando em choque ao ver a Sayuri caída no chão, toda machucada e ensanguentada.
— Sayuri!
— Konan...me ajuda...! — ela me olha, chorando, um olho quase fechado de tão inchado e roxo.
— Pelo Rikudou...! O quê houve com você?! — me ajoelho na frente dela e fico tentando achar por onde segurá-lo sem magoar seus ferimentos.
— Eles...descobriram...nossa ligação...! Eles vieram pra me matar..! — ela diz e acaba tossindo sangue, comecei a chorar pelo desespero. Ela era minha única amiga e, de certo modo, eu a tinha como uma irmã para mim!
— C-Calma...! Itachi! Me ajuda aqui! — chamo por ele e ele aparece rapidamente, paralisando ao vê-la.
— O quê diabos..?! O Madara vai ficar puto com isso! — ele diz e a pega nos braços com cuidado — Pega a caixa, vamos pro covil! — ele diz e sai apressado com ela nos braços.
Fui até onde estávamos, peguei a caixa e saí correndo atrás deles.
TOBI—
Termino de limpar o quarto que era da Sayuri e suspiro, sinto minhas costas arder em um pouco.
— Ela me deixou todo marcado...! — sussurro e acabo rindo sem notar — Que saudade dela... — me arrepio ao lembrar de como ela chamava meu nome por toda essa madrugada.
Suspiro e me sento na cama que agora era diferente de quando ela estava. Era uma cama de casal grande e com um colchão macio e confortável...se um dia ela vinhesse para cá, não passaria mais desconforto.
Suspiro e me levanto, boto minha máscara e fui saindo do quarto e caminhando para a cozinha.
— MADARA! — ouço Konan gritar de repente e parei no meio da sala.
Olhei para a porta assim que foi aberta e fiquei em choque quando Itachi entrou com Sayuri desmaiada e toda machucada nos braços.
— O quê diabos aconteceu?!
— Descobriram o envolvimento dela com a gente e tentaram matar ela! — Konan diz deixando uma caixa na mesa de centro. — A gente precisa cuidar dela! Meu ninjutsu de cura não é muito bom! Preciso de ajuda!
— ...Chama o Orochimaru. Ele conhece ela e tem apego, chama ele pra cuidar dela. Vou resolver essa situação. — falo de forma ignorante e saí de casa, puto pra um cacete.
Eu jurei que nenhuma outra pessoa a machucaria. Posso ter falhado em impedir, mas não vou falhar em garantir que ela não passe por isso de novo, muito menos pelas mesmas pessoas!
ITACHI—
— Konan...vai lá chamar. Eu cuido da Sayuri.
— Tá! — ela se levanta e sai rapidamente.
Fui pegar alguns materiais de higiene e depois voltei pra sala. Puxei a poltrona para perto do sofá e comecei a limpar as feridas dela. Enquanto limpava, percebi algumas marcas de chupões, mordidas e arranhões surgirem. Olhei para o algodão com álcool que eu usava para limpá-la e notei a base. Ri fraco.
— Pelo menos você aproveitou a noite... — troquei o algodão e continuo limpando.
Sayuri havia sido como uma irmã mais velha para mim nesses últimos cinco anos. Sou grato à ela por ter cuidado do meu irmão enquanto estive longe, ela cuidava tão bem dele quanto sempre cuidou de mim nesses cinco anos.
— Mana, fica bem...aguenta só um pouco, tá? Sua ajuda já vai chegar. — fiz carinho nos cabelos dela e ela resmunga de dor. Limpei o sangue em sua cabeça e notei algumas feridas em sua cabeça e testa.
Aquilo partia meu coração. A garota que eu sempre tive a imagem de forte desde que conheci, está agora debilitada na minha frente e tudo o quê consigo fazer é apenas limpar suas feridas, quando nem mesmo posso ajudá-la a se curar.
— Me desculpa...eu deveria ser mais útil... — sussurro com um nó na garganta e termino de limpar as feridas dela e ajeito suas roupas íntimas que eram as únicas peças de roupa intactas. Segurei a mão dela e recostei sobre minha testa, comecei a rezar aos Divinos para que ela ficasse bem.
— Sayuri! — a voz de Orochimaru soou junto do som da porta ser aberta. Me afastei dela e ele foi correndo até ela, pela primeira vez, vi a expressão de desespero no rosto de Orochimaru — Ah, minha pequena...! — ele a olha preocupado e começa a usar seu jutsu médico e algumas de suas experiências científicas para cuidar dela.
— Como soube que o Orochimaru era próximo da Sayuri? — pergunto baixinho, olhando para a Konan.
— Ele era próximo do pai e da Dinda dela. Ele também era dindo e tinha ela como uma filha...brigou diversas vezes com o pai dela para ver quem era mais "paterno".— Konan sussurra de volta enquanto observa a situação.
— Parece saber muito sobre os Sannis Lendários. — cruzo os braços.
— Apenas o quê eles me disseram. — ela diz firme. Fico observando ela ser curada.
— Acha que o Tobi vai demorar?
— Ele provavelmente só volta amanhã, vai fazer uma chacina e tanta. — Konan diz e suspira coçando a nuca.