THE DEVIL'S SON - HARRY POTTER ( Tradução )✓

O RISO NAS SOMBRAS

Severus correu pelos corredores, o terror vibrando através dele pela primeira vez desde a última guerra. Ele bateu a porta do escritório de Albus, sem esperar o diretor falar antes de bater as mãos na mesa do homem. "Ele está de volta, o Lorde das Trevas está de volta!" Desespero era a única palavra que ele conseguia usar para descrever o rosto do diretor, e mesmo assim não conseguia descrever bem as emoções que ambos estavam sentindo. "Eu sei que você não diria isso sem razão, Severus, mas devo perguntar. Tem certeza?" Ele assentiu, desejando poder dizer que era mentira, algum tipo de truque. Mas era verdade. "Como, o que aconteceu? Foi por isso que a pedra desapareceu?" Foram tantas perguntas, e Severus desabou em uma poltrona, exausto de emoção. "Isso é a coisa mais estranha. Ele alegou que um associado desconhecido o ressuscitou, chegando ao ponto de forçá-lo a retornar à forma humana."

Isso era mais preocupante do que qualquer coisa para a qual Alvo pudesse estar preparado. Ninguém forçou Tom a fazer nada, nem mesmo quando ele era criança. "O que você sabe sobre isso... ajuda?" Nunca antes Albus tinha visto o mestre de poções em tal estado emocional, nem mesmo no dia em que Lily e James foram mortos. O que quer que estivesse acontecendo, Severus não estava apenas preocupado. Ele estava assustado. "O Lorde das Trevas os descreveu como algum tipo de criatura sombria, uma que ele nunca tinha visto antes. Deixou uma marca estranha em sua mão, aparentemente um sinal do acordo deles. Umm..." Ele ficou em silêncio por um momento, arranhando para um pouco de papel e uma pena antes de gravar a marca.

Preocupado, Alvo sentiu que já tinha visto o símbolo antes, mas não conseguia identificá-lo. "Tenho certeza..." Ele murmurou para si mesmo, ignorando Severus por enquanto enquanto caminhava até sua estante de livros, examinando título após título até encontrar o certo. 'Temas e sigilos das arcaicas artes das trevas.' Severus ergueu uma sobrancelha ao ver Albus com tal livro. "Sou um colecionador, Severus, e uso o conhecimento que coleciono para o bem. É certamente interessante de qualquer maneira." Severus franziu a testa, mas não disse nada enquanto os dois olhavam as páginas, procurando desesperadamente pelo símbolo. Devem ter passado horas antes que finalmente descobrissem a verdade. A terrível, terrível verdade. Tom Riddle, o Lorde das Trevas fez um pacto com um príncipe demônio de Hellion, ou inferno, como os trouxas passaram a saber. O caos estava chegando e Albus só podia esperar que Tom não sobrevivesse. Certamente poucos o fariam.

Na verdade, Harry não pretendia escutar. Ele estava pensando nas sombras, pensando na melhor forma de resolver o problema. Ele queria seguir em frente, perdoar o pai por mentir, mas era difícil. Pelo menos, ele pensou divertido, ele agora era dono de Riddle. Isso anularia qualquer poder que o homem pudesse ter usado contra ele. Mas os dois estavam inextricavelmente ligados e ele não tinha ideia do que fazer a respeito. Sua reflexão acabou levando ao escritório de Dumbledore, onde ele se deparou com a cena diante dele. Como poderia um Lorde das Trevas ser tão estúpido a ponto de não ver um espião? Agora Dumbledore sabia! É claro que ainda não tinham feito a ligação entre o demônio e Hadrian Morningstar. Isso o deixou de mau humor, só piorando à medida que sua detenção com Lockhart se aproximava. Apesar disso, ele tomou a decisão de que seria melhor comparecer, e foi essa decisão que logo o levou até onde estava agora. Especificamente em pé sobre um cadáver ensanguentado. Não se poderia chamar de corpo os restos dilacerados. Eram exatamente isso: tudo o que restava da loira. Seu temperamento mais uma vez levou a melhor sobre ele, e ele suspirou ao sair da sala, sem se preocupar em se limpar. Ignorando o cheiro acobreado de sangue, ele caminhou em direção às salas comunais da Sonserina quando uma voz o distraiu. "Vou ver o que posso descobrir, Alvo. Boa noite." Era o Professor Snape. Aparentemente, a pequena discussão sobre ele ser um demônio acabou. Um pensamento lhe ocorreu e, decidindo que mais uma decisão ruim não faria mal, ele se virou, caminhando em direção às câmaras dos mestres de poções.