04 SUMIU?

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𝚂𝙾𝚁𝙰𝚈𝙰 𝙹𝙾𝙽𝙴𝚂

Eu me levantei e fui direto para minha casa pra ver se lá tinha alguma lembrança dessa mulher ou algo que posso saber melhor sobre ela.

Chegando lá,eu vi que o túmulo que eu tinha feito para minha avó estava aberto,eu fiquei muito desesperada achando que alguém tinha entrado na casa,mas a casa não tinha nenhum sinal de arrombamento ou algo do tipo. Eu queria muito ligar para a polícia mas eu não podia,pelo menos não agora.

Liguei pra Dylan e ele finalmente me atendeu.

𝐋𝐈𝐆𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐎𝐍:

— Dylan,onde você está?! - digo na hora que ele atende o celular.

— calma, primeiro me diz o que aconteceu. Por que você está com essa voz de choro? - pergunta Dylan sem entender nada.

— eu fui em casa, e quando eu fui ver o túmulo da minha avó, ela tinha sumido! - digo desesperada e sem saber o que fazer.

— como assim, o túmulo da sua avó? - pergunta Dylan sem entender.

— só vem aqui, depois eu te explico melhor. - digo chorando.

— me espera aí, já estou chegando.

𝐋𝐈𝐆𝐀𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐎𝐅𝐅.

Depois que desliguei o telefone, fiquei andando de um lado para o outro angustiada. Não fazia ideia de onde possa ter parado o corpo da minha avó, será que alguém me viu aqui?

Depois de um tempo ali, Dylan chegou e eu já fui logo em sua direção sem nem mesmo saber o que falar.

— Soraya, olha pra mim. Como assim o cadáver da sua avó sumiu! - diz olhando pra mim.

— eu também não, a história é um pouquinho longa, e agora eu não posso ficar de conversas. Eu preciso achar o corpo dela! - digo indo para dentro da mansão.

Chegando dentro da mansão, vejo que a casa está toda arrumada e com um cheiro muito bom de comida, quando vou até a cozinha escuto uma voz feminina cantando uma música que só a minha avó cantava pra mim, ela tinha feito essa canção pra mim.

Quando entrei na cozinha, eu vi uma mulher muito parecida com a minha tia, mas eu sabia que não era ela, por que a mulher não tinha a marca no pescoço.

— quem é você e como entrou aqui? - pergunto e ela me olha assustada.

— Soraya? Que bom que chegou querida, estava preparando seu almoço. - diz a mulher sorrindo e voltando a mexer na panela.

— sai da minha casa agora! Eu não te conheço e entrar sem permissão na casa das pessoas é crime - digo.

— sua casa? Você está muito enganada, está casa nunca foi da sua família. - diz a mulher sorrindo.

— como assim? Essa casa sempre foi nossa, eu nasci aqui - digo sem entender nada.

— não, a sua família roubou essa casa. Quer saber da história? - pergunta a mulher olhando pra mim e Dylan.

— quero. - digo.

𝘼𝙇𝙇𝙀𝙉 𝙆𝙀𝙉𝙀𝙅
17 anos atrás..

Eu estava sentada na sala da minha casa junto da minha família, estávamos todos comemorando o aniversário do meu pai. Nós amávamos comemorar aniversários, principalmente o dos meus pais.

A MENINA BRUXA Onde as histórias ganham vida. Descobre agora