Você Não Foi... Meu Destino!

CAPÍTULO 6

°◇ Benjamin Campbell ◇°

"Coloco Lauren no meu carro vendo que ela ainda estava bem nervosa com o que aconteceu ou quase aconteceria se eu não tivesse aparecido!
Eu nunca imaginei que ao receber um chamado de invasão de domicílio nessa área fora do meu horário me faria encontrar com ela outra vez, e ainda mais nessa situação!
Mas quando vi aqueles três idiotas coagido uma garota no ponto do ônibus parei meu carro para ajudar a moça, porém assim que desci e percebi que era ela, senti meu sangue ferver e quando Lauren me encarou por um segundo quis fazer algo irracional, algo que eu normalmente nunca faria, mas aquele olhar assustado dela despertou em mim um lado que eu sempre tento manter sob controle! 
Respiro profundamente e digo assim que entro no meu carro."

— Onde você mora, Lauren?

"Ela me encara, dando um leve sorriso tímido, e eu não fazia ideia de que merda estava acontecendo comigo, mas bastava ela me olhar assim para querer guardar aquele momento na memória, era como se eu quisesse tirar uma fotografia e deixa ali pendurada na minha frente só para ficar admirando quando eu quisesse!
Ela diz com uma voz docemente suave."

— No 282, Newbury St.

"Acenei levemente, liguei o carro e segui para o endereço dela, enquanto disse."

— Fica um pouco longe de Harvard, porque não optou por um lugar mais perto da faculdade?

"Ela dá um suspiro baixo enquanto diz."

— Bem, os prédios que não são de fraternidade dentro do campus, não são muito acessíveis economicamente falando, e como eu não consegui vaga em nenhum dormitório, tive que optar pelos arredores!

"Acenei em concordância, pois era um fato, não ser de Boston e conseguir uma bolsa nas faculdades daqui tinha seu preço se não quisesse fazer parte dos circos fraternais!
Lauren disse me tirando dos meus pensamentos."

— Você fez faculdade para que, além de Direito é claro?

"Franzi o rosto levemente encarando ela enquanto disse."

— Porque acha que eu fiz Direito?

"Lauren me encarou por um segundo com uma expressão levemente astuta e disse em um tom calmo."

— Seu distintivo é de investigador o que diz que você tem que ser formado em Direito para exercer tal função!

"Dei risada discretamente enquanto concordo com a cabeça e digo."

— Acho que eu não sou o único detetive aqui!

"Lauren solta uma gargalhada gostosa de se ouvir, me fazendo morder levemente os lábios antes de dizer."

— Ciência Forense, sou formado em Ciência Forense e Direito!

"Ela balança a cabeça levemente enquanto diz."

— Você parece bem jovem, e eu não o estou chamando você de velho, okay?

"Dei risada balançando a cabeça em entendimento, enquanto ela continuou."

— Então você terminou os estudos bem cedo, não foi!

"Acenei levemente em concordância enquanto disse."

— Entrei em Harvard aos 17 anos, e no 2 ano de Ciência Forense, passei para Direito, aos 22 anos eu já estava com os dois diplomas e não foi difícil passar na prova da polícia com meus méritos acadêmicos!

"A morena ri baixo enquanto diz."

— Uau, como você é bem dotado!

"Encaro os olhos dela com um sorriso malicioso e vejo seu rosto corar enquanto ela se agita e diz."

— Ah meu Deus… Eu não estou falando isso em um sentido ruim… Quer dizer… Não é que você não parece ser bem dotado em outros sentidos… Oh céus o que eu estou dizendo… Não era isso o que eu queria dizer…

"Interrompo toda a agitação constrangida dela parando o carro em frente ao prédio que ela mora e digo rindo levemente."

— Eu entendi o que você quis dizer, Lauren, é também o que não quis, está tudo bem, você não precisa ficar nervosa com isso!

"Lauren pressiona os lábios em um sorriso tímido me fazendo encará-los em um ato totalmente involuntário, volto a olhar nos olhos dela enquanto ela diz."

— Obrigada!

"Ela já havia retirado o cinto de segurança, se inclina na minha direção e me dá um beijo no rosto, Lauren se afasta e nós ficamos ali nos encarando, por longos minutos fazendo com que eu me perdesse ainda mais dentro daquele olhos azuis. Puxo a respiração lentamente, fazendo Lau piscar e então se afasta, ela se vira para abrir a porta do carro, mas eu seguro a mão dela fazendo a mesma me encarar, eu nem sabia porque estava fazendo isso, mas tocar a mão delicada, de pele macia que eu acaricio com a ponta do polegar fez algo explodir dentro do meu peito. Digo quase como um sussurro aproximando meu rosto do dela."

— Boa noite, Lauren!

"Levo a mão dela até meus lábios e o cheiro da pele dela me agita, me faz puxar a respiração com força, ouço a voz dela dizer em um tom baixo, calmo, melodioso."

— Boa noite, Ben!