Tentação.

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No capítulo anterior...

Hongjoong acordara com um canto estranho; vira as consequências do aquecimento global no jornal da manhã local; visitara o bioparque onde fizera amigos improváveis — estranhamente o Amapá teria se tornado muito sedutor para os coreanos.

Conhecera a onça-pintada como tanto queria, fora alguns outros animais como antas, macacos, cágados, araras, e mais...

Até mesmo fez outras atividade tão divertida quanto a trilha suspensa, como descer de tirolesa e escalar uma árvore de trinta metros.

Contudo, outra coisa atípica ocorrera consigo durante o passeio. Enquanto andava pelo bosque, outra vez um canto de ave ganhara sua atenção e ventos o indicaram uma passagem diferente dentre as árvores... de onde jurava ter ouvido seu nome ser chamado em sussurros distantes. Ou talvez teria sido somente sua imaginação e deslumbre com a região amazônica? Que na verdade, a voz que ouvira fosse de Wooyoung, que apareceu logo depois? Ou...

Ou não...

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Com números trocados, Yunho convidou Hong para conhecer um balneário chamado Curiaú no dia posterior. Ficava em uma comunidade quilombola mais para a região norte da capital. Obviamente aceitou, mais paisagens e enriquecimento cultural. Foram pela parte da manhã, e sendo dia de semana, não haveria quase ninguém... o deixando triste, queria ouvir mais dialetos.

— Eles tem “discunjuro”, que seria meio que um “pra longe de mim”. Tem o habito de dizer “agooora” pra comemorar que algo deu certo. Tem o “égua”, é uma palavrinha bem versátil!

— Como assim? — comendo sua bananinha frita que comprara no bar onde estavam.

— Ah, exemplo: “Égua, não!”, frustrado. “Égua!”, surpreso. O “É-gu-a”, mães falam esse bastante! “Égua?!”, confuso... E assim vai!

— Diferente — riu.

— É. Todos os lugares vão ter coisas que só fará sentido pra quem nasceu no meio! — baixando seu óculos de sol do alto da cabeça. — Mas o mais bunitinho é o “não que é pão”.

— Que seria?? — batendo as mãos para limpar o salzinho dos dedos.

— Afirmar algo — rindo ao imaginar os bugs que a mente tem após descobrir essas coisas. — Olha lá — apontando para além do local de banho, — a garça voando sobre os búfalos — observando o outro puxar sua câmera rapidamente.

Ei! Vocês vão ficar de papinho ou vão decidir tomar banho???~

— Vamos, Hong. Tem que aproveitar enquanto está aqui — levantando e seguindo até a escada de madeira ao canto da pequena passarela que dava acesso a água.

Obviamente... mas após tirar suas amadas fotos. Não demorando e dando um grande mergulho nas águas transparentes do igarapé. A água estava fria, uma delicia. No fundo, varias pedrinhas e alguns peixinhos nadando desesperadamente para longe da perturbação que o grupo fazia. Brincaram de atravessar de um bar para o outro; de quem pegava mais lacres de lata — quase limpando o fundo de tão competitivos.

No final, ainda conseguiram comer um belo peixe assado, com farofa, baião e vinagrete, acompanhado de suco de maracujá, o mais famoso de todos — que fortemente disputa com de acerola e de cupuaçu.

E bem no finalzinho, também comeram o chopp, uns optando pelos de coco e uns optando por tapioca ou abacate.

Após isso, seguiram viagem em direção ao terreno de Yunho — no município próximo ao sul da cidade, — com o caminho longo, alguns acabaram dormindo.

Fascínio Encanto ‐ Seongjoong. (hiatos)Onde histórias criam vida. Descubra agora