// C A P Í T U L O 12 \\
"Mãe de Pet"
• 𖥸 •De volta ao vagão restaurante, os cinco estavam sentados à mesa, enquanto a guarda que os escoltou observava de longe. O grupo estava cercado pelos olhares curiosos dos demais passageiros, que observavam a situação se perguntando o que estava havendo.
- Isso é ridículo ‐ Clarisse murmurou, cruzando os braços com frustração.
- Tem algo estranho acontecendo ‐ Rose disse baixo, olhando em volta.
- Tá sentindo alguma coisa? ‐ Percy perguntou, igualmente baixo.
- Não... eu ainda não entendi direito como isso funciona, eu sinto que vou vomitar e segundos depois alguma merda acontece ‐ Rose respondeu, seu tom um tanto frustrado - Mas de uma coisa eu tenho certeza, não estamos seguros agora.
- Acham que aquele policial é algum tipo de monstro? ‐ Percy perguntou.
Eles olharam de relance para o guarda que ainda falava com a suposta testemunha, a mesma mulher de antes, mas agora ela segurava uma pequena bolsa para transporte de cães de pequeno porte.
- Acho que não ‐ Annabeth respondeu.
- Não sei dizer também ‐ Grover respondeu.
- Tá, se ele não for um monstro, o que aconteceu aqui? ‐ Percy questionou, confuso e levemente frustrado - Por que alguém destruiria o nosso quarto?
- Talvez estivesse procurando alguma coisa ‐ disse Grover.
- A gente não tem nada ‐ Clarisse respondeu impaciente.
- Literalmente ‐ Rose concordou.
- A galera que acha que o Percy tá com o Raio Mestre de Zeus, discorda ‐ disse Annabeth, suspirando baixo.
- Escuta, ninguém vai achar uma coisa que a gente não tem ‐ disse Grover, tentando amenizar a situação.
- Mesmo assim, não estávamos com tempo pra dispersar ‐ disse Annabeth.
- Simples, a gente corre ‐ Clarisse respondeu em tom óbvio - Quando o trem parar na estação, a gente corre. Duvido muito que eles nos alcançariam, somos quatro semideuses e um sátiro.
- Não acho uma boa ideia ‐ Rose respondeu, torcendo levemente os lábios - Já temos monstros e deuses atrás de nós, não precisamos da polícia também.
Enquanto debatiam a melhor forma de sair daquela confusão, a mulher que antes falava com o policial, se aproximou da mesa, chamando a atenção do grupo.
Ela tinha um sorriso terno e um olhar meticuloso. O olhar dela caiu diretamente em Rosalind, que se sentiu arrepiar.
- Olá, crianças. Será que podemos conversar? ‐ ela perguntou, sua voz era meio maternal. Tentava soar doce, mas só parecia aguda e cínica.
Os cinco não responderam. A mulher colocou a bolsa de transporte sobre a mesa oposta à deles e se sentou. O vagão não era muito espaçoso, então ficaram razoavelmente próximos de qualquer forma.
- Pobres criaturinhas... os seus pais não estão aqui, não é? ‐ ela questionou, mantendo o sorriso.
O provável animal que estava na bolsa de transporte começou a se mexer e rosnar.
- Não é verdade, preciosa? ‐ ela questionou, acariciando a bolsa - As crianças não ficam assustadas quando estão sozinhas?
- Estamos muito bem ‐ Clarisse respondeu, um tanto ríspida.
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ÁGAPE || Clarisse La Rue
Fanfiction[5 temporadas completas] Ágape, "αγάπη", significa amor. Aquele amor incondicional, que se doa e se entrega. O amor em várias formas. Rose não queria ser uma semideusa, mas escolheu aceitar essa realidade quando perdeu quem mais amava e quando jurou...