Chopper, Flores Curam

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Companheiros. Uma palavra que tinha significado variados a todos. Para uns era amigos, para outro era aqueles que estariam sempre junto de você lhe apoiando e lhe protegendo.

Para Robin, companheiros seriam aqueles que vão lhe acolher do jeito que ela é, sendo procurada desde cedo e mesmo assim dispostos a lhe protegerem de tudo. E ela achou eles.

Mas para alguém em especial, companheiros eram praticamente uma lenda para ele. Afinal, segundo ele, quem seria companheiro de um monstro?

- ter pessoas ao seu lado é bom-yoi. - Marco fala olhando para seu pai e Ace.

- sim. - Ace sorrir para Marco.

Barba Branca sorrir para seus filhos. Sua tripulação era mais que companheiros, eles eram uma família, uma enorme família.

Chopper sentado na poltrona ao lado de Kurehar se embrulhava num lençol fofinho para que os demais não olhassem para ele e acharem que era uma criança.

- Doctorine, você acredita no que aquele gigante falou para a Nico Robin? Que os companheiros estão por aí? - Chopper pergunta baixo a mulher ao seu lado.

- bom, Chopper, isso varia de pessoa a pessoa. - a mulher bebe - alguns vão encontrar companheiros e outros não vão. Cabe às pessoas saírem de sua zona de conforto e ir atrás do que precisam. -

Chopper se encolhe mais formando quase uma bolinha fofa. Renas lhe rejeitaram e os humanos lhe veem como monstro. Ele deve ser a parte daqueles que não possuem companheiros.

Mar olhava a bolinha que o pequeno doutor fazia consigo mesmo tentando se esconder. Ele vai aprender muito ainda.

- nosso próximo companheiro já está no ponto? - Franky pergunta penteando seu topete.

- pode ser que sim. Geralmente não demora muito. - Brook fala esticando seus ossos.

- me pergunto se o próximo será o doutor. - Robin fala bebendo seu suco - até agora não tivemos alguém que soubesse cuidar de nossa saúde. -

- bem lembrado. Já estamos quase chegando no nosso capitão. - Jinbe se relembra.

Yamato estava experimentando o famoso oden que não podia comer por causa de seu pai. Suas bochechas está ao ponto de doer já que estava sorrindo a cada colherada da comida.

- tão bom. - fechou os olhos adorando a comida.

- é mesmo! - Luffy fala com a mesma expressão se deliciando no prato que aparece para ele junto de Yamato.

Ace já tinha desistido de ir atrás de seu irmão. Se aquelas poltronas não expulsão ele e nem os tripulantes querem ele fora dali, ele Ace não podia fazer nada além de olhar.

- o que tanto olha, Ace-yoi? - Marco pergunta.

- o Luffy. Ele parece se encaixar no meio deles. - Ace fala sorrindo e ver Luffy ficar maravilhado quando Robin faz aparecer mãos em todos - será que ele pertence ali? -

Marco olha a interação deles e sorrir. Ace era um irmão na tripulação que dava preocupação e despertava um senso de proteção a todos os demais, mas ali, naquela hora Ace estava se preocupando com seu irmão mais novo.

- é bom ver você assim. Como um irmão mais velho cuidando do irmão mais novo-yoi. - Marco sorrir para ele.

Ace cora de leve e rir. Os papéis tinham mudado naquela caverna louca.

- me diga, Berinjelinha, por que acha que estamos aqui? - Zeff pergunta batendo sua perna de pau no chão.

- não sei velho lixo. - Sanji bebe um vinho - acha que o Baratie está em perigo por conta dessa nova tripulação? -

Reflexo Do Mar - One Piece ReactOnde histórias criam vida. Descubra agora