H.E.R.D.E.I.R.A.S

CAPITULO 1 - MISSÃO

A noite em que Voldemort assassinou os pais do menino Harry Potter não saiu como o esperado.  Pois o mesmo padeceu nas mãos do menino escolhido pelo destino. Mas como o Lorde das trevas é um homem precavido, o mesmo confiou seus bens mais preciosos, suas filhas para quem ele mais confiava em seus fiéis seguidores. Então naquele mesmo dia, o fatídico dia de sua suposta morte. Voldemort estava em pé ao lado do berço observando-as dormindo serenamente no quarto das meninas no castelo Slynterin. Se aquele sentimento estranho em seu peito não fosse amor, podia então ser o mais perto que ele chegaria de tal sentimento. Estar com suas filhas lhe dava paz, uma coisa que o mesmo não tinha. Parecia que pelas risadas contagiantes das nenéns toda a raiva e ódio se dissipavam automaticamente. Sons de batidas na porta preenchem o lugar fazendo a cara do lorde fechar instantaneamente.

Entre - disse somente. Quem quer que fosse, tinha estragado seu momento de intimidade e ele não suportava que as pessoas vissem suas filhas. Até porque apenas as pessoas mais próximas sabiam da existência das mesmas, pois era perigoso, muito perigoso se essa informação caísse nas mãos erradas.

Mi lorde - Lucios Malfoy entrou no quartinho que era totalmente verde, típico de um sonserino orgulhoso de sua casa com um monte de brinquedos, livros e pelúcias. Um verdadeiro quarto de uma criança qualquer. O platinado não deu nenhum passo, fechou a porta atrás de si e continuou distante do mestre e das meninas como o mesmo gostava que fosse feito, fez uma reverência ao seu senhor.

Lucios, tenho uma missão pra você. Uma missão para você e toda a sua família e provavelmente a missão mais importante da sua existência - O lorde comenta olhando fixamente para suas preciosas que agora começavam a se remexer preguiçosamente no berço.

Como quiser mi lorde, estou aqui apenas para lhe servi. Missão dado é missão cumprida, o senhor sabe que não falho. - Lucios diz prontamente observando seu lorde quando um choro é ouvido no ambiente.

Oh não não, vai acordar sua irmã mocinha. - ele pega a bebê que tinha despertado ninando a em seu colo e a mesma então para de chorar e fica observando a figura masculina a sua frente. Seu rosto ofídico e seus olhos vermelhos não dão medo em sua filha pelo contrário, a bebê adorava a sensação gelada que a pele de seu pai exalava e em como seus olhos pareciam tão atraentes para ela.

Eu não sei como será hoje a noite, apesar que meus planos nunca falham, não quero correr esse risco. Se eu não voltar Lucios, será encarregado de cuidar de uma das miinhas herdeiras. - diz ao homem que provavelmente estaria chocado e bastante surpreso com a notícia repentina.

M-mi lorde…?? - O platinado exclama surpreso olhando a cena a sua frente. Mas o lorde não o olhava, parecia que ele não conseguia tirar os olhos de sua filha. Como se aquele momento pudesse ser o último e ele quisesse gravar todos os detalhes em sua mente. Lucios não conseguia acreditar que estava mesmo ouvindo aquilo, cuidar da filha do lorde?

Terei que repetir Lucios? - Voldemort coloca sua filha no berço novamente e a mesma solta um resmungo por sair dos braços do pai indo rapidamente para perto da irmã perturbar a mesma que dormia tranquilamente.

Perdoe mi lorde,  mas não vai acontecer nada está noite. Tudo ocorrerá como o senhor planejou - Lucius faz uma reverência e o lorde caminha em sua direção.

Sim eu sei, mas quero estar preparado para tudo. Se algo acontecer a minha filha Lucios, você pagará e pagará com a vida de toda sua família. A trate bem, que seja mimada, que seja amada, que seja uma nobre, que seja uma verdadeira Slytherin. Não conte quem é seu pai, não dê essa informação a ninguém, apenas a narcisa nem mesmo Draco deve saber. E não menos importante não quero ela com nenhum garoto, obviamente. - Lucios ouve tudo atentamente, ele não via ali Voldemort o lorde das trevas, mas sim Tom Riddle. Apenas um pai preocupado com o futuro incerto de sua filha.