Kim Seokjin estava cansado, mas seu dia havia sido bem produtivo,. Pela manhã participou de uma reunião sobre Através dos seus Olhos, seguido de um ensaio fotográfico promocional e pelo entardecer encerrou seu dia nas gravações.Ele se espreguiçou se alongando quando a diretora deu por encerrado as gravações.
— Você não está com a cara muito boa. - ele disse a cutucando. — Ficou tão ruim assim?
— Não. - ela sorri simplista. — Só estou exausta mesmo. Você também, me parece cansado.
— É, por mais que eu esteja acostumado com uma agenda lotada, você não está pegando leve, chefe.
— Nunca foi minha intenção pegar leve. - ela diz e Jin sorri de canto. — Agora prometo te dar paz neste final de semana, descanse.
— Na verdade não vou ter um minuto de paz, estou sendo obrigado a comparecer á um karaokê, com Jimin e Taehyung.
— Hm, o bonitão - ela diz peralta e Jin apenas rola os olhos — Vai ser divertido, aproveite.
— Acho que você deveria ir com a gente. - ele diz quando a diretora estava prestes a sair.
— Eu?!
— Sim, você também precisa relaxar e começar a viver.
Da-yun franziu o cenho.
— Não é legal ficar só colocando seus personagens para viver, enquanto você fica enfiada no seu apartamento pensando como seria legal viver o que elas vivem.
— O que é isso? Anda me espionando? - ambos riem das situações.
Mas de fato para Kim Da-yun era uma análise muito critica sobre ela. Desde que se entende por gente sempre evitou sair de casa e viver como uma pessoa normal, não que fosse realmente preciso viver como todos, mas era sempre a adolescente do colégio que nunca ia nas festas, quando se formou na faculdade continuou com esse estilo de vida.
A mulher nem sabia como conseguiu ter dois relacionamentos sérios nesse meio tempo.
— Seokjin, você me acha uma pessoa, assim, sem sal?
— Não. – ele diz com as sobrancelhas arqueadas — Acho que você tem muita personalidade, mas você aplica em seus personagens.
— Uau, e como faço pra mudar isso?
— Primeiro... - ele diz a segurando pelos ombros — Isso tem que ser por você, e se for que algo que realmente te incomode. E segundo comece indo pro karaokê com a gente.
Antes que ela pudesse responder Jin saiu e mandou beijinhos com as mãos, fazendo ela sorrir abobalhada.
Naquele final de semana, Da-yun repensou diversas vezes em sua mente se deveria ir ou não no karaokê com os meninos, e por fim quando se deu por conta, já estava se analisando em frente ao espelho.
— Aish, onde estou com a cabeça?
Ela se jogou na cama, estava mais que pronta para ligar cancelando tudo. A campainha do seu apartamento tocou insistentemente e ela bufou.
— Tomara que não seja ele. - ela suspirou frustrada e tentou ignorar o som irritante, até seu celular começar a tocar. — Alô?
— Você vai sair, ou vou ter que arrombar a porta?
— Meu Deus como você é chato. Já estou indo.
Da-yun se viu pela ultima vez no espelho, retocou seu gloss e ajeitou os fios de cabelo cobre em seus devidos lugares e pegou sua bolsa.
Ao abrir a porta foi invadida pelo perfume de Jin, e ele estava terrivelmente bonito, com uma camisa branca e uma jaqueta preta por cima.
Houve um pequeno silêncio pois Jin estava analisando a beleza de Kim Da-yun. A saia que usava era da mesma tonalidade de seus cabelos e camisa branca que fazia contraste com sua pele alva a deixava ainda mais cor ar de manhã de outono.
— O que foi? Está muito indecente para apenas um karaokê? – ela olhou preocupada para si mesma.
Jin pigarreou trazendo seus pensamentos alinhados novamente, por alguns segundos seu coração bateu desconsoladamente. Qual era seu problema afinal?
— Não, até que dá pro gasto – ele balança os ombros indiferente ganhando uma careta em resposta. — Vamos?
Ela responde com uma manear de cabeça, concordando. Como se estivesse no piloto automático Jin segura mão dela, e a guia até o carro. A ação faz com que suas mãos comichem, não é que odiasse contatos físicos, mas qualquer contato ou aproximação de Seokjin, a fazia se sentir assim, como se uma onda de energia circulasse pelos dois.
O gesto durou apenas alguns metros até chegaram no carro dele, Da-yun olhou ao redor pra ter certeza que não teria boatos pela vizinhança, isso fez Jin rir.
— Qual é a graça? – Da-yun o questiona quando estão dentro do carro.
— Não sei. Mas é engraçado como o mundo se torna estranho, muitas mulheres iriam querer estar no seu lugar, enquanto você está preocupada em quem está vendo.
— Ah! É preocupante pra mim, imagine me verem com você? Essas pobres fãs iriam desistir quando descobrissem que você é terrivelmente...
Jin abriu a boca para interrompe-la mas a mesma levou sua mão até a boca dela o calando, o que fez o idol rir.
— Terrivelmente insuportável. – ela prosseguiu.
Jin segurou a mão dela dando um leve beijo na palma da sua mão.
— Eu diria terrivelmente bonito. E por falar nisso, você está terrivelmente bonita hoje.Da-yun sentiu o momento que suas bochechas tomaram outra tonalidade, mas ela não podia perder o momento crucial.
— É? Até que você não está nada mal, dá pro gasto.
Jin solta uma gargalhada contagiante, que Da-yun nomeou de limpa vidro.
O trajeto até o karaokê não era longo, mas foi suficiente para Kim Da-yuan e Seokjin compartilharem histórias engraçadas de suas vidas, algumas até tristes. A atmosfera entre eles era tranquila e energizante e deixava ambos confortáveis com a presença um do outro.
No meio do caminho Jimin ligou avisando que se atrasaria alguns minutos, o que deixou Jin um pouco irritado.— Arrombados. – Jin simplesmente solta fazendo Da-yun rir.
— Relaxa, perto do karaokê tem um barzinho muito bom, podemos pedir algo enquanto esperamos eles. – Jin a olhou de soslaio — O que? Não sou tão careta assim.
E como combinado os dois foram para o barzinho do lado do karaokê, e mesmo que dissesse que não era careta Da-yun se contentou com sua sprite enquanto Jin pediu uma batida.
— Essa é muito boa, deveria ter pego ela. – ela aponto para uma batida do cardápio.
— E por que você não pegou? – ele semicerra os olhos.
— Pretendo depois do karaokê, não quero chegar tropeçando nos meus própria pés. – ela diz rindo se lembrando da única vez que tinha bebido aquela bebida e se perguntando pelo resto do mês como havia voltado pra casa salva.