Quando Lily se vê obrigada a se mudar de Porto Alegre para Guarulhos em busca de crescimento na empresa a qual trabalha como gestora,mas terá a levar sua irmã de 15 anos que está grávida e não sabe quem seria o pai da criança.
No fim Lily,passa por...
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Finalmente em Guarulhos,demoramos um pouco mais de um dia pra chegar e durante o caminho paramos em alguns lugares para comermos algo e isso rendeu algumas fotos
"Deus,porque eu dei essa câmera de aniversário para Liv?!?"
Fotos minha de boca cheia ou com caretas espontâneas e que facilmente assustariam uma criança,coloquei na minha cabeça que pelo menos são lembranças,assim me sinto menos envergonhada com tais fotos,espero que Liv nunca mostre pra ninguém
Mas voltando ao que importa,Guarulhos era uma cidade bem legal em questão de estética,bem parecida com Porto Alegre em determinados locais e eu até estava gostando.
A parte ruim de ter chegado é que preciso descer tudo do caminhão e já ir montando algumas coisas
E EU NEM SABIA AONDE ESTAVAM AS FERRAMENTAS
EU NEM SABIA SE TINHA AS FERRAMENTAS CERTAS....
Sinceramente as vezes eu penso que sou uma criança de 12 anos,porque eu não coloquei as ferramentas dentro do carro?
Agora vou ter que procurar dentro de todas as caixas ou perdi emprestado para algum vizinho...
Mas inicialmente eu preciso descarregar tudo,dar uma olhada em algumas caixas que tem identificação e separar oque é de cada cômodo para já deixar tudo mais encarregado,da próxima vez eu vendo tudo,porque eu tenho tanta coisa?
Pra mim,essa coisa de pedir algo emprestado para pessoas que temporariamente são desconhecidas me transmitia uma sensação não tão boa
Eu ainda estava pensando no que eu iria fazer em ralação as ferramentas enquanto descarregava as caixas,mas senti uma presença se aproximar de mim por trás e quando me virei dei de cara com uma senhora,me parecia mais velha que a minha mãe e tinha um rosto extremamente simpático e logo me comprimentou
— bom dia,você vai ser nossa nova vizinha — ela começou a conversa com uma voz que me lembrava algo tipo a casa em que cresci,ela me lembrava um abraço de mãe,daqueles bem apertado e aconchegantes.
— bom dia,me chamo lily,eu estou me mudando junto com a minha irmã mais nova —
— ah que ótimo,essa casa qual vocês compraram costumava ser bem movimentada e cheia,mas os antigos donos foram embora e ela ficou bastante tempo abandonada,mas vai ser bom ter uma nova família nela — eu e Liv estávamos mais pra dupla do que pra família,éramos tipo o Batman e o Robin — Mas que falta de educação a minha,pode me chamar de nena
Sempre tive boas relações com pessoas mais de idade,como eu disse,a dona nena me lembra um abraço de mãe e isso me trouxe um conforto e fez com que parte da minha ansiedade fosse embora
— é um prazer conhecê-la dona nena — eu a respondi e pela forma que minhas voz saiu,minha ansiedade realmente tinha diminuído com o gesto da senhora a minha frente
— bom,caso vocês precisem de alguma ajuda,tenho dois filhos que podem ajudar com as coisas pesadas — eu não precisava de mais braços,mas precisava de chaves,então eu aproveitei a brecha
— as partes pesadas eu já descarreguei,mas eu precisava de chaves para montar alguns móveis da minha irmã,digamos que ela não quer deixar as coisas dela em sacos,se a senhora tiver,seria de grande ajuda —
— ah,eu tenho sim,mas eu nunca sei aonde estão essas coisas — ela faz um gesto para que eu a siga e assim eu faço — meus filhos tem uma banda e estão sempre consumindo com as ferramentas e as vezes até com as minhas facas da cozinha
Soltei uma risada nasal com o comentário da senhora a minha frente e logo paramos enfrente ao portão e continuamos com aqueles papos de pessoas que acabaram de se conhecer "qual é a sua idade?" "De onde vieram?" "Pq se mudaram pra tão longe?"
Até que dona nena da uma grito chamando um dos filhos e pedindo para que trouxesse as chaves e depois disso continuamos conversando,até sair um cara?garoto?homen?,enfim... ele tinha cabelos castanhos,usava uma regata listrada de preto e branco e aparentava ter a minha idade
Eu e dona nena paramos de conversar por causa da chegada dele e ela fez questão de nos apresentar
— Sérgio,essa é Lily,ela e a irmã vieram de Porto Alegre e vão morar na casa da frente —
Ele parecida meio estático e tava olhando pra mim de uma forma meio....estranha,ele nem parecia ter ouvido oque a mãe tinha falado e foi ter alguma relação apenas depois que dona nena o chamou a atenção pela terceira vez
— é um prazer...—ele finalmente falou algo,mas eu sentia os olhos dele queimar no meu busto,obvio...o decote,porque homens olham primeiro isso? — aqui estão as chaves —
Até que alguém o chama de dentro da casa e eu apenas solto um "obrigado" e desvio meu olhar para dona nena,agradecendo,avisando que devolveria logo as chaves e me despendido da simpatia senhora,que também se despede de mim
No fim virei minhas costas e voltei para nossa nova casa,ainda teríamos muita coisa pra organizar e eu não queria me enrolar,afinal de contas,eu ainda não tinha dormido e estava morrendo
O resto do dia foi comigo montando alguns móveis e organizando algumas coisas nos seus lugares,enquanto Liv ficava na minha volta falando que eu estava montando errado
No fim eu estava certa e sem querer acertei a cabeça dela com uma das portas do roupeiro,não foi forte,mas foi o suficiente para Liv me deixar em paz
"Eu devia ter feito antes" foi isso que consegui pensar quando a garota saiu de perto de mim falando pra mim ter mais cuidado
No final da tarde eu já tinha montado o suficiente de coisas e também estava cansada de mais para continuar,então deitamos no sofá depois e um banho e pedimos uma pizza
Logo Liv dormiu ali mesmo no sofá e eu a levei para sua cama no colo e fui para o meu quarto finalmente deitar nos meus lençóis e adormecer depois de um dia cansativo.
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Nota da autora
-Oiie,finalmente o primeiro capítulo oficial,eu juro que vou tentar escrever capítulos maiores mas digamos que a minha rotina não ajuda muito...
Enfim,espero que gostem e lembrem de apoiar a fic caso estejam gostando
