Indo ao bar do Vincedi

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Seguindo sua rotina, Candi não ia mais de ônibus para escola, sempre ia a pé, e sempre na volta parava na avenida a qual já era sua “casa”... ele era um garoto que depois da aula só almoçava perto da janta, nesse dia, Candi deu um trago em seu cigarro… ele ver na fumaça um garoto vindo em sua direção, quando a fumaça vai sumindo aos poucos, ele percebe que esse garoto é ele andando em sua direção, acha completamente estranho, esse Candi parece um garoto do futuro, e entrega um livro para ele, assim que Candi pega o livro, escuta uma voz:

— Candi, filho da puta, solta meu casaco!!!

Candi:
— Thami?

Thami:
— O que você está fazendo?

Candi:
— você não iria acreditar

Thami: 
— estou indo ao bar do Vincedi

Candi:
— O que você vai fazer lá?

Thami:
— Tomar uma cerveja… vamos!

Thami sai puxando o Candi pelo braço Ao chegarem no bar, Thami ver apenas duas pessoas sentada na mesa. Belinda, e Tobi. Mas em suas direções está vindo o Vincedi.

Thami:
— Oi Vincedi!!!…

E dar um beijo na boca dele

Vincedi:
— Vocês não querem sentar com a gente um pouco? Eu sou dono do bar, mas sempre sento com meus amigos…

Thami:
— Pode ser…

Candi: — Eu posso usar o banheiro?

Vincedi:
— Pode ir...

Candi sai para o banheiro meio chateado por ver aquele beijo que a “monstrinha” deu no Vincedi, e indignado com a Thami ter ido só comprar uma cerveja, mas aceitar sentar na mesa. Espontaneamente todos que estavam na mesa escutam um grito saindo do banheiro que o Candi estava…

— Ahhhhhhhhhhaaaaaaaahhhar

Candi:
— Nossa que peitos grandes, como se adequa perfeito em seu corpo...

Débora:
— Você está no banheiro feminino, seu tarado de meia tigela!

Tobi:
— O que é isso aqui!!! ?

Débora:
— Ele está me assediado

Tobi:
— Você não tem jeito mesmo né Candi, a gente vai casar, poxa, controla esse extinto, você vai crescer assim mesmo, é isso?

Débora:
  —  Desde que eu conheço esse garoto, ele não sabe o que é mulher se não for pelo corpo, o que tem nossos corpos, só porque vocês têm esse órgão que fica duro debaixo das pernas, não quer dizer que seja a cabeça de vocês, os homens são um puta burro, não respeitam nem o c… que tem.

Tobi:
— A grande maioria é assim mesmo meu bem!!!

Débora sai triste com tudo, e volta a sentar na mesa, odiando ser uma mulher, como não só bastasse ter um filho com um cafajeste, o que ela estava pensado era viver a vida com o Tobi, e deixar o filho com o cafajeste. Tudo que ela queria era sair da cidade, e parar de conhecer esses sem família.

Tobi:
— calma amor...

Por a Débora já ter saído do banheiro
o Tobe fala para o candi:

Tobi:
— Candi, se você continuar assim você vai se tornar um tipo de imundo que ninguém vai te querer, tira essa máscara que te denota, seja gente. Se manda daqui!!!

Candi:
— Eu entrei no banheiro errado, não tem nem uma placa. Desculpa por tudo. Nem ao menos sabia que ela iria está aqui. Faz muito tempo que estudei com a Débora e você, da escola que me mudei, agora estou no EPED, que tem a Thami, o Then, a Lívia…

Tobi:
— Desculpas não define falsidades, A vida não é de desculpas. Quer saber, o Vincedi convidou as pessoas erradas para sentar em nossa mesa! Vou chamar a Débora e ir embora daqui. Eu achei estranho você vir ao banheiro logo após minha noiva ter vindo!!!...

Belinda chega no banheiro.

Belinda:
— Gente vamos comer o churrasco que acabou de chegar na mesa, vamos... Saiam desse banheiro...

Depois da Belinda terem-no chamado. Todos sentaram na mesa como se nada tivessem acontecido, Candi com os seus 14 anos, Belinda com os seus 16, Tobi já com os seus 20, Débora que ia casar com o Tobi, com os seus 19, Vincedi com os seus 18, e Thami com os seus 20, todos ali já estudaram na mesma escola, e se conheceram em um evento de uma peça teatral que eles tinham que fazer juntos, para acrescentar nas notas das matérias. Candi meio frustrado com tudo, mesmo assim ainda veio aqueles pensamentos de admirar todos os seios que ali estavam, ele era um baita de um pervertido mesmo.

Ao reconhecer essa perversão da parte dele, nervoso, balançava o pé batendo na mochila que ele tinha deixado no chão do lado da cadeira, onde estava olhando para todos que estavam com as bebidas na mesa, quando rapidamente Candi começou a imaginar aquela sena dele recebendo um livro…

mas que, na verdade, quem estava em seu frete era a Thami... ao ter imaginado, foi como se refugiar da ansiedade; e logo, um livro cai no chão perto do seu pé, sem entender muito bem, ele olha sem ver qual livro era, supostamente caído da mochila, que irresponsavelmente havia deixado meio aberta ao ter “fechado” nas pressas, pega-o e os guarda como um talvez “novamente” em sua mochila escolar.

Candi:
— Gente eu já vou indo, tchau para vocês.

Tobi:
— Já vai tarde

Thami:
— Depois eu te encontro

Vincedi:
— Vai, tomando esse resto de wisque...

Candi:
— Obrigada...

Candi and the bookOnde histórias criam vida. Descubra agora