GUARDIANS - O Renascer dos Guardiões

Prólogo - Os Três Grandes

Há muito tempo, em um planeta estéril e completamente sem vida, os "Três Grandes", deuses de força inimaginável, se sentaram e conversaram:

"Haverá vida e luz, para que se possa ter alegria" Afirmou Flora, a deusa da vida. "E minhas criações vagarão pela terra, transformando-a num lar vibrante e contente."

"Mas também haverá sombras e desafios, pois se deverá ter equilíbrio" Zimm, deus das sombras e da justiça acrescentou. "Pois para aprender a ser feliz, fases como as da lua, deverão existir nas vidas de suas criações."

O deus da morte, Nexxus, motivado por seu ego, rancor e ganância, finalmente falou após longos minutos de olhares silenciosos:

"Eis que há de haver um fim trágico, já que nada há de ser maior que a mim. Pois eis que hão de morrer se nascerem. E se morrerem em pecado, me servirão pelo resto da eternidade."

Os outros o encararam. Conheciam sua natureza, e por isso não se surpreenderam com a afirmação. Mas algo os incomodava.

"E o que seria 'morrer em pecado'? Creio eu que todo ser deve passar por uma prova justa de suas ações" Questionou-lhe Zimm.

"A morte está em minhas mãos, logo nada mais justo que o "pecado" seja baseado em meus critérios. Em outras palavras, tudo aquilo do qual eu não esteja a favor" Respondeu-lhe Nexxus.

"E se minha criação for pura e bondosa, mas não condizer com um de seus critérios?" perguntou-lhe Flora "Mesmo que seja apenas um erro minúsculo, você a condenaria?"

"Se mesmo pura a alma, ela se diga contra ao que acredito, viverá em cativeiro em meus domínios, sem seu amado descanso pós vida" Ele os respondeu mais uma vez.

Novamente os deuses se entre olharam. Embora conhecessem o mais forte, sabiam que sua mentalidade não poderia ser mudada por ninguém. Ambos se levantaram e seguiram caminhos separados, decididos a encontrar uma forma de burlar as regras da morte.

Mas só uma pessoa sabia, que até a mais forte árvore, poderia ser derrubada.