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Destruída não poderia começar a descrever o que senti em ter que voltar para o meu quarto, sabendo que ela me queria da mesma forma que eu queria ela, mas que nunca teríamos a menor chance. 

Aqui já parecia vazio, e ela ainda nem tinha ido. 

Incomodava-me que Moonbyul teria que voltar para casa e para aquela situação com a mãe dela. Não que suas interações com Doyoon tivessem sido nada menos do que horríveis, mas pelo menos aqui eu poderia estar lá para apoiá- la. 

Ela realmente não tinha ganhado na loteria no departamento "pais que se importam". Ela só tinha começado a se abrir para mim. Eu sabia que se ela ficasse, nós teríamos crescido mais juntas. 

Eu tentei me convencer de que isso era o melhor porque ela estava indo embora no verão de qualquer maneira. Mas, apesar de minha conversa comigo mesma, a dor em meu peito continuava não indo embora. 

Não pude deixar de invejar todas essas meninas na escola que tiveram a oportunidade de experimentar estar com Moonbyul em um nível físico. Mesmo imaginando que eu me conectei com ela de uma forma diferente e melhor, ainda havia um profundo desejo do que eu tinha perdido. 

Minha mãe entrou brevemente para me ver e perguntou se eu tinha ouvido a notícia sobre ela indo embora. 

Vocês duas pareciam estar se dando melhor. É uma pena que ela queira voltar agora que a mãe está em casa. Ela poderia ter certamente ficado até o ano escolar terminar. Já que minha mãe não sabia sobre o verdadeiro motivo de Hayun estar de volta, eu somente balancei a cabeça enquanto ela falava. 

Eu tentei ao máximo disfarçar as lágrimas que até então vinham caindo bastante. Ela deu-me um beijo de boa noite, e eu fiquei abraçando o boneco de pelúcia do Snoopy que tinha sido o meu braço direito desde que eu tinha três anos. 

Era assim que a minha noite deveria terminar. 

Foi apenas uma leve batida na porta do meu quarto. Pensando bem, uma "leve" batida pesada parecia mais apropriado para o que aconteceu depois que eu abri. 

Seu peito subia e descia com a respiração pesada. Sua feição dizia que estava desorientada. 

Você está bem? Perguntei. 

Por alguns segundos, Moonbyul estava olhando para mim como se ela não soubesse como tinha chegado a minha porta. 

Não. Nem um pouco. Merda. 

O que está errado? 

Seus olhos tinham uma fome frenética neles ao me encararem.

Luxúria. 

Foda-se amanhã. Foda-se Doyoon. Foda-se se é proibido. 

Antes que eu pudesse processar seus xingamentos, suas mãos quentes seguraram meu rosto e trouxeram minha boca para a dela. A angústia moldava nosso ato. Um gemido do fundo da sua garganta vibrou na minha, e eu peguei ele com uma profunda inspiração de ar. Seus seios pressionado contra os meus enquanto ela me empurrava de volta para o quarto, fez meu corpo se arrepiar. 

A porta se fechou atrás dela. 

O que estava acontecendo? 

Sua boca era quente e úmida enquanto ela devorava a minha, não havia delicadeza, e eu confesso que não a queria nesse momento. Sua língua circulava o interior da minha boca quase desesperadamente. 

Isso era muito mais intenso do que as duas últimas vezes que tinhamos nos beijado, e eu percebi que era isso que acontecia quando Moonbyul não se segurava. Este era diferente e um prelúdio para algo mais. 

SISTER (Moonsun)Onde histórias criam vida. Descubra agora