• 033 (ÚLTIMO CAPÍTULO) [Opaline Jackson] •

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Só pra avisar que vai ter hot viu? Beijos. 😘

Para a minha felicidade e alívio, conseguimos chegar ao hospital rápido, e eu também fui rapidamente atendida

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Para a minha felicidade e alívio, conseguimos chegar ao hospital rápido, e eu também fui rapidamente atendida. O único problema foi a demora de Miguel.

Peter disse que havia ligado para o mesmo e o avisado que o bebê estava nascendo, e em resposta o mesmo disse que já estava indo até o hospital.

Mas ele não parecia chegar nunca...

E também, além de toda a minha preocupação com meu marido, também tinha a dor das contrações. Elas aumentavam a cada segundo, e doíam feito uma maldição. Eu ficava deitada na cama, suada e ofegante, me contorcendo de dor.

As enfermeiras e os médicos me ajudavam e preparavam tudo para o parto, que estava perfeito para ser normal. Foi então que eu escutei as portas serem abertas bruscamente.

Era Miguel, ofegante e com um semblante visivelmente preocupado. Ele tinha um buquê de girassóis em mãos. Eu sussurrei seu nome de forma trêmula assim que o vi, tentando estender os braços até ele, mas já estava cansada demais para fazer tal coisa.

— Como ela está? Minha esposa está bem, não é?! — ele já entrou perguntando. O médico correu até o O'Hara, para lhe explicar a situação. Mas enquanto ele falava, Miguel correu e minha direção, se sentando ao lado da minha cama. Ele sorriu para mim e segurou firme minha mão, beijando minha testa. — Mi amor... Não se preocupe, já estou aqui, ok? Não vou sair do seu lado até isso acabar.

— Miggy... O que é este buquê? — eu perguntei, meus olhos fixos no buquê, enquanto minha mão acariciava sua bochecha.

— Eu estava comprando para você, quando Peter me ligou. — ele respondeu, colocando as flores na primeira superfície do quarto que viu. Eu sorri contente para ele, gostava quando Mig me comprava flores. Por alguns instantes, eu até cheguei a esquecer da dor, no entanto, foi por pouco tempo. Logo uma pontada fortíssima me atingiu novamente, e eu gritei de dor, arqueando as costas. Miguel me segurou firme, tentando me ajudar. — Shh... Está tudo bem, cariño. Apenas respire.

Passei mais algumas boas horas naquele quarto, agonizando de dor. Miguel cumpriu a sua promessa, ele não saiu do meu lado por nenhum segundo.

Eu estava pensando que aquilo não acabaria nunca, quando enfim escutei o barulho do choro de um bebê invadir o quarto. Um sorriso se formou em meus lábios, levantei a cabeça para ver minha filha.

O médico a pegou no colo, ainda chorando, e a colocou delicadamente sobre meu peito. Eu ria de felicidade e de emoção ao estar vendo ela e a segurando pela primeira vez.

Olhei para Miguel, que também sorria e tinha os olhos brilhando. Era claro que ele estava tentado a não chorar.

Nossa bebê continuou chorando por um tempo. As enfermeiras a deram um rápido banho ali mesmo no quarto, e Miguel tentou ajuda-las o máximo que podia. Era fofo ver o quão empenhado ele estava em cuidar dela.

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