Chapter 10

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Meu mundo parou. Não escutei mais nada. Sinto que os meus olhos estão querendo me pegar uma peça. Não podia ser ele... ele não voltaria para essa casa, com uma mala.

- Não vai dar um abraço na sua mãe? - Disse o homem de estrutura pequena, olhos azuis como o céu, boca rosada, pele branca e cabelos escuros como uma noite sem luz, dando um destaque a mais em seu corpo.

Dou dois passos para trás e sinto a escada. Olhei para o sofá e vi os 5 me encarando. Maldita hora que minha casa encheu de gente. Meus olhos se enchem de lágrimas e eu vou correndo até minha mãe dando-lhe um forte abraço. Eu esperei por isso a tanto tempo. Sinto minha criança interior que amava entrar no quarto dos meus pais escondido para brincar voltando novamente. Os sorrisos sinceros que dei enquanto conversava com minha mãe... a nossa primeira vez indo a praia com ele, tudo... minha felicidade voltou. Eu finalmente posso viver mais uma vez, me sentir vivo, me sentir completo. Desabei em lágrimas sem me importar com quem está vendo. A única coisa que me importa nesse momento e minha mãe. Meu bem mais precioso.

- Mãe... mãe... mãe... me perdoa mãe. Eu juro... eu fiz àquilo... para você não sofrer mais. Se você voltou para cá, e por que você me perdoou, não é? Eu te amo mãe. - Disse Zoro enquanto chorava e abraçava firme sua mãe, esse que é bem menor que ci.

- Eu sempre te perdoei Zoro... não se culpe tanto. Eu e que te peço perdão por sumir da sua vida filho. - Enrico falou enquanto chorava também e fazia carinho nos seus cabelos com mão, enquanto a outra fazia em suas costas.

- Não, mãe... não peça desculpas. Eu te amo mãe. Mais que tudo nesse mundo, você é a minha vida mãe... obrigado por voltar... - O esverdeado começa a inspirar os feromônios de lavanda da sua mãe, e solta um grunhido fofo a visão de muitos.

- Eu também te amo... Zoro. - Enquanto os dois estavam presos num mundo completamente deles, Marco e Law foram embora levando seus ômegas pela porta dos fundos, deixando Sanji que ficou na cozinha para dar privacidade aos dois.

[...]

- Meu filho... desculpa por ficar tanto tempo longe de você. Eu só não... e que você cresceu e ficou igual ao seu pai... me desculpa mesmo. Mais eu não me aguentei quando soube que você tinha perdido o controle novamente. Perdão Zoro. - Ele pedia desculpas enquanto fazia cafuné nos cabelos verdes de Zoro. O alfa havia dormido após inspirar os seus feromônios. Então Enrico o levou para o sofá, e o deitou, deixando-o com a cabeça sobre suas pernas.

- T-tudo... bem? - Sanji perguntou chegando onde os dois de maneira tímida.

- Sim. Zoro sempre dorme quando começa a inalar meus feromônios, foi assim dês de criança.

- Eu posso... - O loiro aponta para o sofá a frente do que Enrico estava com Zoro, ele gesticula a cabeça positivamente. Sanji então sentou-se e fica os observando sem saber oquê falar.

- Pensei que você era um dos colegas de trabalho do Zoro, igual ao Tralfagar e o Marco.

- Eu... eu sou o ômega do Zoro.

- Ômega do Zoro!? - Enrico perguntou incrédulo, e logo depois sorriu para Sanji.

- Que bom. E bom saber que o meu menino tenha uma companhia. Como é o seu nome?

- Sanji. E o senhor?

- Eu sou Enrico. Sanji, como conheceu meu filho?

- Meu pai me deu para o Zoro, em troca do silêncio dele, por uma coisa ai que ele tentou fazer. - Enrico, ao ouvir "dado" murchou seu sorriso e desviou o olhar para Zoro. Apertou de leve o punho e suspirou. Depois voltou a olhar para Sanji com um sorriso.

- Mais você gosta do meu filho não é?

- Eu amo o Zoro. Ele é o meu alfa. Eu sou o ômega dele.

Enrico sorriu. Sorriu abertamente ao ouvir as afirmações de Sanji. Ele sabe muito bem oque passa em um casamento forçado. Enquanto os dois conversam e trocam informações um do outro, Zoro acordou com um sorriso tão lindo quanto a lua que brilhava lá fora. Tratou de abraçar sua mãe imediatamente e depositar um beijo em sua bochecha.

Sanji pov.'s

Zoro por fim acordou. Ele se mostra tão dengoso e vulnerável perto de sua mãe. Nunca tinha visto esse lado dele, e muito pior saber que ele tinha esse lado. Pelo oque parece esse trauma dele, o melhor remédio não e se dopar, e sim o carinho de Enrico. Zoro está tão leve, com um sorriso tão puro no rosto, parecendo uma criança apegado a mãe. Ele se vira para mim e sorri, eu sorri de volta. Então Zoro se levanta e vem até mim, depois me leva para sentar ao seu lado. Ele ficou meio de nos dois, pegou em nossas mãos e riu mais ainda.

- Mãe. Esse é o Sanji, meu ômega. Futuramente mãe dos meus filhos, e seus netos.

- Huuum, eu fico muito feliz por você, meu filho. Sanji e um menino muito dócil. Vocês formam um casal muito belo. - Enrico falou amigavelmente.

- Meus dois ômegas. Meus dois amores. - Disse Zoro por alto, Enrico e Sanji se olham rindo e depositam um beijo em cada bochecha dele. Finalmente a paz reinava naquela família. Finalmente Zoro pode ser quem ele é de verdade.







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- Não ache que você ganhou' Roronoa. Sanjí, non é seu. És mon. - Ele rir, e logo em seguida bebe seu vinho vendo as fotos de seu amado sobre a mesa.

- mon Seigneur, seu jatinho já estás pronto pour ton viagem'. - Disse seu mordomo da porta.

- Magnifique!! Estou há um passo de meu amado!! - Ele rir alto enquanto levanta-se de sua poltrona. - Estou chegando mon amour!! Sanjí!!

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