ALEMÃO

capítulo 28

RET

quando amanheceu eu levei a cecília na casa dela e pedi pra ela ainda não falar nada pra Júlia, certeza que ela ia surtar e automaticamente ia me fazer surtar também.

fui pra boca e quando eu cheguei lá já tava geral me esperando.

ret: quero saber que porra aconteceu aqui, como foi que pegaram ele.

Grego: o cabelinho tava no asfalto, saiu cedo disse que ia resolver uns bagulho e não voltou. só saquei que ele não voltou de noite, fiz uma ligação e descobri que a pc enquadrou ele e meteram a porrada nele.

ret: caralho, meteram a porrada nele? — coloco a mão no rosto — é o seguinte, nosso mano tá preso e com certeza tá sendo torturado naquela porra de cadeia, eles vão bater nele até ele me entregar, mas geral aqui sabe que o cabelinho não vai fazer isso, então... eles vão matar ele.

gm: como que nós vai tumultuar lá?

ret: eles pegaram um dos nossos, então vou pegar um dos deles, alguém aqui sabe quem é o dono da operação?

gm: É o Cabral, ele quer a tua cabeça chefe

Ret: ele vai ter a cabeça do meu pau na mulher dele — olho pra geral — falando na mulher dele, quero ela aqui, eu mesmo vou me encarregar de fazer ele nunca mais esquecer de mim

santos: chefe, manda o papo

Ret: tragam um dos deles pra mim, eu vou atrás da mulher desse puto vou fazer com ele oque ele fez com o cabelinho.

—

Cecilia

não sei mais oque fazer, a Júlia tá ligando pro cabelinho sem parar ela já percebeu que alguma coisa tá errada...

Julia: eu vou atrás dele! — deixa o celular no sofá e coloca a mão na cabeça —

Cecília: calma Julia, ele só deve estar ocupado..

Julia: o vitor sempre me atende, ele pode estar no meio de uma invasão, mas ele sempre me atende Cecília!

Cecília:  oh, tenho certeza de que ele está bem

Julia: não... eu sei que ele não está bem.. e se alguma coisa pior esteja aconteceu.. e se o complexo rival pegou ele!

Cecília: calma Ju!

—

tive que dar um calmante pra Júlia, ela tava muito nervosa e não parava de chorar, ela já suspeita de tudo..

eu deixei a Júlia dormindo e fui no hospital pra ver as crianças

aproveitei pra visitar a Maria.

ela continua na mesma, agora tá fazendo um tratamento mais difícil...

vejo ela deitada na cama dormindo, faço carinho no rostinho dela

Cecília: eu queria tanto poder te ajudar Maria... não sei como eu posso fazer isso.. mas eu prometo que não vou deixar nada te acontecer princesa.. — dou um beijo na testa dela e saio —